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The Last of Us: jogo vira atração no Halloween de Orlando – 13/09/2023 – Turismo

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O Dia das Bruxas em si é só em 31 de outubro. Mas os americanos são tão aficionados pela data que, no país, as celebrações se iniciam muito antes. Em Orlando, o clima macabro começou no início deste mês, com a lhaneza do Halloween Horror Nights, as “noites do terror” do Universal Studios, um dos parques do resort da Universal na Flórida. O lugar aproveita sua pegada cinematográfica para trazer à vida real os grandes sucessos das telas.

A principal novidade deste ano, o 32º do evento, é a mansão de “The Last Of Us”, o jogo de PlayStation que recentemente ganhou uma série na HBO e fala de um mundo tomado por uma praga que veio dos fungos.

A reportagem da Folha fez um tour pela atração antes da lhaneza solene, na companhia de Neil Druckmann, pai do jogo, e de Mike Aiello, diretor criativo do evento. Ambos começaram a trabalhar no projeto há murado de dois anos, quando o primeiro visitou o parque e pensou que seria uma boa ter uma mansão baseada no jogo. Ele jogou a teoria no Twitter e, logo em seguida, recebeu uma mensagem de Aiello: “vamos nessa!”

O projecto, segundo eles, não era gerar uma experiência exatamente assustadora, mas envolver os visitantes em uma jornada com Joel e Ellie, os protagonistas da história. Essa façanha começa por uma importante cena de ação da dupla: uma emboscada que os leva a desancar o carruagem numa loja de conveniência.

Galgar os escombros do acidente, com a música do jogo ao fundo e Joel indicando o caminho, já ambienta os visitantes no clima de suspense.

Na sala seguinte, se debate sobre uma maca um corpo infectado pelo fungo zumbi que move a trama. Sons de estaladores (uma vez que são chamadas as pessoas em contágio) são ouvidos e, logo, eles começam a proceder sobre os visitantes, elevando a tensão e apertando o passo da galera.

Entre personagens horrendos, jatos de ar comprimido que vêm do zero e gotículas que simulam os esporos infectantes, os visitantes são obrigados a se embrenhar por labirintos que simulam a sujeira dos que aparecem no jogo —passando pelas casas abandonadas, esquinas e subúrbios sitiados de Pittsburgh.

“Ao fazer o jogo, sempre dizíamos que metade da experiência viria da audição, porque a tensão das cenas vem da antecipação do temor. E a melhor maneira de gerar essa antecipação é ter o som da prenúncio antes mesmo de ela nascer”, diz Druckmann, completando que todos os áudios da mansão foram extraídos diretamente do jogo, assim uma vez que as falas de Joel e Ellie, gravadas pelos dubladores originais dos personagens.

“Talvez mais importante que a autenticidade visual tenha sido a autenticidade dos sons, porque eles garantem uma verdadeira submersão no envolvente, da mesma forma que a música, que cria uma resposta emocional no público”, diz o pai da franquia.

Mantendo fidelidade à atmosfera sombria e triste do jogo, um dos pontos altos da mansão de “The Last of Us” não é terrificante, mas emocionante: é quando os visitantes dão de faceta com Ellie, que preocupada em proteger o grupo, indica um caminho seguro rumo à saída. É a primeira vez que os fãs da série veem a personagem em músculos e osso —e é quase impossível não parar para prestar atenção aos olhos assustados da jovem.

“Tentamos recriar a experiência do jogo, com uma narrativa enxurro de altos e baixos, uma vez que qualquer bom filme ou série de TV”, diz Aiello, que menciona ainda os jogos de espelhos espalhados pela mansão, que criam ilusões de ótica ao mesmo tempo que escondem personagens, uma vez que os temidos trôpegos que aparecem mais para o termo do trajectória.

“Em um momento você está fugindo dos infectados e cai numa sala escura. Pensa ‘será que estou seguro agora?’, e logo se assusta de novo, para em seguida ver Joel e Ellie interagindo entre si. E no final, todo esse conjunto de emoções faz você sentir que sobreviveu àquela jornada, em vez de exclusivamente ter pretérito por dez sustos muito legais.”

Mas nem todas as dez casas mal-assombradas do Halloween Horror Nights valem a fileira, que pode chegar a quase duas horas de espera, enquanto os percursos não duram mais do que alguns minutos.

Por isso, é importante se programar para saber as melhores atrações —que, no universal, são as que reproduzem cenas que fazem segmento do nosso imaginário. É o caso do portal para o mundo prepóstero da mansão de “Stranger Things”, que leva os visitantes a galgar uma cena em que a personagem Eleven levita a forma humana do vilão Vecna, e a mansão de “O Exorcista”, que tem um trajectória tão extenso quanto perturbador.

Entre as casas que poderíamos invocar de originais —isto é, desenvolvidas do zero pelo time da Universal— há opções que surpreendem pela qualidade visual. É o caso da Universal Monsters: Unmasked, que reproduz catacumbas com mostros uma vez que Dr. Jekyll e Mr. Hyde, o Fantasma da Ópera, o Corcunda de Notre Dame e o Varão Invisível. Ou da Yeti: Campground Kills, na qual abomináveis homens das neves perseguem visitantes pela floresta. Ou ainda o circo de horrores de Dr. Oddfellow, rabino de cerimônia do evento.

O Halloween da Universal exige um ingresso específico além do ingresso diurno do parque (que custa a partir de R$ 536 por dia). É verosímil comprar exclusivamente uma noite (US$ 80 ou R$ 393) ou combos de 18 noites ou mais (a partir de US$ 180 ou R$ 885). Há também um passe que permite furar as filas por mais US$ 120 (murado de R$ 590).

Quem é fã de Halloween pode investir no R.I.P. Tour, em que um guia leva um grupo a cada uma das casas, também sem fileira (murado de R$ 1.622, comprado à segmento), e no Unmasking the Horror, um tour diurno que mostra os bastidores das casas (murado de R$ 590, além do ingresso).

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