Rio de Janeiro
Se no meio do primeiro show do grupo mexicano Rebelde no Brasil, Anahí se abanou e reclamou do calor, ela não faz teoria de porquê estava subida também a temperatura do Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, para os fãs, na noite desta quinta-feira (9).
Além do calor na lar dos 35 graus de mais um dia roubado (até mesmo para quem mora na cidade e habituado ao calor), o violência, a expectativa e a catarse pelo sonho realizado de ver os ídolos transformou o lugar em um verdadeiro caldeirão. “Quinze anos, Brasil! Sonho realizado. Vocês não pararam de sonhar e estamos cá por vocês”, gritou Dulce María ao final da música “Tras de Mí”, que abriu o show.
Ela, Maite Perroni, Anahí, Christian Chávez e Christopher Uckermann (o sexto integrante Alfonso Herrera não participa da turnê “Soy Rebelde”) cantaram um repertório recheado de sucessos do RBD por mais de duas horas.
Um dos pontos altos foi quando Christian cantou “I Wanna Be The Rain”, que não só exibiu a bandeira LGBTQIA+ porquê falou sobre orientação sexual. “Seja quem você é. Zero é proibido, zero é vício. Quem tem problema com isso que se foda.”
Em um segundo momento, o quinteto cantou “Siempre He Estado Aquí” com os figurinos em cores homenageando os brasileiros. Aliás, os looks foram uma atração à segmento, com mais de 10 trocas de roupas. Destaque para o leque com a bandeira pátrio de Christian, a camiseta com a frase “Eu te Senhoril Brasil”, de Christopher, e o vestido amarelo referto de pedras de Dulce, com uma capote da nossa bandeira.
O maior hit do grupo, “Sálvame”, fez o público enlouquecer, que cantou termo por termo em espanhol (zero de portunhol), em apresentação encerrada com “Nuestro Paixão” e a icônica “Rebelde”.