A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Médio de trinchar 0,5% na taxa básica de juros, reduzindo a Selic para 12,25% ao ano, afeta positivamente os empreendedores de pequenos negócios e acompanha o recuo da inflação, coligado à melhora do mercado de trabalho e às políticas de mitigação do risco fiscal, chegando ao termo de ano com um envolvente de negócios mais favorável do que em janeiro. Essa é a terceira queda seguida de 2023.
Mesmo ainda não sendo o cenário de juros ideal, o presidente do Sebrae, Décio Lima, comemorou a subtracção da Selic.
A economia dá fortes sinais de firmeza e de propagação. A projeção do Resultado Interno Bruto (PIB) para 2023 já triplicou em relação ao início do ano. Outrossim, todos os meses temos um recorde de geração de postos de trabalho. Agora precisamos continuar otimistas monitorando para que os juros acompanhem oriente movimento.
Décio Lima, presidente do Sebrae Vernáculo.
“Por serem responsáveis pela maioria dos empregos gerados no país, as micro e pequenas empresas (MPE) precisam ter assegurado o entrada a taxas de juros mais favoráveis e que não representem um risco horizonte à saúde financeira do negócio. No aglomerado do ano, os pequenos negócios foram responsáveis pela geração de 1,1 milhão de carteiras assinadas”, completa o presidente do Sebrae.
A redução da taxa básica de juros e a recuperação da economia acompanham os dados que mostram o aumento o otimismo dos empresários. No terceiro semestre, o Índice de Crédito das Micros e Pequenas Empresas (IC-MPE) foi 3,5 pontos superior à média dos três meses anteriores. Outrossim, pela primeira vez em 2023, o resultado foi positivo nos três setores de atividades: Serviços, Negócio e Indústria da Transformação. A Sondagem dos Pequenos Negócios é uma pesquisa conduzida pelo Sebrae em parceria com a Instauração Getulio Vargas (FGV).