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Veja como cuidar da pele dos 30 aos 60 anos

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Com cuidados apropriados, é provável permanecer feliz com a própria figura em cada lanço da vida

Cuidados precoces com sustento, hidratação e proteção solar ajudam a minorar as mudanças naturais na pele acarretadas pelo envelhecimento Cuidados precoces com alimentação, hidratação e proteção solar ajudam a atenuar as mudanças naturais na pele acarretadas pelo envelhecimento Imagem: Roman Samborskyi | Shutterstock

De repente, umas manchinhas, uma traço fina e a pele já não está mais tão durinha quanto antigamente. Se tudo der notório, isso acontecerá e não é necessário temer as mudanças que ocorrem na figura com o envelhecimento.

“Mas é importante saber que todas essas modificações podem ser atenuadas se o paciente se cuidar desde cedo. Logo, a sustento, os hábitos de vida, a atenção que ele dá à hidratação e à proteção solar, tudo isso tem um peso para envelhecer de forma saudável”, explica a dermatologista Dra. Mônica Aribi, sócia efetiva da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Aquém, a médica explica o que acontece em cada dezena, dos 30 aos 60 anos, e cuidar da pele nesses períodos. Confira!

30 anos

Na terceira dezena de vida, é importante estrear a cuidar da pele para manter sua hidratação e combater a acne residual. “O que muda é principalmente a forma uma vez que as glândulas sudoríparas e mesmo as sebáceas formam o véu hidrolipídico que a recobre”, explica a médica.

Segundo ela, nesta temporada da vida, com a estabilização da secção hormonal, a produção sebácea e aquosa passa a ser menor. Por isso, é fundamental o uso de um hidratante ao menos. “Isso ameniza a acne, que pode diminuir em intensidade ou até desvanecer em alguns casos. Nos indivíduos em que isso não ocorre, o quadro já passa a se invocar ‘acne da mulher adulta’ e poderá ser necessária a mediação de um endocrinologista”, acrescenta.

A Dra. Mônica Aribi sugere fazer limpeza de pele a cada 3 meses, no mínimo. “Também indico Hydrafacial, uma tecnologia usada para tirar todas as impurezas e aumentar a hidratação, também de 3 em 3 meses, no mínimo, e até o uso de alguns lasers uma vez que Gênesis, que fecha os poros, e luz intensa pulsada, que desinflama a pele”, afirma.

Com a redução do colágeno aos 40 anos, outros cuidados com a pele devem ser adotados Imagem: fizkes | Shutterstock

40 anos

Aos 40 anos, a questão é a produção de colágeno. “Ela fica muito prejudicada e começamos a perceber sinais de flacidez de pele, principalmente na região das pálpebras”, comenta a Dra. Mônica Aribi. “Também nessa tira etária, já vemos sinais de manchas ou até formação de melasma, provenientes de uma falta de proteção solar nas faixas etárias anteriores”, acrescenta.

O uso exclusivamente do hidratante já não é suficiente nessa tira etária, e a médica diz ser necessária a emprego de cremes ou loções à base de vitaminas e substâncias formadoras de colágeno, tais uma vez que a vitamina C, ácido ferúlico etc.

“No caso das manchas, devemos usar procedimentos à base de laser Q-Switched (que elimina as manchas, mas também ajuda a formar colágeno). Podemos também realizar toxina botulínica para não deixar que as rugas de frase frisem a pele. Isso é, usar profilaticamente, de 6 em 6 meses”, explica.

Outrossim, segundo ela, o uso do ácido hialurônico também pode ajudar. “E em alguns casos, já começamos a fazer preenchimento com ácido hialurônico, pois, apesar de persistir pouco, os trabalhos mostram que seu uso pode impedir a piora da ruga. Isso porque existe uma pequena formação de fibrose ao volta dele”, explica a dermatologista.

Aos 50 anos, a produção de colágeno diminui, a estrutura facial cede e surgem papada e bolsas palpebrais, além de manchas solares Imagem: Ground Picture | Shutterstock

50 anos

Segundo a dermatologista, nessa temporada da vida, a produção de colágeno diminui e a transição entre a face e o pescoço já não fica nítida, com uma queda na estrutura da face. “Começa a surgir uma ligeiro papada e bolsas palpebrais. Algumas pessoas começam a ter mais manchas, mas do tipo melanose solar, fruto do sol que tomaram anteriormente (até na puerícia)”, explica.

Nesse quadro, a médica recomenda o tratamento domiciliar com ácidos, uma vez que o glicólico, e em menor vezes o retinoico, à noite. “Pela manhã, o uso de hidratantes mais densos para melhor a cobertura e umectação da pele“, indica.

Quanto aos procedimentos, segundo a médica, é provável realizar sessões de ultrassom micro e macrofocado (Ultracell Q+ por exemplo) de duas a três vezes ao ano. “Também podemos fazer a emprego de substâncias produtoras de colágeno, chamadas bioestimuladores de colágeno (hidroxiapatita de cálcio, ácido poli-L-láctico)”, explica.

Outrossim, para melhorar a sustentação da pele, outras técnicas podem ser utilizadas. “Em alguns casos, é muito interessante a colocação de fios de sustentação que, além de tracionarem a pele e levantá-la, fazem formação de colágeno por meio do material pelos quais esses fios são constituídos. Em universal, duram de 6 meses a 1 ano”, recomenda a Dra. Mônica Aribi.

A flacidez e as rugas aumentam aos 60 anos, exigindo outros procedimentos na pele Imagem: Vadym Pastukh | Shutterstock

60 anos

Aos 60 anos, a pele requer uma combinação de tratamentos: a produção de colágeno já chega a quase zero, com piora da flacidez e formação de rugas estáticas, segundo a médica. Ainda, a barreira da pele também fica comprometida, por conta da dificuldade originário em formá-la, o que prejudica sua hidratação.

“Nesse período, o dermatologista pode usar uma combinação de todos os procedimentos usados nas fases anteriores, além de usar lasers mais efetivos (fortes) para rejuvenescimento. Esses lasers trabalham em picossegundos ou em nano modificado, podendo se assimilar a um resultado de laser de CO₂ melhorado”, explica.

Conforme a médica, também é provável usar radiofrequência fracionada (Morpheus), que proporciona resultados ótimos e duradouros. “No pós-procedimento dessas tecnologias, a pele pode permanecer vermelha, o que pode ser amenizado com o uso de máscaras calmantes, que ajudarão a hidratar a pele”, finaliza a Dra. Mônica Aribi.

Por Maria Claudia Amoroso



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