O Prêmio Educador Transformador, que está em sua segunda edição e é promovido em conjunto pelo Instituto Significare, Bett Brasil e Sebrae com o objetivo de reconhecer projetos de Ensino Transformadora desenvolvidos por professores de todo o país, anunciou os vencedores da lanço vernáculo. “Um país sem ensino não se transforma. E esse prêmio transforma não só a vida de vocês, educadores, mas também a dos alunos”, disse Ana Rodrigues, gerente vernáculo de Ensino Empreendedora do Sebrae.
Ela destacou os 10 anos do programa ‘Ensino que Transforma’, do qual a premiação é fruto. “O Sebrae desenhou levante prêmio, porque acreditamos na ensino porquê valor de transformação.”
Para Adriana Martinelli, diretora de teor da Bett Brasil, o prêmio vem ao encontro do propósito da Bett, que é promover diálogos, com reverência, moral e qualidade de escuta. “Essa é a força da ensino”, ressaltou.
“A gente precisa realçar a relevância social do trabalho dos educadores. Estamos ao lado de vocês nessa estirão de transformação”, declarou Wellington Cruz, do Instituto Significare.
Os resultados foram divulgados na tarde desta quarta-feira, 24 de abril, durante a Bett Brasil 2024, maior evento de Ensino e Tecnologia da América Latina e que está sendo realizado em São Paulo (SP).
Dos 35 finalistas, provenientes de todas as regiões do País e presentes no evento, sete foram escolhidos porquê vencedores, um para cada categoria avaliada pela premiação e que abrangem os diversos níveis de ensino: Ensino Infantil; Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Ensino Fundamental – Anos Finais; Ensino Médio; Ensino Profissional; EJA – Ensino de Jovens e Adultos e Ensino Superior.
Conheça os projetos vencedores em cada categoria:
Categoria: Ensino Infantil
A vencedora, em primeiro lugar, foi a Profa. Flaviana Bárbara de Souza Machado, de Silvânia (GO), com o projeto “Meu Corpo é Tesouro!”, que tem porquê proposta trabalhar junto às crianças, de forma lúdica, o frágil tema da prevenção aos abusos sexuais na puerícia, muito porquê de mostrar a preço do zelo com o próprio corpo. Entre as atividades desenvolvidas no decurso do projeto, rodas de conversa e de escuta junto aos menores e um tipo de jogo que foi criado para orientá-los e alertá-los sobre os tipos de toque que não devem permitir em seus corpos.
Em segundo e terceiro lugares na categoria ficaram, respectivamente, as professoras: Luciana Lisboa, de Pomerode (SC), com o projeto “Das Schmetterlinghaus: Ciência na Ensino Infantil”; e Joana Marques de Lima Saar Xavier, de Rio Branco (AC), com o projeto “Práticas Pedagógicas antirracistas e Ensino Infantil: caminhos para a re(construção) de identidades de crianças muito pequenas”.
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais
Em primeiro lugar, a Profa. Luana Alves, de Teresópolis (RJ), foi a vencedora, com o projeto “Empreendedores da Terreno”. A prática consistiu em incentivar o empreendedorismo e o sentimento de pertença à comunidade, a partir dos relatos de empreendedores rurais locais, convidados a falar aos estudantes sobre suas trajetórias de vida, porquê começaram a empreender, os desafios presentes no dia a dia dos negócios, entre outras questões, iniciativa que também contribuiu para valorizar personalidades da própria região.
O segundo lugar na categoria ficou com a Profa. Alessandra da Silva Macedo, de Portão (RS), com o projeto “Pequenos Programadores”. A terceira colocação foi da Profa. Wanessa Ranielle Rodrigues Trajano Costa, de Aparecida de Goiânia (GO), com o projeto “Meliponicultura na escola: Protegendo as Polinizadoras e o Meio Envolvente”.
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais
O vencedor, em primeiro lugar, foi o Prof. Francisco Celso Leitão Freitas, de Brasília (DF), com o projeto “RAP (Ressocialização, Autonomia e Protagonismo)”. A prática se utilizou de diferentes expressões culturais e artísticas, sobretudo a música (com destaque para o gênero Rap, por seu poderoso apelo reflexivo e social), para oferecer novas perspectivas de ressocialização para adolescentes que cumprem medida socioeducativa com restrição de liberdade em uma instituição voltada a essa finalidade no DF.
Em segundo lugar na categoria ficou o Prof. Felipe Salvador Weissheimer, de Florianópolis (SC), com o Projeto “Robô Aranha: das ondas cerebrais (EEG) à Lucidez Emocional”; e, na terceira posição, o Prof. Jurandi Souza Xerente, de Tocantínia (TO), com o projeto “Etnomatemática: kuiwdê salitre ‘tora grande da corrida de tora”.
Categoria: Ensino Médio
Em primeiro lugar, a Profa. Daniele Andressa Bassanesi, de Naviraí (MS), venceu a categoria com o projeto “Tony Bank: Utensílio de Ensino Financeira Aliada à Construção de Competências e Valores Socioemocionais”. A prática consistiu em confederar conceitos de Ensino Financeira ao desenvolvimento de habilidades socioemocionais, porquê autonomia, responsabilidade, organização, entre outros. Para isso, foi criado um “banco”, o “Tony Bank”, no qual os estudantes acumulavam pontos de conciliação com a sua pontualidade, compromisso com as entregas acadêmicas, entre outros critérios. A cada bimestre, a bonificação acumulada era revertida para a “compra” de itens obtidos junto à comunidade escolar.
O segundo e terceiro lugares na categoria ficaram, respectivamente, com os professores: Clóves Vicente Lins, de Marataízes (ES), com o projeto “Desvendando a Restinga por meio da Aprendizagem Baseada em Projetos”; e Cláudia Becker da Cunha, de Leoberto Leal (SC), com o projeto “Movimento é Saúde”.
Categoria: Ensino Profissional
A Profa. Leila Cristina Nunes Ribeiro, de Macapá (AP), conquistou o primeiro lugar e venceu a categoria com o projeto “Mulheres de Ligamento”. A iniciativa uniu incentivo à ciência, com a geração de novas perspectivas de atividade profissional para as alunas do Curso Técnico em Edificações no Instituto Federalista do Amapá e sustentabilidade, ao promover o reaproveitamento de fibras que seriam descartadas de forma inadequada na natureza para a formação de materiais cerâmicos, reaproveitados em diversos procedimentos na construção social.
O segundo e terceiro lugares na categoria ficaram, respectivamente, com os professores: Alana Eltz dos Reis, de São Caetano do Sul (SP), com o projeto “SENAI Inclusivo: Desenvolvendo um Protótipo para Inclusão de Alunos Cegos na Tecnologia da Informação”; e Getúlio Jorge Stefanello Júnior, de Frederico Westphalen (RS), com o projeto “Caracterização Técnica e Econômica de Propriedades Rurais”.
Categoria: Ensino de Jovens e Adultos – EJA
O vencedor foi o Prof. João Luiz Pereira da Costa Ferreira, de Feira de Santana (BA), com o projeto “Pretitude em Foco”. Por meio de um experiência fotográfico produzido e protagonizado pelos próprios alunos, utilizando joias e pedras preciosas em referência àquelas que foram roubadas do continente africano durante a colonização europeia, o projeto teve porquê objetivo valorizar o povo preto (a maioria dos estudantes na escola onde a iniciativa foi aplicada declara-se preta ou parda) e promover o seu empoderamento.
O segundo lugar na categoria foi para a Profa. Núbia da Costa Pantoja, de Manaus (AM), com o projeto “Empreendedorismo na EJA: Produção de Hidratante Corporal porquê Manadeira de Renda”. A terceira colocação foi para o Prof. Wagner Severgnini, de Caçador (SC), com o Projeto “Lar sem Frestas”.
Categoria: Ensino Superior
O Prof. Fabricio Pelloso Piurcosky, de Campo Mourão (PR), conquistou o primeiro lugar com o Projeto “Integrow – Ecossistema de Inovação do Integrado”. A iniciativa surgiu a partir da preocupação dos alunos da própria instituição de ensino superior que queriam uma formação que fosse além do “obrigatório” para o treino da atividade profissional, agregando, por exemplo, habilidade fundamentais porquê inovação e empreendedorismo. O projeto estabeleceu parcerias com startups e outras instituições, ressaltando a preço das redes para a formação dos estudantes, na chamada “Trilha Empreendedora”.
O segundo lugar na categoria ficou com a Profa. Quezia da Silva Rosa, de Ariquemes (RO), com o Projeto “Soluções de Plebeu Dispêndio para Manutenção de Produção Pecuária na Seca”; e a terceira colocação, com a Profa. Luciana de Lima, de Fortaleza (CE), com o projeto “Tecnodocência”.
Premiação
Os sete vencedores receberam, além do troféu, um pacote completo com o custeio de todas as despesas para participação em evento de ensino (a ser definido) e um notebook.
Participação
Ao todo, quase 3.500 projetos foram inscritos na segunda edição do Prêmio Educador Transformador. Em seguida estudo pela secretária de jurados da premiação – composta por professores, mestres e doutores em Ensino e especialistas da espaço, foram divulgados os resultados das etapas estadual e regional (Setentrião, Nordeste, Sudeste, Sul e Núcleo-Oeste), da qual saíram os 35 finalistas (sete de cada região do País, um para cada categoria avaliada no prêmio) que chegaram à tempo vernáculo da premiação.
Todas as informações e atualizações sobre o Prêmio Educador Transformador podem ser acompanhadas pelo site: www.educadortransformador.com.br.