Desenvolver fontes de vontade renovável tem se tornado uma missão cada mais relevante e urgente no Brasil e no mundo. No entanto, ainda persistem desafios para tornar esses recursos amplamente acessíveis e conhecidos por todos. Com esse objetivo em mente, o Sebrae e a EDP – empresa líder mundial em energias renováveis, proprietária da EDP Goiás (antiga Celg Transmissão, privatizada em outubro de 2021) – uniram forças em uma colaboração para impulsionar negócios, promover diálogos e sustentabilidade e facilitar a transição energética no estado.
Com o intuito de aprofundar essas questões, na manhã desta segunda-feira (17) foi realizado o Fórum Conexão Energias Renováveis, na sede do Sebrae, em Goiânia, para anunciar os objetivos da parceria entre as duas organizações. “Temos hoje um propósito muito poderoso junto com a EDP de buscarmos essa sinergia entre todos os atores para que a gente consiga fomentar, fortalecer e solucionar esse gargalo enorme que temos junto às pequenas empresas que é a geração e distribuição de vontade sustentável”, destacou o diretor superintendente do Sebrae Goiás, Antônio Carlos de Souza Lima Neto.
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O presidente do Sebrae Pátrio, Décio Lima, que está visitando a capital goiana nesta segunda-feira, participou do fórum e lembrou que o Brasil já é uma referência em vontade renovável, mas que o objetivo do Sebrae e da EDP é tornar esses recursos acessíveis para pequenas e médias empresas, pois, de modo universal, elas ainda precisam de suporte para participar desse mercado.
“Nossa presença enquanto Sebrae Pátrio é trazer aquilo que podemos incrementar nesta questão tão importante que é a vontade sustentável, que é um dos maiores investimentos atuais do Sebrae em termos de base técnico”, disse.
Para ele, o grande repto é que, além do Sebrae, as grandes empresas também ajudem a promover a inclusão de micro e pequenos empreendimentos no desenvolvimento da prisão.
Ele destacou que esta é uma novidade era de conhecimento: a era da inovação – com ferramentas uma vez que a lucidez sintético – e dos novos players – com startups e empresas tecnológicas assumindo o protagonismo econômico no lugar das grandes empresas de vontade fóssil e grandes conglomerados industriais. Mas lembrou que uma sociedade uma vez que a brasileira somente evolui se trouxer inclusão à sua população. “São temas que não têm volta. Mas não podemos ter um planeta sustentável e ter o luxo da lucidez sintético, que melhora nossa qualidade de vida, ao mesmo em que temos uma sociedade com pessoas excluídas. Queremos inovar para melhorar a quesito do planeta, da vida, mas que seja uma vida razoável para todos. Não podemos olvidar dos processos de inclusão e a presença de um estado sensível, social e hospitaleiro”, disse.
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O diretor técnico do Sebrae pátrio, Bruno Quick, também esteve presente e enfatizou que a transição energética possui função importante, não somente por conta de problemas uma vez que aquecimento global, mas por sua potencialidade em gerar oportunidades de negócios. Ele lembrou que Goiás tem se mostrado mais do que uma força agrícola, ao também provar a potência de seu lado industrial. “Goiás é um exemplo onde todos os setores são fortes, é onde o desenvolvimento se dá. ESG inclui o ambiental, o social e a governança, ou seja, tem a ver com gente sabendo trabalhar junto. Quando há uma governança de expoentes de empresários, empresárias, técnicos, lideranças e gestores públicos uma vez que há cá no estado, a coisa dá patente”, analisou. Ele lembrou que novas tecnologias ampliam as possibilidades de negócios, e que os custos estão caindo, possibilitando viabilizar as energias renováveis cada vez mais.
Grandes investimentos
Carlos Andrade, da EDP, reforçou que os investimentos estão crescendo, e que assim o mercado pode se ampliar, incluindo novos participantes na prisão. Ele disse que a desde o início de 2022, a EDP já investiu R$ 100 milhões em três subestações em Goiás e que tem mais R$ 200 milhões de investimento previstos em transmissão até 2024.
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E com relação à vontade renovável no estado, ele citou uma pequena vegetal para o Banco do Brasil de 1,3 MW já em funcionamento, e que a empresa está iniciando a construção de mais 25 MW em pequenas usinas de geração distribuída e mais 20 MW em desenvolvimento, o que vai simbolizar um totalidade de 45 MW e investimento de R$ 300 milhões em geração distribuída solar entre 2023 e 2024. “Nosso grande foco é vontade renovável, tanto em vontade solar distribuída quanto em geração solar em grande graduação. Vamos crescer essencialmente em vontade solar e em eólica”, afirmou.
O presidente do Parecer Deliberativo Estadual do Sebrae Goiás, José Mário Schreiner, fez uma breve mediação no fórum agradecendo a todos e lembrando que as discussões em termos de inovação e energias renováveis fazem segmento integrante dos esforços da instituição em fomentar cada vez mais o micro e pequeno empreendedorismo. E lembrou da meta estabelecida para depreender 2 milhões de atendimentos em Goiás no quadriênio 2023-2026.