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“Setor do comércio é fundamental para o desenvolvimento do país”, defende Décio Lima | ASN Nacional

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O Sebrae está ao lado dos pequenos negócios, sendo o setor do negócio protagonista no desenvolvimento do país. O presidente da instituição, Décio Lima, reforçou o interesse em fortalecer as micro e pequenas empresas na preâmbulo do VI Fórum Pátrio do Negócio (FNC), realizado em Brasília nessa terça-feira (24). O evento debate os desafios do varejo, as reformas tributária e administrativa, a expansão do crédito e as transformações dos setores de negócio e serviços.

O setor de negócio, juntamente com o de serviços, é fundamental para o desenvolvimento do país. O Sebrae tem orgulho desta parceria. Cá estão os fortes, os que nunca desistiram, a face da superação. São os 94% dos pequenos negócios que fomentam a economia e que geram mais da metade dos empregos do país.

Décio Lima, presidente do Sebrae Pátrio.

O presidente do Sebrae lembrou o momento de otimismo da economia brasileira, com a previsão positiva do Resultado Interno Bruto (PIB), redução da inflação e a geração de 1,4 milhão de novos empregos. “Oriente é um momento sem igual na história. A garantia do governo de segurança em relação à inflação permite superarmos as dificuldades que tivemos nos negócios. A reforma tributária será uma verdadeira revolução para renovar os processos econômicos do nosso país, potencializando a geração de serviço e renda para o povo brasílio”, afirmou.

Crédito: Erivelton Viana.

Durante o Fórum, o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Negócio e Serviços, Geraldo Alckmin, foi agraciado com o Prêmio Préstimo Lojista, que reconhece as personalidades de destaque no desenvolvimento do setor de negócio e serviços. Em seu exposição, Alckmin elencou os esforços do governo para promover a retomada da economia: “Vivemos em um mundo que necessita permanentemente de reformas estruturantes. Os juros devem seguir no ritmo de queda e precisamos de desenvolvimento inclusivo”, apontou o vice-presidente. Ele ainda acrescentou: “O Desenrola Brasil tem sido importante neste caminho. 70 milhões de pessoas vão voltar ao consumo”.

Dados da Confederação Pátrio de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que o setor de Negócio e Serviços responde por 73% do PIB brasílio, o equivalente a R$ 4,137 trilhões. Devido a essa representatividade, o presidente da entidade, José Costa da Silva, indicou futuras mudanças: “O setor merece atenção peculiar de todos que desejam gerar serviço e renda no país. Estamos atuantes para evitar qualquer retrocesso, a exemplo do incidente do cartão de crédito. Precisamos edificar uma visão de longo prazo tendo a inovação uma vez que motor de desenvolvimento”.

Ensino empreendedora em debate

O papel das MPE na economia foi abordado por Márcio França, ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, no quadro “Os desafios das MPE”. Ele defendeu a oferta de ensino empreendedora, despertando a vocação para o empreendedorismo “O duelo do horizonte é o serviço. Precisamos ajudar os microempreendedores individuais a se desenvolver e percorrer risco justo, porque nós, do Governo, dependemos do sucesso das micro e pequenas empresas para gerar mais renda”, ponderou o ministro.

A atenção de parceiros internacionais para os negócios no Brasil foi comentada pelo deputado federalista Helder Salomão (PT-ES): “Esse cenário se deve ao trabalho do governo, que está superando as expectativas e os desafios colocados na economia”. Apesar dos avanços, Salomão destacou: “Vamos ampliar a participação das MPEs com a melhoria do envolvente de negócios e segurança para quem quer empreender”.

Sobre a Reforma Tributária, o gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Carlito Merss, detalhou o dispêndio do excesso de legislação tributária e fiscal para os donos de MPE e elogiou: “Os relatores nas duas Casas estão conseguindo alguma coisa inédito, integrar cinco impostos num só, simplificando a gestão dos negócios”. Segundo Merss, a reforma estabelece, entre entes federativos, que quem faz circundar a mercadoria é quem a compra, ou seja, o consumidor. Ele criticou a proposta de cashback prevista no texto em tramitação. “O que é o cashback, senão a reembolso do imposto de renda? Logo, por que o pobre, que gasta todo o numerário na cesta básica, não vai ter recta?”.

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