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O que fazer durante 36 horas em Nova Orleans – 05/03/2023 – Turismo

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Passadas quase duas décadas desde a devastação do furacão Katrina, Novidade Orleans tem menos habitantes que antes, mas está ainda mais rica em tesouros culturais. Forçada a justificar sua própria existência, a cidade passou a venerar ainda mais seus costumes curiosos e charmosos e as atrações de seus diferentes bairros.

Hoje, há opções novas para curtir a história, o cenário de artes e a venustidade originário da cidade, entre elas a Lafitte Greenway, ciclovia e trilha para pedestres que liga o French Quarter à formosa extensão em torno do City Park, onde não se veem tantos turistas.

Para quem vai visitar Novidade Orleans no pequeno prazo, agora é estação do Mardi Gras, com Carnavais de rua por vezes satíricos, irreverentes, bizarros e sublimes. As festividades culminam numa grande sarau de rua na Terça-Feira Gorda, que levante ano cai no dia 21 de fevereiro.

Sexta-feira

15h | Se oriente

O French Quarter, o coração colonial da cidade, tem passeios fantasmagóricos de sobra. Uma opção ótima para entrar em sintonia com os espíritos é visitar o museu (gratuito) da Historic New Orleans Collection, na Royal Street, destapado em abril de 2019 depois a restauração e ampliação de uma mansão de 1816, uma obra que custou US$ 38 milhões ou murado de R$ 161 milhões.

Artefatos uma vez que um proclamação da inauguração da French Opera House, em 1859, com texto em inglês e gaulês, evocam tempos que já ficaram para trás (a Opera House pegou lume em 1919). Um filme de 18 minutos sobre a história do French Quarter é projetado sobre quatro paredes e cobre mais de 300 anos de imigração, epidemias e fases em que Novidade Orleans pertenceu a diferentes países, sem deixar de realçar também o lado libertino do bairro.

A lojinha de presentes é uma das melhores da cidade. Procure as colheres de pau feitas à mão (US$ 21 ou R$ 100) e prints de fotos de músicos de Novidade Orleans do fotógrafo lugar Michael P. Smith (a partir de US$ 35 ou R$ 182, sem moldura).

17h30 | Beba à sua saúde

A uma quadra somente de intervalo, Bourbon Street o aguarda, com seu fluxo estável de pedestres em espírito de sarau, movidos a uísque. Se você por possibilidade finalizar cantando um rap com letra da Tone Loc num karaokê qualquer, ninguém vai julgá-lo por isso.

Para uma experiência auditiva mais suave, procure o bar e restaurante Jewel of the South, num vetusto chalé de estilo creole gaulês na St. Louis Street, onde a tão famosa tradição dos coquetéis de Novidade Orleans é conservada e ao mesmo tempo reinventada. Comece com um brandy crusta azedo e revigorante (US$ 16 ou R$ 83 ), uma geração de Novidade Orleans no século 19 servida num copo incrustado de açúcar.

Na sequência, aposte num night tripper (US$14, R$ 70), que deve seu nome ao grande pianista nativo da cidade Mac Rebennack, também sabido uma vez que Dr. John. É um drinque suave, rotundo e positivo que mistura bourbon, amaro, Liquore Strega e bitters Peychaud –ou seja, o equivalente em termos de coquetel a uma dos covers mais contidos de Duke Ellington tocado por Rebennack.

19h | Hora de saber o lado gaulês da cidade

No Bywater, vetusto bairro da classe trabalhadora à margem do rio Mississippi recentemente trocado pela chegada de moradores mais descolados e burgueses, os bares são charmosos, decadentes e modestos.

Jante no N7, que deve seu nome à rodovia que antigamente ligava Paris à Riviera francesa. O restaurante foi destapado em 2015, mas exala o espírito zen e despreocupado de uma instituição lugar décadas mais antiga.

Deguste um vinho originário num bar decorado com objetos vintage diversos parisienses (uma envoltório de uma edição antiga da Cahiers du Cinéma; uma foto de Jane Birkin encarnando Melody Nelson) e peça o sempre reconfortante galo ao Riesling (US$ 25 ou R$ 130). Quem precisa ou quer poupar tem a opção de manducar ovos duros no bar, apresentados num carrossel de arame.

Para ouvir música ao vivo nas proximidades, procure o Saturn Bar, um boteco da era de Kennedy de quem cardápio músico eclético abrange desde a cumbia até o dance-punk irreverente.

21h | Hora de se mexer

No Bullet’s Sports Bar, uma taverna simpática no bairro Seventh Ward, a sexta geralmente é noite das bandas de metais (consumação mínima US$ 10 ou R$ 50). Depois de uma revista rápida de segurança antes de entrar, achegue-se ao bar e peça um “set-up” de vodca (US$ 93): 290 ml de Absolut, com copos de plástico para seus amigos. Para misturar outras bebidas ao set-up você paga um suplementar.

Ultimamente é a Sporty’s Brass Band que vem se apresentando no Bullet’s nas noites de sexta. Cabe à orquestra energizar esse estabelecimento cotidiano uma vez que no pretérito os yippies tentaram energizar o Pentágono. Diferentemente dos yippies, o índice de sucesso da Sporty’s é de 100%. (Reparo: vestimenta bizarro, nas noites de música ao vivo o Bullet’s não aceita clientes com menos de 30 anos. Mas não faltam opções para quem é mais jovem.)

Sábado

8h | Peça um biscoito no Uptown

Com quase 10 km de extensão, o galeria mercantil da Magazine Street é uma mistura assombrosa de lojas, galerias de arte e bons lugares para manducar, com surpresas em quase cada quarteirão. Para um moca da manhã no Uptown, uma boa pedida é um biscoito de cheddar e cebolinha (US$ 4,75 ou R$ 24) no La Boulangerie, uma versão de Novidade Orleans de uma panificação francesa clássica onde o clima costuma ser frenético e feliz nas manhãs de sábado.

Ligeiro o biscoito para viagem e coma percorrendo a Magazine Street, tomando nota dos lugares que você pode querer saber quando abrirem, mais tarde. A Magpie é uma loja fenomenal de roupas e bijuterias vintage, e a Sisters in Christ, que vende livros e discos, está em sintonia com o cenário artístico underground da cidade, do tipo faça-você-mesmo.

Situado dentro de um posto de combustíveis Jetgo, o restaurante Shawarma on the Go é sabido pelo chá libanês gelado com pinhões. Crocante, gelado, cheiroso e agridoce, é uma versão lugar de uma bebida libanesa tradicional chamada jallab.

11h | Reme no bayou urbano

Nos primórdios de Novidade Orleans o bayou St. John era uma rota crucial para o tráfico de barcos entre o lago Pontchartrain e o coração do assentamento gaulês. Desde a passagem do furacão Katrina, a hidrovia plácida passou por uma restauração ecológica importante. Hoje ela oferece aos remadores um envolvente que mistura toques urbanos e a flora e fauna silvestres da Louisiana.

A Kayak-Iti-Yat oferece um passeio de caiaque de duas horas de duração (US$ 49 por pessoa ou R$ 255 ), que secção de um ponto a quase 5km do French Quarter. Principiantes são bem-vindos, e é preciso reservar com antecedência. Você pode ver tartarugas na lodo, garçotas e pelicanos pescando na superfície e um ou outro jacaré à espreita.

Você provavelmente passará pela Pitot House, uma mansão de 1799 no estilo das Índias Ocidentais que foi a residência do primeiro prefeito americano de Novidade Orleans. E pode trocar algumas palavras com os vizinhos que levam seus cachorros para passear nas margens do bayou.

13h30 | Saboreie o melhor da culinária do Mid-City

Explore o melhor da comida casual de Novidade Orleans na extensão do Mid-City, um misto eclético de bairros residenciais. A beringela à parmegiana (US$ 17 ou R$ 88 ) acompanhada de gumbo (US$ 8 ou R$ 40) do Liuzza’s mostra a taxa de imigrantes sicilianos para o diálogo culinário crioulo. Já o Parkway Bakery and Tavern tem alguns dos melhores sanduíches po’boys, que ela começou a servir quase um século detrás para nutrir condutores de bonde em greve.

O minúsculo e barato restaurante 1000 Figs serve faláfel e homus com uma lista de vinhos resumida mas inteligente, oferecendo um gostinho do caso recente de Novidade Orleans com a cozinha do Oriente Médio. O Katie’s é um estabelecimento clássico notável por seu charme e um cardápio repleto de especialidades locais imperdíveis, incluindo o beignet de lagostim (US$16 ou R$ 80).

15h30 | Passeie num jardim de esculturas

O Sydney and Walda Besthoff Sculpture Garden (ingresso gratuito) ocupa uma extensão de 45 milénio m2 no New Orleans City Park e foi ampliado em 2019. Em meio à paisagem primordial do sul do Louisiana, quase centena esculturas contemporâneas de artistas uma vez que Frank Gehry, Anish Kapoor e Larry Bell se espalham entre lagoas e carvalhos majestosos e retorcidos.

Uma ponte de vidro de 21 metros projetada por Elyn Zimmerman é enfeitada com imagens dos caminhos sinuosos do rio Mississippi. Um pavilhão interno traz outra obra inspirada no rio Mississippi, esta de Maya Lin, responsável pelo memorial aos Veteranos da Guerra do Vietnã, em Washington.

Ela utiliza mármores verdes vítreos para simbolizar o rio e seus afluentes. A obra sobe por uma parede e se espalha pelo teto, sugerindo a natureza indomável da chuva, não obstante as melhores intenções dos construtores dos diques.

19h | Aposte num nipónico ao estilo de Novidade Orleans

Novidade Orleans leva suas tradições a sério. Mas a cidade também é ensejo a ideias novas e influências externas, mormente as que têm um denominador culinário geral. Refugiados vietnamitas começaram a radicar-se cá na dez de 1970, e seu impacto sobre o cenário gastronômico continua, tanto que a traço que separa o banh mi e o po’boy fica menos clara a cada ano que passa.

No Sukeban, no Uptown, a chef Jacqueline Blanchard, que cresceu na terreno dos bayous e já trabalhou no French Laundry de Thomas Keller, confere um ligeiro toque do Louisiana ao concepção nipónico do isakaya. Cá os rolinhos tamaki (a partir de US$ 7 ou R$ 35) podem escoltar o caviar suave Cajun Bowfin (US$ 10, R$ 50). A salada de batatas (US$ 7, R$ 35 ), uma estável na culinária sulina, ganha toques novos com o acréscimo de cenouras em guarda e os peixinhos secos e crocantes conhecidos uma vez que niboshi.

21h | Circule pelos bares do bairro

Desça a Oak Street até o Maple Leaf Bar, uma morada com música ao vivo inaugurada em 1974 e que até hoje é um dos melhores lugares para ouvir o blues lugar, R&B, bandas de metal e conjuntos de jazz. Até sua morte em 1983, James Book, tido por muitos uma vez que um dos melhores pianistas que já tocaram nesta cidade na qual não faltam pianistas geniais, era presença regular no pequeno palco do Maple Leaf.

Caminhe na outra direção na Oak Street para curtir o Snake and Jake’s Christmas Club Lounge, café onde bebidas baratas são servidas em um envolvente mal iluminado perfeito para tramar complôs ou fazer amigos no término da noite.

Domingo

9h | Vá saber um novo núcleo literário

A manhã talvez seja o melhor horário para uma jornada deleitável pelo French Quarter e o Faubourg Marigny, o bairro irmão mais simples situado ao lado. Os bebedores amadores foram tirados das ruas, equipes de garis já passaram pela extensão para neutralizar os dejetos remanescentes das farras da noite anterior, e o sol ainda não está a pino.

Encerre sua jornada na Baldwin & Co, livraria de proprietários negros que abre cedo (é também uma coffee shop) e destaca obras de autores negros, desde o ativista e quadrinista Dick Gregory até o rabi da ficção de Novidade Orleans Maurice Carlos Ruffin, passando pelo empreendedor da comfort food vegana Pinky Cole. Mesmo nas manhãs de domingo o lugar tem clima de salão literário à voga antiga, com os clientes debatendo acontecimentos da atualidade.

11h | Hora de fazer um belo brunch

Poucas cidades levam a arte do brunch tão a sério quanto Novidade Orleans. Há toda uma mitologia lugar em torno da repasto e sua popularização, mais de um século detrás, atribuída a uma chef alemã francófona chamada Madame Begue.

Para curtir um brunch moderno, vá ao Elysian Bar do Hotel Peter and Paul, um imóvel reformado no Marigny que já foi igreja, escola, convento e presbitério. Se o tempo estiver bom, procure uma mesa no recinto. São boas pedidas a torrada com fígado de penosa (US$ 15 ou R$ 80) com geleia de cebolas vermelhas e maçãs, ou o “Baked Eggs in Purgatory” (ovos assados no purgatório) (US$20 ou R$ 100), com tomate, ricota e chimichurri.

Acompanhe com um coquetel Mother Superior (US$ 14 ou R$ 72) –uma mistura ligeiro de vinho rosé, babosa, pepino, hortelã e limão— para desistir de qualquer teoria pecaminosa de ceder suas obrigações em morada e estender um pouquinho sua estadia em Novidade Orleans.

NÃO DEIXE DE CONHECER

Historic New Orleans Collection

Oferece um museu histórico e cultural gratuito no French Quarter.

Magazine Street

É uma rua de dez quilômetros perfeita para caminhadas, compras e refeições.

Bayou St. John

É uma hidrovia perfeita para passeios de caiaque com operadoras uma vez que a Kayak-Iti-Yat.

O Sydney and Walda Besthoff Sculpture Garden

Expõe arte contemporânea num cenário esplendente ao ar livre.

ONDE COMER

La Boulangerie

É uma panificação francesa com viés de Novidade Orleans.

O Elysian Bar

É o melhor lugar para submergir na cultura do brunch, no Hotel Peter and Paul.

Shawarma on the Go

Situado dentro de um posto de combustíveis, serve uma bebida libanesa ultrarrefrescante.

N7

Você encontra culinária de inspiração francesa numa ruela do bairro Bywater.

Liuzza’s

É um restaurante creole italiano à voga antiga.

O Parkway Bakery & Tavern

Serve ótimos po’boys.

1000 Figs

É um restaurante mediterrâneo moderno e de preços acessíveis.

O Katie’s Restaurant and Bar

É um estabelecimento clássico do bairro que serve comida picante de Novidade York, incluindo um beignet de lagostim.

O Sukebané

Um izakaya nipónico com toques da Louisiana.

ONDE FICAR

O novo hotel da rede Four Seasons

Na cidade ocupa uma torre de escritórios reformada de 34 andares. Alguns dos quartos têm vistas belíssimas do rio Mississippi. Diária dupla a partir de US$ 360 ou R$ 1.875

O Hotel Saint Vincent

No inferior Garden District, é um prédio do século 19 que já foi um orfanato. Situado perto de algumas das residências mais lindas de Novidade Orleans, o hotel tem um bar chamado Chapel Club que é individual para hóspedes. Diária dupla a partir de US$ 199 ou R$ 1.000.

O Alder Hotel

É limpo, contemporâneo e de preços acessíveis, fica perto do coração do Uptown de Novidade Orleans e do agito dos restaurantes e bares de Freret Street. Diária dupla a partir de US$ 110 ou R$ 570

Não faltam opções para alugar por períodos curtos no Bywater, bairro decadente-descolado próximo ao French Quarter e referto de atrações próprias, entre elas a Euclid Records, imperdível para quem curte música, e o Crescent Park, que tem uma trilha margeando o Mississippi. O bairro pode fechar riscos à noite, porranto abuse da prudência e discrição.

Tradução de Clara Allain

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