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South African Airways: como é o voo que sai de SP – 29/11/2023 – Turismo

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Depois de um hiato causado pela pandemia, brasileiros agora contam com sete voos semanais para a África do Sul, todos partindo do Aeroporto de Guarulhos.

Essa retomada é recente. A Latam reabriu a rota em setembro, ligando São Paulo a Joanesburgo às terças, sextas e aos domingos. E desde o último dia 31, a South African Airways somou outros quatro, dois deles conectando a cidade paulista a Joanesburgo (às segundas e quintas) e outros dois do qual sorte é a Cidade do Cabo (às terças e aos sábados), trecho inédito.

Entre integrantes do setor hoteleiro sul-africano, a retomada dos voos diretos conectando os dois países membros dos Brics era vista com alguma empolgação. A África do Sul, que vinha recebendo turistas do mundo inteiro na morada dos 10 milhões por ano no período pré-Covid, recebeu 5,7 milhões em 2022. Mas só no mês pretérito, o número de chegadas de brasileiros no país mais do que dobrou em relação ao período anterior.

A reportagem acompanhou o voo principiante da South African Airways, entre São Paulo e Cidade do Cabo, em 31 de outubro. O avião, um A330-300, foi recebido em Guarulhos com sarau e cantoria por um comitê formado por integrantes do consulado do país africano, numa cerimônia que contou com namoro de filete. Uma vez embarcado, houve um tardança de tapume de duas horas por culpa de papelada referente ao projecto de voo, mas a viagem em si foi até que curta —foram tapume de 7h30 de voo.

O assento era na classe econômica –a reclinação e o espaço entre as poltronas parecia ser o padrão entre companhias aéreas do porte. Na classe executiva foi verosímil notar que os assentos reclinavam 180%, embora não fossem tão privativos quanto na espaço executiva de uma companhia porquê a United Airlines, por exemplo, mais isolados um do outro.

No serviço de bordo havia uma oferta generosa de doses de Amarula e de vinho sul-africano a todos os passageiros, e até mesmo quem se sentava na classe econômica recebia kit das chamadas amenities com escova e pasta de dente –uma raridade hoje em dia. Outro ponto basta: a comida era muito servida, contando com opção de músculos, frango ou vegetariana, sempre acompanhada de arroz, pão e salada; moca da manhã também farto, com ares britânicos (tomate, linguiça, batata).

As opções de entretenimento, mas, deixavam um pouco a desejar –com menos de quatro dezenas de títulos, a seleção de filmes era um tanto mirrada e um pouco velha demais. Opções de seriados também pouco atraentes: havia um punhado de episódios cá e ali de temporadas esparsas de “Friends” ou “Two and a Half Men” e não muito mais do que isso. Também fez falta o planta do voo, que não estava operando nem na ida nem na volta, via Joanesburgo.

Na companhia, a passagem de ida e volta entre Guarulhos e a Cidade do Cabo na classe econômica sai a partir de US$ 634,00 (tapume de R$ 3.091).

A perna brasileira é a primeira extensão da South African fora do seu continente de origem. Em março de 2020, ainda no ínicio da pandemia, a empresa suspendeu todas as suas operações. A companhia aérea, que já enfrentava problemas financeiros, mergulhou portanto em uma possante crise, que só começou a ser superada em junho de 2021, quando o governo sul-africano decidiu terebrar mão de 51% da empresa para um consórcio privado.


Documentos necessários para visitar a África do Sul

Brasileiros não precisam de visto para entrar no país, mas devem apresentar, além do passaporte, uma versão impressa do comprovante de vacinação contra febre amarela, de preferência em inglês. Ele pode ser obtido no portal Conecte SUS.

O jornalista viajou a invitação da South African Airways

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