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Vice da Copa do Brasil em 2000, Edmílson acredita em solidez da equipe de Dorival para conquista do título

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O São Paulo disputa o título da Despensa do Brasil contra o Flamengo, posteriormente 23 anos de uma amarga roteiro para o Cruzeiro, de viradela, por 2 a 1. Capitão do time naquela final, em 2000, o ex-zagueiro Edmílson, em entrevista à CNN, disse que a equipe atual é “muito sólida” e, apesar do elenco não ser o melhor do Brasil, “não perde para os melhores”.

“Eu acho que o São Paulo, se você colocar jogador por jogador, tem um bom elenco. Não é o melhor do Brasil, mas também não perde para os melhores”, afirmou Edmílson.

Para o pentacampeão do mundo, existem atletas no atual elenco do Tricolor Paulista que podem fazer a diferença em qualquer momento das finais, uma vez que é o caso do atacante Lucas Moura.

“Lucas vive um grande momento. Também tem o Luciano, o Calleri… o São Paulo tem um time muito sólido, que vai enfrentar o Flamengo de igual para igual”, destacou o ex-capitão do São Paulo.

Traçando um comparativo entre o time que perdeu para o Cruzeiro em 2000 e o elenco atual, Edmílson salientou que a equipe do São Paulo, daquela quadra, possuía mais experiência do que a comandada por Dorival, atualmente, porém a qualidade técnica do idoso plantel é comparável e semelhante a do time atual.

“Eu acho que nós tínhamos um time um pouco mais experiente do que o atual elenco do São Paulo. Acho que a semelhança é de qualidade. O São Paulo, hoje, tem um time muito poderoso em qualidade técnica, individual também, mas nós tínhamos um time mais rodado, mais experiente”, disse o ex-zagueiro e volante com passagens vitoriosas por Barcelona, Lyon, São Paulo e Seleção Brasileira.

Jogo de detalhes

Para Edmilson, que hoje é presidente do clube Ska Brasil, a final sempre é decidida no pormenor, por isso é necessário 100% de concentração por segmento dos atletas. O ex-jogador destacou que é preciso saber “jogar o jogo de eliminatória” para poder invadir o título.

“Final é jogo de detalhes, ainda mais quando são dois jogos. Eu acho que a gente não fez muito o papel de mansão [em 2000], que o primeiro jogo foi no Morumbi. Empatamos 0 a 0. Mesmo assim, a gente saiu na frente lá, tomamos o empate e a viradela. São 180 minutos pra poder realmente lucrar um título que é super importante, ainda mais agora que tem vaga para Libertadores e premiação subida”, pontuou Edmílson.

“A gente tinha uma perspectiva muito grande [em 2000]. Eu, principalmente, porque era o capitão do time. Poderíamos ter entrado para a história. A nível de erros, é saber jogar o jogo de eliminatória”, complementou o ex-atleta.

O capitão do São Paulo na Despensa do Brasil de 2000 finalizou afirmando que o “fator mansão” no jogo de volta da final só será decisivo se o resultado do primeiro jogo for favorável.

“Evidente que o fator torcida e envolvente ajuda, mas eu acho que hoje em dia é extremamente neutro, se tratando de dois estádios grandes com capacidade enorme de público. Jogar o segundo jogo em mansão só será muito importante se o primeiro jogo for lítico”, concluiu Edmílson.

Em 2000, SPFC perdeu no pormenor

O São Paulo jogava o primeiro confronto em mansão. No Morumbi, o Tricolor empatou por 0 a 0. O portanto capitão Edmilson teve, inclusive, duas chances de marcar, em jogadas aéreas do Tricolor, ainda no primeiro tempo. Na segunda lanço, a globo – que poderia ser a do jogo – caiu nos pés de Sando Hiroshi, que desperdiçou duas oportunidades, no mesmo lance, dentro da grande dimensão. O São Paulo ainda acertou o travessão em uma cabeçada de Marcelinho Paraíba, mas o jogo terminou sem gols.

A decisão, portanto, ficou para o segundo jogo. No Mineirão, lotado, o SPFC abriu o placar com um gol de falta de Marcelinho Paraíba, aos 20 minutos da segunda lanço da partida. Antes disso, o Cruzeiro já havia convencionado a trave de Rogério Ceni. Aos 29 minutos do segundo tempo, o volante Alexandre teve a chance de matar o jogo para o Tricolor Paulista, mas desperdiçou. O Tricolor, portanto, tomou o empate aos 34 minutos, com um gol marcado por Fábio Junior.

Em uma globo mal recuada pelo São Paulo, o zagueiro Rogério Pinho derrubou Geovanni na ingresso da dimensão, para evitar um verosímil gol, e foi expulso. A infração de zero adiantou. Na cobrança da falta, Geovanni acertou o quina esquerdo inferior de Rogério Ceni. O Tricolor ainda tentou reagir e perdeu a chance do empate com Marcelinho Paraíba, de cabeça, na pequena dimensão, mas o goleiro André salvou a Raposa. Assim, o Cruzeiro sagrou-se vencedor da Despensa do Brasil de 2000.


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