Veja os benefícios do ácido retinóico e como usá-lo corretamente

O ácido retinóico é um ativo que tem feito sucesso nas redes sociais Imagem: Dean Drobot | Shutterstock

Vitacid, Vitanol, Tretinoína, ácido retinóico… se você consome teor de venustidade nas mídias sociais, deve ter ouvido falar de alguns desses nomes nos últimos dias. Em última estudo, todos esses termos se referem à mesma coisa: o ácido retinóico, um substância já consagrado quando o tema é skincare, mas que tem ganhado muita popularidade recentemente.

Estamos vivendo uma verdadeira renascença do ácido retinóico, com diversos vídeos no TikTok e Instagram jurando pelo poder do ativo e até comentários sobre a dificuldade de encontrá-lo na farmácia, devido à tamanha procura.

Efeitos do ácido retinóico na pele

Oriente resultado está cada vez mais presente na rotina de cuidados com a pele das pessoas. “O ácido retinóico é uma vitamina A ácida. É o ácido de primeira escolha para o tratamento de peles envelhecidas cronologicamente ou fotoenvelhecidas, sendo considerado o ativo padrão ouro no rejuvenescimento domiciliar”, diz a dermatologista Dra. Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Conforme a dermatologista Dra. Mônica Aribi, sócia efetiva da Sociedade Brasileira de Dermatologia, esse ácido, que pode ser usado em cosméticos de uso domiciliar ou uma vez que peeling em consultório, atua estimulando a renovação celular.

“Por esse efeito de renovação das células da pele, o substância também pode ajudar a ‘expelir’ as células manchadas da superfície do tecido cutâneo e a acne”, acrescenta a médica. Outrossim, a Dra. Claudia Marçal explica que, ao melhorar o turn over celular, faz com que as células cheguem mais jovens, oxigenadas e nutridas à superfície da pele. “Também é um poderoso estimulador da neocolagênese, isto é, favorece a síntese das fibras de colágeno do tipo um e três”, diz a dermatologista.

Diferença entre ácido retinóico e retinol

É importante não confundir o ácido retinóico com outro ativo famoso, o retinol, pois, apesar do nome similar, não são a mesma coisa. “O retinol é um derivado do ácido retinóico. Enquanto o ácido retinóico é um metabólito ativo na pele, o retinol deve ser transformado, pela nossa pele, em ácido retinóico para logo agir. O efeito do ácido retinóico é mais ‘potente’, mais ‘efetivo’ do que do retinol”, explica a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Demais, há outras diferenças importantes entre esses produtos: “os efeitos colaterais, uma vez que vermelhidão e afinamento da pele, são menores com o uso do retinol quando comparado com ácido retinóico. Outrossim, o ácido retinóico deve ser prescrito por dermatologista, enquanto o retinol pode ser comprado em farmácias sem receita médica”, acrescenta.

É importante utilizar o ácido retinóico conforme a orientação do dermatologista Imagem: Prostock-studio | Shutterstock

Cuidados com o uso do ácido retinóico

Apesar dos seus inúmeros benefícios, é importante tomar alguns cuidados antes de entrar de cabeça na renascença deste ativo para não colocar a saúde e venustidade da pele em risco. “O ácido retinóico é extremamente potente, mas é fotossensível, ou seja, pode tornar a pele mais sensível e fomentar manchas quando exposto ao sol. Por isso, só deve ser utilizado no período da noite e sempre associado ao uso quotidiano de fotoprotetor”, alerta a Dra. Mônica Aribi.

Outrossim, o ativo deve ser utilizado de consonância com as orientações do dermatologista. “Se a concentração de ácido retinóico no resultado for muito elevada ou o paciente desmandar da quantidade, o substância pode fomentar uma dermatite irritativa de contato. Outrossim, não deve ser combinado com outros ácidos. Também nunca deve ser usado de maneira contínua, pois, ao deixar a pele mais fina e delicada, pode fazer com que se torne mais sensível aos agressores ambientais”, alerta a Dra. Claudia Marçal.

A dermatologista também alerta que o ácido retinóico é contraindicado em alguns casos. “O ativo não deve ser usado por gestantes, peles hiper-reativas, pacientes oncológicos ou com diabetes descontrolada por conta da cicatrização”, ressalta.

Uma vez que usar o ácido retinóico

Para inaugurar a utilizar o ácido retinóico, além de buscar um profissional, o ideal é inserir o substância na rotina de skincare aos poucos. “No início, o ideal é impor o resultado com ácido retinóico de duas a três vezes por semana, intercalando, nos outros dias, com hidratantes nutritivos formulados com ativos que melhorem a irritabilidade desse ácido”, diz a Dra. Claudia Marçal.

Segundo a Dra. Paola Pomerantzeff, outra dica para melhorar a tolerância ao substância, principalmente para pessoas com peles mais ressecadas ou sensíveis, é impor um hidratante com ceramidas ou ácido hialurônico antes do creme com o ativo, para que atue uma vez que um “escudo físico” para a pele. “Esse hidratante fará com que uma menor quantidade do substância penetre e, portanto, haverá menos efeitos colaterais”, acrescenta a dermatologista.

Uso do ácido retinóico com outros produtos

Apesar de não poder ser utilizado com outros ácidos, nascente resultado pode ser combinado com uma série de outros ingredientes para potencialização dos resultados. “Por exemplo, é verosímil utilizar o ácido retinóico em conjunto com ativos clareadores, uma vez que a hidroquinona e o encetativo arbutin, ou com ingredientes antioxidantes uma vez que OTZ-10, Alistin, Hyaxel”, diz a Dra. Claudia Marçal.

Segundo ela, é importante determinar a urgência da pele. “Tudo depende do que estamos buscando: o tratamento de uma pele envelhecida naturalmente; uma pele fotoenvelhecida com manchas; ou, até mesmo, um quadro de acne microcomedonal inflamatória, em que o ácido retinóico tem um papel fundamental na ruptura desses microcomedões, no processo de limpeza da pele e na retirada das impurezas dos dutos de saída do tecido cutâneo”, completa.

A dermatologista explica em peles de pacientes mais jovens com acne, nascente ativo aparece em veículos mais leves, em concentrações diferenciadas e associado a ativos uma vez que a nicotinamida.

Por Maria Cláudia Amoroso