“Tudo parecia que iria desmoronar”, diz Samantha Kane sobre sua primeira visão do Fortaleza Carbisdale, no topo de um penhasco.
Houve um problema com a infiltração de chuva em partes da lar de campo e alguns quartos estavam em grave estado de conservação.
Quando a advogada nascida em Londres fez sua visitante em 2022, a propriedade nas Highlands, as Terras Altas da Escócia, havia sido colocada à venda pela terceira vez em seis anos.
Custos significativos de manutenção, ou talvez histórias de que o forte era assombrado por uma senhora branca fantasmagórica, pareciam ter assustado alguns potenciais compradores.
Mas a advogada, hoje conhecida uma vez que Lady Samantha Kane, do Fortaleza de Carbisdale, ficou intrigada.
Ela diz: “Ouvi expor que tinha sido vendido, mas depois a venda fracassou e ele voltou ao mercado.
“Achei que deveria pelo menos ir visitar. Portanto peguei um voo de última hora para Inverness e fiz minha primeira viagem para aquele extremo setentrião, nas Highlands.”
Ela acrescentou: “Cheguei ao Fortaleza Carbisdale e foi muito atmosférico. É uma construção magnífica.”
“Quando eles abriram a porta e eu entrei, havia quartos grandiosos, mas infelizmente todos estavam em ruínas. Houve muita ingressão de chuva.
“Mas pensei que alguém deveria salvar aquele prédio icônico e marco para as gerações futuras. Imediatamente fiz uma oferta incondicional e disse: ‘Preciso comprar leste forte’.”
A oferta dela foi aceita.
O interesse de Lady Carbisdale pela propriedade perto de Ardgay, em Sutherland, começou quando ela soube de sua história.
Durante 60 anos, a partir de 1945, o forte foi um hostel para jovens, mas durante a Segunda Guerra Mundial serviu uma vez que santuário para membros da família real norueguesa depois a invasão da Noruega pela Alemanha nazista.
No final da guerra, Carbisdale reconheceu a assinatura de um conciliação que exigia que as tropas russas, que tinham escravizado aldeias norueguesas enquanto lutavam contra soldados alemães, se retirassem pacificamente da Noruega.
E havia a moradora original do forte, Mary Caroline Blair. Lady Carbisdale ficou fascinada pela história dela.
Na Londres vitoriana, Mary Caroline era, na era, esposa do capitão do Tropa. Nascida em Oxford, ela viu-se no meio de um escândalo na subida sociedade.
Ela estava tendo um caso com George Sutherland-Leveson-Gower, um varão casado e terceiro duque de Sutherland.
A família do duque possuía terras enormes nas Highlands e desempenhou um papel nas notórias limpezas de Sutherland, que viram famílias serem transferidas, muitas vezes à força, de suas terras para penetrar caminho para a lavra em larga graduação.
Uma amarga rivalidade familiar ocorreu quando Mary Caroline se tornou a segunda esposa do duque, poucos meses depois a morte da primeira. Na era, o primeiro marido de Mary Caroline já havia morrido por um tiro fortuito.
Os sogros da novidade duquesa ficaram descontentes com a rapidez com que o himeneu aconteceu.
A rainha Vitória, amiga íntima da primeira esposa do duque, estava entre os que apelaram ao duque para que ele esperasse mais, antes de se matrimoniar novamente.
Embora seu título formal fosse Duquesa de Sutherland, Mary Caroline foi apelidada depreciativamente de Duquesa de Blair.
As tensões aumentaram quando o próprio duque morreu e a legado da duquesa foi contestada pelo seu enteado.
Mais tarde, ela foi presa por seis semanas na prisão de Holloway, em Londres, depois ser acusada de destruir documentos relacionados ao testamento.
A disputa acabou sendo resolvida, com a família do duque de Sutherland concordando em edificar uma novidade lar para a duquesa – desde que fosse em um sítio fora dos limites da propriedade da família em Sutherland.
A duquesa escolheu um terreno numa encosta próxima – e visível – da propriedade.
A torre do relógio foi construída com unicamente três faces, com o lado voltado para Sutherland Estate em branco porque a duquesa não queria dar atenção aos seus ex-sogros.
Os detalhes arquitetônicos fariam com que Carbisdale ficasse divulgado uma vez que o Fortaleza do Despeito.
Lady Carbisdale diz: “Ela foi uma mulher que construiu um forte na era vitoriana, uma era em que as mulheres não tinham muitos direitos.
“Isso me tocou porque em minha vida enfrentei discriminação e isso me levou a dar o meu melhor para ter sucesso – para provar ao mundo que ninguém pode me derrubar.”
No ano desde a sua compra, grandes reformas começaram no forte e Lady Carbisdale tem planos adicionais.
A propriedade é a residência privada dela, mas propõe penetrar partes uma vez que um museu que conte a história do forte e da região. Ela ainda espera utilizar outras áreas para “turismo de qualidade”.
Lady Carbisdale também planeja edificar uma destilaria e 12 hospedagens de ecoturismo alimentadas por sistemas de pujança renovável. Os projetos apoiariam empregos locais.
Outras ideias de Lady Carbisdale incluem invitar a família real da Noruega para ver onde os avós deles foram mantidos em segurança em tempos de guerra.
E o fantasma do forte?
“Pessoalmente, acho que é a Duquesa Blair”, diz Lady Carbisdale, sugerindo que sons inexplicáveis em partes não urbanizadas da propriedade podem ser causados pelo morador fantasma.
