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Serra da Bocaina: o que fazer e onde se hospedar – 16/08/2023 – Turismo

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Das praias aos picos de mais de 2.000 metros de altitude, a porção de mata atlântica que cobre a costa da região de Paraty e sobe pelas encostas íngremes da Serra da Bocaina faz secção dos 15% remanescentes do bioma que existia em todo o Brasil ao volta do ano de 1500.

É provável que a dificuldade de aproximação à espaço que envolve o lugar tenha sido justamente a chave para a região se tornar o maior conjunto preservado desse tipo de vegetação no país e que hoje leva o título de Patrimônio Mundial da Unesco.

O território abriga duas terras indígenas, dois territórios quilombolas e 28 comunidades caiçaras que procuram viver da pesca artesanal e do manejo sustentável. Essas comunidades tradicionais mantêm os modos de vida de seus maiores, preservando a maior secção de suas relações culturais, uma vez que ritos, festividades e religiosidade.

A Serra da Bocaina, na lema entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, é dividida em duas áreas: a secção subida, com grandes cadeias montanhosas, e a secção baixa, litorânea. Com aproximadamente 180 quilômetros de extensão totalidade, engloba o parque vernáculo de mesmo nome —governado hoje pelo ICMBio, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade— e cidades uma vez que as fluminenses Paraty e e Baía dos Reis e as paulistas Cunha e São José do Barroca.

Na secção subida, essa última cidade é a principal ingresso, com infraestrutura de pousadas e restaurantes. Se a teoria do turista for visitar a região em par, a pousada Magia da Bocaina, por exemplo, conta com três chalés e fica próxima ao meio, embora no meio de uma suplente procedente pessoal. A diária custa em torno de R$ 650, mas varia de combinação com as temporadas. Estão incluídos o moca da manhã, com pães, queijos e geleias feitos no sítio, além das refeições oferecidas de forma artesanal por um um bistrô.


Quedas d’chuva de até 80 metros de fundura, mirantes com vistas panorâmicas de tirar o fôlego, antigas fazendas de moca com arquitetura tradicional e muita história fazem secção dos atrativos da espaço.

Dentre eles estão a catarata de Santo Izidro e a dos Veados, a Quinta Pau D’Alho, o Pico do Tira Chapéu e a Suplente Originário da Pedra Redonda —esta última abriga um velho mosteiro budista com instalações rústicas a quase 1.800 metros de altitude e uma vista privilegiada.

De lá é provável ver a Serra da Mantiqueira e o Vale do Paraíba, com destaque para o Maciço de Itatiaia e o Pico das Agulhas Negras. O aproximação à sede somente pode ser feito por marcha, a cavalo ou em veículos traçados.

A estrada que liga a secção baixa da serra, que vai do Vale do Paraíba ao litoral fluminense, termina no trecho Paraty-Cunha na rota do ouro, que pode ser feita em até três dias caminhando. Iniciada pelos indígenas guaianás e depois ocasião por pessoas escravizadas no período colonial, a estrada ganhou relevância por razão do minério que a diadema portuguesa trazia desde Minas Gerais em direção ao porto de Paraty,.

Ainda pelo caminho e quase chegando ao litoral, é provável fazer uma paragem na Quinta Bananal para uma experiência que une trilhas pela mata atlântica, exposições feitas em parceria com a Mansão da Cultura de Paraty no casarão e um restaurante onde os pratos são releituras da culinária caiçara, com ingredientes cultivados na quintal da quinta.

Já a 40 minutos do porto principal de Paraty há um fenômeno geográfico único no Brasil. É o Saco do Mamanguá, estabilidade perfeito entre a chuva e a terreno. O chamado fiorde tropical tem mais de oito quilômetros de extensão e dois quilômetros de largura —é o único estuário da chamada Costa Virente do estado do Rio de Janeiro.

Dois paredões de mata atlântica e o mar protegido em um formato peculiar —com exclusivamente uma ingresso estreita ligada ao oceano— criam uma sensação de isolamento naquele quina remoto, que só tem aproximação por paquete. Atualmente, a região é uma espaço de proteção ambiental.

Conforme o paquete começa a velejar pelo meato entre a imensidão de montanhas cobertas por vegetação, já se sente o clima de tranquilidade e de silêncio das comunidades caiçaras locais. Isso porque as pequenos embarcações de pesca, normalmente confeccionadas pelos próprios pescadores, navegam por ali em procura de um lugar para esticar suas redes ao longo do meato que possui, no totalidade, 33 praias.

Entre as poucas opções de hospedagem está o Mamanguá Repercussão Lodge, com 12 quartos, sinal de internet e ar condicionado a uma diária de mais ou menos R$ 1.600 para o par, com moca da manhã e jantar incluídos, todos servidos num grande gramado que termina nas areias da Praia Grande.

Foi ali que Isaías, morador da região há 40 anos, atracou seu paquete de pesca no termo do dia e deixou o que seria o jantar: pescas de tainha assadas na bananeira, que viraram também uma moqueca. Tudo muito fresco e muito típico da região.

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