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os 30 anos de O Demolidor, com Sylvester Stallone

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A debutar por “O Técnico”, um sex thriller com Sharon Stone trazendo provavelmente o parelha com a pior química da história do cinema. “O Juiz” veio em seguida, a adaptação do personagem das HQs britânicas Judge Dredd, que viu toda a sátira militaresca sobre o papel das autoridades esvaziada em um filme que deu espaço demais para Rob Schneider.

A essa profundidade, Stallone havia ligado o piloto automático. Depois do bom “Daylight”, um sucesso moderado, o planeta deu uma reviravolta com “CopLand”, de 1997. O ótimo filme der James Mangold é um drama policial multíplice, em que Sly ganhava o esteio de um elenco que trazia Robert De Niro, Harvey Keitel e Ray Liotta. Mas foi um breve momento, a última tentativa de um planeta cansado em restaurar sua relevância.

Stallone e Wesley Snipes em imagem promocional de 'O Demolidor'
Stallone e Wesley Snipes em imagem promocional de ‘O Demolidor’ Imagem: Warner

Nos anos seguintes, já entrando no novo século, Stallone arranhou o fundo do poço com uma série de filmes indignos de sua presença, uma vez que “O Implacável”, “Subida Velocidade”, “D-Tox” e “Missão Perigosa”. O terceiro “Spy Kids” o colocou na posição de ator terminado que morde um papel com um diretor descolado. Sem se dar por vencido, porém, o planeta emplacou “Rocky Balboa” em 2006 e o resto é história.

Restabelecer seu personagem mais emblemático o impulsionou a tentar o mesmo com Rambo (em dois filmes pavorosos) e a gerar uma novidade série, “Os Mercenários”, na qual, ao menos nos dois primeiros filmes, ele ainda enxergava com bom humor o sem razão do cinema de ação anabolizado. Até aí, tudo muito. Stallone finalmente pareceu fazer as pazes com o sucesso e com seus status na indústria.

Uma indústria que, por sinal, fracassou em reconhecer seu trabalho quando lhe negaram um Oscar de melhor ator coadjuvante por “Creed”. O luzidio Mark Rylance levou a estatueta em 2016 por “Ponte dos Espiões”, mas ainda assim a Liceu perdeu a chance de gerar um momento histórico.

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