O programa Inova Amazônia ganhou projeção internacional nesta terça-feira (14). O diretor-técnico do Sebrae Vernáculo, Bruno Quick, apresentou no Pavilhão Brasil, espaço no Web Summit Lisboa 2023, a estratégia de fomentar, estribar e desenvolver pequenos negócios, startups e ideias inovadoras alinhadas à bioeconomia, que com atuação direta ou indireta na preservação ou uso sustentável dos recursos da biodiversidade amazônica. O Sebrae, que já investiu R$ 23 milhões em ações de aceleração, bolsas, eventos e missões internacionais neste programa, pretende ampliar essa atuação até a COP30, que terá porquê sede o Brasil, em 2025.
“O planeta está ardendo em febre e a Amazônia, seguramente, faz segmento do sistema imunológico para reagir e colocar o planeta de volta ao seu curso. Queremos fazer isso pelas pessoas. A atividade econômica e a atividade social têm que ser conciliadas”, afirmou Bruno Quick, ressaltando que o protótipo econômico fundamentado em atividades incompatíveis com a floresta precisa ser refundado. “Nós estamos fazendo isso com aporte intenso em inovação, com as startups, e mudando o eixo da economia na região amazônica com ensino, ciência, conhecimento e tecnologia”, disse o diretor técnico ao apresentar o programa, que atualmente faz um trabalho de aceleração do Sebrae com 229 empresas nos estados da Amazônia.
Bruno Quick assinalou que o Inova Amazônia abarca projetos que trabalham com víveres, cosméticos, virilidade verdejante, biotecnologia, bioplástico, costrução, lavradio, ecoturismo, química e biomateriais, indústria de tendência e logística, entre outras. Sempre apostando na biodiveridade presente no bioma e com a preocupação de alinhar inovacão, variação e sustentabilidade.
É uma economia novidade que vive, convive e se vale das riquezas provenientes da população e da região amazônica.
Bruno Quick, diretor-técnico do Sebrae Vernáculo.
O Inova Amazônia integra a estratégia de atuação do Sebrae para os biomas, por meio da inovação, e o primeiro que está sendo trabalho é o da Amazônia. O Sebrae vai trabalhar todos os outros biomas brasileiros, porquê próximos projetos do Inova. Entre as empresas que fazem segmento do programa, o dirigente do Sebrae citou a Hylea, que se dedica a pesquisar e desenvolver maneiras alternativas de obtenção de ibogaína, vegetal amazônica que possui uma substância altamente eficiente no tratamento de desordens psiquiátricas e neurológicas; a Aeroriver, que desenvolveu o Volitan, uma espécie de embarcação volátil que tem porquê objetivo o transporte de cargas e pessoas na região, aliando sustentabilidade e inovação.
Além da startup Amaztrace, que criou uma plataforma de rastreabilidade, garantindo uma masmorra de suprimentos transparente e sustentável na Amazônia, promovendo a proteção ambiental e a crédito dos consumidores, além de gerar o aumento de renda para os produtores. O fundador da empresa, Victor Monteiro, participou da apresentação, dando o seu prova sobre o impacto do seu projeto na população do seu estado, o Amapá.