No município de Campo do Meio, em Minas Gerais, a produção de capas para bancos de carros já é uma tradição e movimenta a economia da cidade. A empresa Monshell, que atua no segmento, já nasceu on-line e furou a bolha sítio ao comercializar seus produtos para todo o país em seu próprio endereço virtual e em plataformas porquê Amazon, Shopee, Magazine Luíza e Mercado Livre. Mas, para chegar a esse nível de maturidade, a empresa investiu em inovação e, por meio do Sebraetec, conseguiu a orientação de que precisava. Assim porquê o empreendimento mineiro, 96,8% das empresas que participaram de programas do Sebrae implantaram ao menos uma mudança no negócio.
É o que retrata a Pesquisa Inovação e Modernização, realizada pelo Sebrae entre janeiro e fevereiro deste ano para medir o indicador de inovação e modernização com clientes atendidos pelos programas Sebraetec, Agentes Locais de Inovação (ALI), Startup Sebrae e Up Do dedo. Entre os principais resultados, o levantamento constatou, em inovações de resultado, que 82,7% dos entrevistados notaram melhora na qualidade de produtos e serviços e 38,1% deles lançaram qualquer resultado ou serviço novo.
No tocante a inovações de processo, 71,1% aumentaram a produção/vendas e reduziram desperdícios, enquanto 67,8% dizem ter minguado custos e 53,2% dos empreendedores otimizaram o consumo de chuva ou força. No campo das inovações organizacionais, 83,8% do público ouvido melhorou o atendimento e 31,1% venderam seus produtos ou serviços em lojas virtuais, porquê é o caso da Monshell. Nas inovações de marketing, 62,1% dos empresários criaram ou melhoram seu site e/ou redes sociais, 45,1% incrementaram o layout da loja e 23,2% criaram um design de embalagens e produtos.
Os dados da pesquisa deixam simples que boa secção dos empreendedores já entendeu que é preciso desmistificar a inovação, que pode englobar desde melhorias simples e pontuais nos processos da empresa – ajudando o negócio a melhorar qualidade, reduzir custos e desperdícios – até o desenvolvimento de um novo resultado com subida tecnologia. “Uma das principais dificuldades é justamente o entendimento equivocado de que a inovação custa dispendioso. Não é muito assim. A inovação precisa fazer secção da cultura das empresas. E há processos de gestão da inovação que podem ser adotados por empresas de todos os tamanhos”, reforça o comentador de Inovação do Sebrae primeiro do estudo, Arthur Carneiro.
Mais de 40% dos entrevistados pelo Sebrae realizaram entre seis e oito mudanças na empresa posteriormente passarem pelo atendimento da instituição – e um terço dos empresários realizou mais de oito mudanças. A pesquisa também apontou que os Microempreendedores Individuais (MEI) colocaram em curso o maior número médio de inovações em seus empreendimentos.
Buscar novas tendências é necessário
Apesar dos bons números, Carneiro alerta que os donos de pequenos negócios precisam pensar mais longe. “Os empreendedores estão buscando inovar cada vez mais, pois percebem impactos diretos no aumento de faturamento e na competitividade dos seus negócios. Mas, no universal, as inovações realizadas ainda são mais incrementais, simples. É importante que os empresários brasileiros busquem inovações mais tecnológicas, aproveitando tendências porquê transformação do dedo, Lucidez Sintético (IA), nanoteclogia, dentre várias outras”, esclarece.
Dos setores averiguados, o Negócio registrou o maior número médio de mudanças na empresa em decorrência do comitiva do Sebrae, alcançando uma média 7,2, e 97% dos entrevistados desse segmento aplicaram, pelo menos, uma inovação na empresa. No entendimento de Arthur, “todos os setores possuem facilidade para inovar. O que muda é justamente o tipo de inovação. O setor de Indústria realiza mais inovação em seus produtos. Já os setores de transacção e serviços realizam muitas inovações na espaço de marketing. As inovações de processos, por sua vez, costumam ocorrer em todos os setores, com destaque para os pequenos produtores rurais, que têm inovado bastante em sua produção”.
O Sebraetec, uma das iniciativas avaliadas pela pesquisa, conta com uma rede de prestadores de serviços de tecnologia e, de convénio com a premência do cliente, promove o chegada a soluções inovadoras e acompanha todas as etapas para asseverar os melhores resultados. São soluções para ajudar o empresário a inovar e a fazer melhor gastando menos e, segundo o comentador Arthur Carneiro, “oferece mais de 250 consultorias tecnológicas nas áreas de produção e qualidade, design, sustentabilidade e desenvolvimento tecnológico. Essas consultorias contam com tapume de 70% do valor subsidiado pelo Sebrae”. Foi dentro do Sebraetec que a Monshell obteve orientações para edificar seu próprio e-commerce e chegou a vender 150 capas por dia. Atualmente, as plataformas de transacção eletrônico representam 50% das vendas de produtos da empresa mineira.