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Rede hoteleira se destaca com atendimento para PcD e pessoas com mobilidade reduzida | ASN Nacional

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Localizados na lema entre São Paulo e Minas Gerais, os Hotéis Herdade Rede dos Sonhos são referência no atendimento conseguível para pessoas com deficiência (PcD). Ex-agrônomo, o possuinte da rede José Fernandes Franco é reconhecido pelo pioneirismo quando o matéria é turismo rústico, de façanha e ecoturismo adaptados para PcD ou mobilidade reduzida.

Os quatro hotéis da Rede – Campo dos Sonhos, Parque dos Sonhos, Terreno dos Sonhos e Colina dos Sonhos – oferecem serviços de hospedagem com infraestrutura adaptada conforme determinado pela legislação, além de ampla variedade de atividades para PcD, com certificação Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para acessibilidade e segurança.

Em 2005, o empreendedor participou do projeto “Aventureiros Especiais”, do Ministério do Turismo, voltado para a promoção da acessibilidade no segmento, e, a partir disso, o seu negócio se transformou. “Entrei no projeto pela oportunidade de realizar uma ação social, mas não imaginava que isso fosse se transformar em um resultado econômico tão importante para o meu negócio. Éramos muito pequenos na estação e fomos crescendo por pretexto da acessibilidade”, lembra.

Ao se tornar um dos poucos hotéis no país com uma estrutura adaptada para PcD, inclusive com a prática de atividades de turismo de façanha, a Rede dos Sonhos conseguiu atrair mais clientes do que imaginava. Em 2019, a rede hoteleira contabilizou mais de 7 milénio pessoas com deficiência e mais de 30 milénio pessoas com mobilidade reduzida, principalmente idosos, obesos, entre outros.

Com muita originalidade e um olhar dissemelhante sobre a deficiência, Fernandes investiu na fabricação de equipamentos especiais, porquê sela para cavalgada, cadeira para canoagem e manta adaptada para tirolesa voadora, na qual a pessoa vai deitada.

Sempre que verosímil fazemos as adaptações com grave dispêndio e segurança. No caso dos chalés com canil acoplado para cães guia, tivemos um investimento maior mas, por outro lado, conseguimos atrair o interesse não só de mais pessoas com deficiência visual, muito porquê daquelas que viajam com seus pets
José Fernandes Franco, possuinte dos Hotéis Herdade Rede dos Sonhos.

As adaptações para PcD incluem os quartos, banheiros, restaurantes, sinalização, além de funcionários treinados e uma meão de reservas para surdos e navegação conseguível no site da empresa. No caso dos hotéis mais novos da rede, construídos nos últimos seis anos, a infraestrutura já foi feita com base no protótipo de traçado universal, na qual atende às necessidades de todas as pessoas.

O empreendedor destaca que promover a inclusão nos negócios é muito mais do que uma obrigação lítico. Segundo ele, os resultados são altamente significativos em vários aspectos, diante de um mercado estimado em 70 milhões de pessoas com qualquer tipo de deficiência, sem racontar com o público idoso que a cada dia viaja mais e necessita de alguns cuidados. “Eu sempre digo que, porquê empresário, não é uma obrigação, mas um grande negócio. Tornar os locais acessíveis e adaptados trazem resultados, inclusive, financeiros.”, destaca.

Acessibilidade e inclusão

O atendimento adequado para pessoas com deficiência (PcD) pelos pequenos negócios se tornou obrigatório desde 2018, quando foram regulamentadas as regras de acessibilidade por meio do Decreto 9.405, em conformidade com o Regime da Pessoa com Deficiência. A norma determina que a microempresa e a empresa de pequeno porte deverão, na relação com pessoas com deficiência, testificar condições de acessibilidade ao estabelecimento e às suas dependências abertas ao público.

De 2018 para cá, foram estabelecidos prazos distintos para a adequação das MPE, incluindo os microempreendedores individuais (MEI). No entanto, todos os prazos previstos já foram encerrados, o que significa que as empresas estão passíveis de fiscalização.

Fique discreto

O Decreto 9.405/2018 esclarece que a acessibilidade deve obter a segurança e autonomia de espaços, mobiliários, equipamentos, edificações, transporte e tudo que é inerente ao protótipo do negócio, assegurando o seu uso pela pessoa com deficiência em condições de paridade com os demais.

Aliás, estabelece que toda e qualquer modificação estrutural/mobiliária/tecnológica deve seguir as normas técnicas da legislação e da ABNT, por isso, é necessário buscar um profissional da arquitetura, engenharia e/ou extensão técnico-industrial e assemelhados para melhores orientações e projeções.

O decreto também trouxe especificações para alguns segmentos, porquê hotéis, pousadas e outros estabelecimentos similares. Nesse caso, os pequenos negócios devem prometer o percentual de 5% de dormitórios acessíveis, com, no mínimo, uma unidade conseguível, muito porquê rotas acessíveis dentro do estabelecimento. Os locais que possuam dormitórios sem banheiro assegurarão, no mínimo, um banheiro conseguível na fundação.

Casos de não obrigatoriedade

No caso do MEI há uma exceção se ele desempenhar atividade na própria residência ou em estabelecimento mercantil sem atendimento presencial do público. Nesse caso, não é obrigado a adequar o ponto físico e dependências. Essa excepcionalidade não elimina as demais garantias da norma. Por exemplo: havendo atendimento ao público na residência, deverá ser reservado atendimento prioritário entre clientes com deficiência. Dentro das regras especiais, também ficam isentas do cumprimento as MPE que operem frota de táxi de até sete veículos.

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