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Pequenos negócios podem ter perdido até R$ 24,1 bilhões de capital no início da pandemia | ASN Nacional

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As micro e pequenas empresas brasileiras tiveram um enorme impacto negativo com a pandemia do coronavírus. Somente no período entre março e junho de 2020, tapume de 716,3 milénio empresas fecharam as portas (99,8% delas pequenos negócios), gerando um prejuízo que pode chegar até R$ 24,1 bilhões. Os dados são de um estudo inédito realizado pelo assessor da Diretoria Técnica do Sebrae Pátrio Rafael Moreira e do pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Mauro Oddo Nogueira, com base em dados divulgados pelo Instituto Brasílico de Geografia e Estatística (IBGE).

O estudo “Covid deixa sequelas: a devastação do estoque de capital das micro e pequenas empresas porquê consequência da pandemia de covid-19” usa metodologia inédita para levantar o estoque de capital nas MPE porquê o fechamento de empresas durante a pandemia gerou perda significativa para a economia porquê um todo. Rafael Moreira ressalta que os setores de transacção e serviços foram os mais afetados e que o real impacto da pandemia pode ser ainda pior.

“Hoje, estamos em um outro momento, mas a tendência é que as perdas tenham sido maiores. A grande maioria das empresas ficou mais de dois anos com o faturamento muito aquém do normal, mas tendo que seguir honrando seus compromissos com fornecedores, empregados e credores, com muitos dos custos subindo por conta da possante inflação de 2021 e 2022. Esse é um quadro que nos preocupa”, alerta o assessor.

“Essa perda de capital significa também uma grande perda de conhecimento adquirido pelos empreendedores ao longo tempo primeiro de seus negócios, além da perda de empregos, de renda e de investimentos que esses donos de pequenos negócios fizeram ao longo de sua jornada e que nunca vão reaver. A perda desses empreendedores significa uma perda para a economia porquê um todo”, ressalta o técnico do Sebrae.

Os pesquisadores também apontaram no estudo a premência de implementação de políticas públicas que apoiem a reconstrução desse estoque de capital, a principiar pela redução do dispêndio de financiamento, muito impactado pelo aumento da taxa básica de juros, que no início da pandemia estava no patamar de 2% ao ano e hoje chega a 13,75%. Rafael destaca ainda o papel do Sebrae na orientação dos pequenos negócios para que eles consigam se reerguer. “Sem incerteza, precisamos trabalhar para facilitar a obtenção de crédito e baratear o financiamento, diminuindo as taxas de juros, conseguindo mais garantias, além de trabalhar a produtividade, a eficiência e o marketing do dedo das pequenas empresas para que elas sejam mais competitivas”, aponta.

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