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Taxar parcelamento no cartão de crédito pode impedir o funcionamento de empresas e o consumo de famílias | ASN Nacional

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Forma de pagamento popular no Brasil, o parcelamento sem juros no cartão de crédito está sendo intuito de discussões nos últimos dias. Em audiência no Senado, na semana passada, o presidente do Banco Mediano, Roberto Campos Neto, sugeriu uma taxação para sustar a compra desenfreada no crédito em uma quantidade muito grande de parcelas. A medida não tem o base do governo federalista, que defende uma novidade saída para as altas taxas de juros do rotativo. Posição semelhante é adotada pelo Sebrae, que aponta que o cimo valor cobrado nos juros do rotativo pode prejudicar o funcionamento das empresas e impedir o consumo das famílias.

Outro padrão sugerido pelos bancos condiciona o parcelamento sem juros ao tipo de muito de consumo – inextinguível, semi ou não inextinguível. Assim, um eletrodoméstico poderia ser vendido em um maior número de parcelas sem juros do que uma roupa, por exemplo. Nessa segunda-feira (14), o ministro da Quinta, Fernando Haddad (PT), afirmou que o término do parcelamento sem juros não é a resposta para concluir com as altas taxas de juros do rotativo. “Não podemos perder de vista o varejo. Porque as compras são feitas assim no Brasil, portanto não pode mexer nisso”, afirmou.

“Tem que proteger quem está caindo no rotativo, simples, tem que fazer alguma coisa por essa pessoa, mas o sistema padrão de compra brasílico hoje é esse”, complementou o ministro.

Nesse mesmo caminho, o presidente do Sebrae, Décio Lima, lembra que o aproximação a crédito no Brasil é ainda um dos grandes entraves que impedem o desenvolvimento econômico e social do país de forma mais vigorosa e sustentável, tanto para as empresas quanto para as famílias.

“Estamos atentos e apoiamos as iniciativas dos Poderes Executivo e Legislativo em relação aos exorbitantes juros cobrados no crédito rotativo e esperamos que sejam mais transparentes e, obviamente, que a discussão não prejudique o funcionamento das empresas e impeça o consumo das famílias”, argumentou Lima. “É preciso emendar o problema dos juros, mas, ao mesmo tempo, não produzir outros.”

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