São Paulo
Perder a partida para a Turquia pela Liga das Nações de Vôlei deixou a jogadora da seleção brasileira Rosamaria muito tristinha. Mas não a ponto de impedi-la de conceder uma entrevista previamente marcada para falar sobre a curso e o esporte.
A ex-modelo catarinense de 29 anos só não quis vincular a câmera: “Tem essa opção? Não estou muito arrumada”, justificou. A entrevista ao F5 aconteceu unicamente quatro horas depois de o time ser derrotado por três sets a zero no mundial, e Rosamaria, a princípio, parecia estar mais animada para falar sobre a vida além das quadras.
Com quase dois milhões de seguidores no Instagram, ela diz que hoje em dia não se vê mais unicamente porquê desportista. Tampouco considera-se uma influenciadora, apesar de fazer segmento do time de agenciados de uma das maiores empresas deste ramo no país. Comunicadora é um termo que ela diz fazer sentido, já que as redes são sua janela para o mundo, onde expõe suas ideias. Zero mais —pelo menos por enquanto.
“Esse meu engajamento é muito originário. Sempre gostei do mundo do entretenimento e da notícia, mesmo quando tinha pouquíssimos seguidores. A subida nas redes se deu graças aos resultados do vôlei mas, hoje em dia, é uma maneira que uso para expor todos os meus lados”, afirma ela, que não descarta virar influencer profissional.
Essa é uma opção que considera interessante para a tempo pós-carreira.
E que curso, diga-se. Rosamaria começou a jogar ainda pequena, aos oito anos, e é caso vasqueiro no esporte, já que atua porquê oposta e ponteira. Nos últimos quatro anos vem defendendo times da fortíssima escola italiana.
Sua primeira convocação para a seleção aconteceu aos 23 anos, mas algumas de suas recentes participações nas partidas do Brasil foram tão marcantes que parece que ela está há mais de uma dez no grupo. Espontânea, raçuda e explosiva são alguns dos adjetivos usados para defini-la em quadra, principalmente depois das últimas Olimpíadas, quando comemorou alguns pontos provocando as adversárias.
Rosamaria xingou? Xingou, mas foi numas de manifestar “cá não, violão” para a jogadora russa que a olhava de rosto feia quando as duas estavam na rede, na partida das quartas de final. A desportista adversária levou logo uma bolada na cabeça para permanecer esperta (foi sem querer, mas o Brasil inteiro vibrou neste momento), e Rosamaria foi flagrada pela leitura labial comemorando o ponto com aquele palavrão que rima com suco de caju.
“Talvez as pessoas não esperem essas atitudes por eu ter uma rosto um pouco mais delicada ou mais tranquila. Mas essa sou eu, não me arrependo porque tudo isso faz segmento da minha vontade de lucrar e de dar o meu melhor. É isso, se gostar, gostou, se não gostar…”, brinca.
A rosto “um pouco mais delicada” é um baita de um eufemismo. Rosamaria tem uma formosura clássica que faz sucesso mundo afora, e nas redes também, onde fãs de vôlei exaltam sua sintonia em campo (e fora dele) com outras jogadoras, porquê Carol Gattaz.
Rosamaria é reservada em relação à vida pessoal, mas a verdade é que há uma fluente pra frente para que ela e Gattaz fiquem juntas. As duas sabem disso, acompanham essa torcida. “A gente dá muita risada, porque o pessoal é muito criativo. Eu não sei da onde tiram certas coisas, mas levamos isso numa boa e com muito carinho. É engraçado, realmente tem coisas que eu não sei de onde eles tiram.”
O próximo jogo do Brasil na Liga das Nações é nesta quinta-feira (13), contra a China.
