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Onde ver neve e esquiar na América do Sul – 01/04/2023 – Turismo

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O verão acabou e, muito em breve, as temperaturas devem encetar a desabar. Isso significa que, se você tem vontade de curtir a temporada de neve da América do Sul, já está mais do que na hora de planejar sua próxima viagem.

Ainda que seja tentador ver a neve de pertinho em destinos na América do Norte e na Europa, também é provável ter experiências semelhantes cá mesmo, na América do Sul. Para além das já conhecidas Bariloche e Valle Nevado, tanto a Argentina quanto o Chile tem localidades com neve copioso e que são bastante acessíveis —mormente para os brasileiros.

Nesses destinos, a temporada de neve vai de meados de maio até setembro —com mais indiferente e precipitações de julho em diante, é simples. Para quem quer forrar, a dica é evitar viajar em julho, mês das férias escolares. Agosto, por exemplo, ainda é bastante indiferente e oferece preços um pouco mais em conta.

Por termo, quem optar pela Argentina pode tentar aproveitar as promoções da Aerolíneas Argentinas, que reforçou sua oferta de voos diretos a partir do Brasil e oferece até passagens a preços tabelados durante a baixa temporada.

Veja a nossa seleção de 7 lugares para curtir neve sem gastar uma riqueza:

Mendoza (Argentina)

Mais conhecida por ser a capital argentina do vinho Malbec, Mendoza está mais perto da serrania dos Andes e do Chile do que de Buenos Aires. Isso significa que, por lá, também é provável se divertir na neve —e ainda tomando um bom vinho.

Unicamente 200 quilômetros separam a capital da província de Las Cuevas, onde fica o Parque de Nieve Los Puquios, bastante indicado para quem viaja com crianças. No caminho, ainda mais próximo, há o núcleo de esqui Valles del Plata, o primeiro da região, e a estação Los Penitentes, cujos ingressos custam muito menos do que em Bariloche.

Quem estiver com mais dias disponíveis pode embarcar em uma road trip um pouco mais longa, descendo em paralelo às cordilheiras até a estação Las Leñas, uma das mais altas e radicais da Argentina. Seu pico fica a quase 3.500 metros de altitude, e o desnível da pista chega a 1.200 metros. O lugar já sediou os Jogos Pan Americanos de Inverno.

San Martín de Los Andes (Argentina)

Próximo a essa pequena cidade fica o Cerro Chapelco, onde funciona uma das principais estações de esqui do continente. É uma ótima opção para quem já conhece a vizinha Bariloche (que fica 200 quilômetros ao sul) ou simplesmente prefere um rumo um pouco menos badalado. A estação fica há unicamente 17 quilômetros da cidade e conta com 28 pistas e 12 meios de elevação. Além do esqui, é provável marchar de moto na neve (com os snow mobiles) ou fazer caminhadas com as raquetes de neve.

Esquel (Argentina)

Muro de 300 quilômetros ao sul de Bariloche, o Cerro La Hoya ainda é pouco divulgado pelos brasileiros, mas é um dos lugares mais baratos para esquiar na Argentina. Fica a unicamente 20 minutos da cidade e tem duas dezenas de pistas para todos os níveis de experiência. Por estar mais ao sul, a temporada de neve por lá dura mais tempo, o que garante um bom custo-benefício (leia-se, muita neve) mesmo fora da subida temporada. Com árvores de mais de 2.600 anos, o Parque Vernáculo Los Alerces e suas lindas trilhas ficam muito pertinho —vale esticar a viagem até lá.

Farellones (Chile)

A poucos quilômetros de Santiago, o Parque Farellones é uma boa opção ao seu vizinho maior e mais famoso, o Valle Nevado. Além do esqui, o parque oferece outras atrações tão divertidas quanto, uma vez que o tubing (uma boia inflável que desce por uma pista de 250 metros), um mini trenó individual, tirolesa, teleférico e “fat bikes” para pedalar na neve. A partir de Santiago, dá pra ir e voltar no mesmo dia —e as crianças, além de muito bem-vindas, também se divertem bastante.

Chillán (Chile)

O que diferencia Chillán de outros destinos de neve na América do Sul é que, além de um núcleo de esqui, por lá também é provável curtir as piscinas termais do Parque de Águas de Chillán, onde a temperatura média da chuva é de 37 ºC. Essa combinação única de atrações fica há 470 quilômetros ao sul de Santiago, mas também é provável encurtar a viagem pela estrada pela metade ao pousar em Concepción, a segunda maior cidade do Chile, que fica a 180 quilômetros do multíplice turístico.

Pucón (Chile)

Ainda mais ao sul de Santiago, Pucón também oferece uma combinação bastante interessante de paisagens e atrações por um preço relativamente alcançável. Por lá é provável esquiar sobre um vulcão ainda em atividade, o Villarrica, que também oferece outros passeios não relacionados à neve, uma vez que as “cuevas vulcanicas”, grandes cavernas formadas pelo fluxo de lava do vulcão ao longo dos anos. Justamente pela atividade vulcânica, Pucón também oferece boas opções de termas.

Serra Gaúcha (Brasil)

Se o orçamento ainda não permite visitar nossos vizinhos latino-americanos, vale tentar pegar neve na Serra Gaúcha, que todos os anos registra nevascas em diversas cidades, uma vez que Gramado e Canela, que tem um dos invernos mais rigorosos do país. Algumas cidades do sul de Santa Catarina também costumam receber neve entre julho e setembro, uma vez que na pequena São Joaquim, onde os hotéis até acordam os hóspedes durante a noite em caso de neve.

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