A partir desta terça-feira (12), estão abertas as inscrições para a última lanço da jornada Catalisa ICT, programa do Sebrae que destinará R$ 16,3 milhões para projetos de inovação em todo o país. O lançamento do edital ocorreu nesta terça-feira (12), com a participação do presidente do Sebrae, Décio Lima, e da ministra da Ciência e Tecnologia, Luciana Santos, na sede do Sebrae, em Brasília. Por nove meses, até dois pesquisadores empreendedores receberão uma bolsa no valor de R$ 6,5 milénio por mês, além de capacitação, mentorias e participarão em eventos de conexões. As propostas devem ser submetidas até 31 de janeiro de 2024.
A ação é promovida pelo Sebrae em parceria com diversas entidades do ecossistema pátrio de inovação, com o objetivo de objetivo de estugar negócios inovadores de base tecnológica, além de promover a aproximação entre universidades e mercado.
O presidente do Sebrae, Décio Lima, ressaltou que a pesquisa voltou a ser prioridade nas políticas públicas, ajudando o prolongamento do país. “Depois anos de golpe nos investimentos em pesquisa, o país anuncia investimentos que darão resultados significativos para a população. O Sebrae e o Ministério da Ciência e Tecnologia vão ajudar a pesquisa brasileira. Não há porquê inovar sem cuidar da vida e do meio envolvente ao qual pertencemos, por isso precisamos sempre alinhar a pesquisa às áreas de sustentabilidade, inovação, com isso teremos resultados significativos na subtracção das desigualdades. Ao lançarmos o edital, estamos sendo parceiros indutores de desenvolvimento”, disse.
Precisamos casar valor com a neoindustrialização para gerar ocupação, promover a inclusão e ser um país mais justo para o povo brasiliano.
Décio Lima, presidente do Sebrae Vernáculo.
Durante o evento, Décio Lima ressaltou ainda que, em conjunto com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), murado de R$ 160 milhões serão disponibilizados para um fundo garantidor que permitirá aproximação a crédito para os pequenos negócios do setor. Já a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, anunciou, para março de 2024, o lançamento de um novo ciclo da jornada Catalisa ICT, que deve ser iniciado com o investimentos do Fundo Vernáculo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). No totalidade, murado de 4 milénio pesquisas poderão participar. O objetivo é que no término da jornada sejam criadas mais 600 novas empresa de base tecnológica (deep techs) em todo o país.
A nossa produção ainda não se realiza em produtos e serviços. Estamos em 49º lugar de inovação. Por isso, temos que persistir nesse esforço e fazer essa intercessão. É preciso que a universidade se comunique com as empresas e o Catalisa ICT é uma dessas ferramentas. O Brasil possui a produção, mas precisa progredir nessa conexão para enfrentarmos problemas porquê a desigualdade e a penúria.Luciana Santos, ministra da Ciência e Tecnologia.
Suporte
A deep tech Orby.co já passou pelo Catalisa ICT e pretende participar desse edital lançado hoje. A empresa desenvolve um sistema pioneiro para fazer controle motor e modulação de dor em pessoas que perderam o movimento por funções neuromotoras, porquê é o caso do Parkinson, da lesão medular, entre tantas. Aliás, a startup atua na restauração auditiva com o auxílio de perceptibilidade sintético. A neurocientista, engenheira biomédica e CEO da Orby.co, Duda Franklin, conta a valimento da jornada para o empreendimento.
“O Sebrae é a porta de ingressão para essas empresas, principalmente as startups de base tecnológica. Eles nos ajudam com conhecimento, com conexões, a nos estruturarmos e a nos posicionarmos melhor no mercado”, lembrou. “Só assim a gente consegue colocar o Brasil no planta das grandes indústrias de tecnologia do mundo”, completou.
Porquê funciona
A jornada de aceleração Catalisa ICT compreende quatro etapas. A primeira, realizada em 2020, foi a de mobilização dos pesquisadores e o despertar para empreender. Na sequência, os participantes aprenderam a estruturar seus projetos. Entre 2021 e 2022, começaram a desenvolver e a testar seus produtos. Agora é a hora de escalar essas iniciativas inovadoras.
A participação na lanço anterior dá condições para a submissão a esta que será oportunidade, mas não é pré-requisito. Todas as deep techs (startups com origem na pesquisa) que atendam aos requisitos do edital podem participar. A exigência é ter no mínimo intensidade de maturidade tecnológica (TRL- Technology Readiness Level) 5, ou seja, estar em período de testes em envolvente simulado.
Para ser selecionado, o projeto de inovação deve estar ligado às seguintes áreas: saúde, farmácia e cosméticos; agropecuária e aquicultura; sustentabilidade socioambiental e florestal; equipamentos para a indústria ou para serviços; equipamentos eletroeletrônicos; logística ou transporte; ensino; telecomunicação e infraestrutura de redes; tecnologia de Informação e Notícia (hardware/software); indústrias de vitualhas e bebidas; de construção; de metal, mecânica, automobilística; aeroespacial; naval; extrativa, de petróleo, gás e pujança; além de indústria química e novos materiais.
Um vista importante é que os produtos e processos não podem agredir o meio envolvente, nem colocar em risco a segurança pública.
Do totalidade das propostas selecionadas, haverá suplente de 30% das vagas para empresas que estejam situadas nas regiões Setentrião, Nordeste ou Meio-oeste do Brasil. O Catalisa ICT oferecerá ainda às empresas selecionadas a oportunidade de apresentarem seus projetos de inovação para acessarem esteio técnico-financeiro e promover avanços na tecnologia das suas soluções. Para saber mais, clique cá: www.sebrae.com.br/catalisaict.
Parceria
Desde 2020, o Sebrae já investiu, por meio do Catalisa ICT, R$ 40 milhões em bolsas, auxílios, eventos e projetos de inovação e de internacionalização. Muro de 3 milénio pesquisadores brasileiros foram atendidos por meio da ação. Aliás, o Sebrae construiu um catálogo com mais de 170 empresas que têm soluções inovadoras e que estão aptas a receber investimentos.
Para realização do Catalisa ICT, o Sebrae conta com a colaboração do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI); do Recomendação Vernáculo de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); do Instituto Vernáculo da Propriedade Industrial (INPI); do Recomendação Vernáculo das Fundações de Sustento à Pesquisa (CONFAP); da Associação Vernáculo de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec); do Fórum Vernáculo de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (Fortec), Empresa Brasileira de pesquisa e inovação industrial (Embrapii), entre outras.