Bastaram somente seis meses de trabalho para que o técnico Marcelo Bielsa ajudasse o Uruguai a quebrar dois tabus históricos.
Nesta quinta-feira (16), a equipe comandada por “El Loco” venceu a Argentina por 2 a 0 em La Bombonera, pela quinta rodada das Eliminatórias. Além de ter registrado a primeira vitória porquê visitante contra a Albiceleste na história do classificatório sul-americano, o Uruguai não vencia o rival em território prateado havia 36 anos.
O último triunfo “nas margens de lá” do Rio da Prata tinha sucedido na semifinal da Despensa América de 1987, quando a Celestino bateu a Argentina por 1 a 0, no Monumental de Nuñez, gol de Antonio Alzamendi — os uruguaios seriam os campeões do torneio.
“Uruguai vence o vencedor mundial”, titulou o quotidiano El Día naquele 10 de julho de 1987. Um triunfo que, assim porquê o desta quinta, derrubou os vigentes campeões do mundo.
O resultado histórico na Bombonera se junta à vitória de 2 a 0 sobre o Brasil de Fernando Diniz, em outubro, que findou um jejum de 22 anos sem que a Celestino pudesse vencer a Seleção Brasileira por qualquer competição.
“[Bielsa] Nos fez perceber que podíamos jogar de igual para igual”, afirmou o zagueiro e capitão José María Giménez.
🐆 𝐂𝐨𝐫𝐫𝐞 𝐥𝐚 𝐩𝐚𝐧𝐭𝐞𝐫𝐚…
Nico De La Cruz lo habilitó, Darwin aceleró, hizo la pausa y silenció el Estadio. #ElEquipoQueNosUne pic.twitter.com/8lD1jdBrl1
— Selección Uruguaya (@Uruguay) November 17, 2023
Depois de uma Despensa do Mundo decepcionante no Espiolhar sob o comando de Diego Alonso, com eliminação ainda na temporada de grupos, os uruguaios se animam com o início de trabalho de Bielsa, que coloca o Uruguai na segunda colocação das Eliminatórias. O técnico, porém, trata de minimizar a euforia.
“O próximo jogo sempre vai apagando os efeitos do anterior. Renova-se a exigência e a demanda por triunfos. É preciso respeitar os tempos e ir somando atuações que consolidem um estilo”, disse o treinador prateado.
Na próxima terça-feira, o Uruguai recebe a Bolívia, em Montevidéu, pela sexta rodada das Eliminatórias. Se vencer os bolivianos e a Argentina não conseguir uma vitória contra o Brasil, no Maracanã, a Celestino pode assumir a liderança.
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