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Necker, nas Ilhas Virgens Britânicas, é paraíso de ricaços – 30/08/2023 – Turismo

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Dois anos depois chegar ao espaço, Richard Branson, 73, está em morada. Ou em uma delas, na ilha de Necker, rodeada pelo mar azul-turquesa do Caribe. Numa terça-feira ensolarada, o bilionário aparece para tomar moca da manhã no salão da Great House, a maior construção da propriedade de 30 hectares, nas Ilhas Virgens Britânicas.

Às 7h35, de short florido, camiseta branca e tênis surrado, de quem se diz dependente de atividades físicas, ele cumprimenta os funcionários do seu “hotel/ilhéu/lar” pelo nome.

Antes, jogou tênis, leu e ditou emails para a secretária. “Fazer esporte de manhã é ter essa sensação de que você começa o dia, às 8h, na frente dos outros”, diz Branson. Durante cinco dias, o midiático empresário inglês apresentou para levante repórter e para outros quatro jornalistas um de seus sonhos extravagantes que viraram veras.

A ilhéu comprada em 1979 foi transformada num hotel de luxo, mas não só isso. É lá que o empresário recebe políticos, empresários e celebridades.

Barack Obama precisava de sossego e folga em 2017 depois oito anos porquê presidente dos EUA? Pois teve isso na ilhéu, seu primeiro direcção depois deixar a Moradia Branca. Lady Di seguiu o mesmo caminho na viradela

de 1989 para 1990, quando, sem o portanto marido, o hoje rei Charles, tentou (mas não conseguiu) fugir dos paparazzi.

A lista de famosos é extensa: Nelson Mandela, Bill Gates, Kate Moss e Jimmy Carter, entre tantos que aparecem em fotos nas áreas comuns do hotel.

O lugar reúne histórias que o proprietário e seus funcionários adoram racontar. A mais antiga é a da compra, em 1979. Um ano antes, o portanto jovem empresário proprietário de gravadora e rede de lojas de disco soube que uma ilhéu estava à venda no país que tinha o mesmo nome de sua empresa, Virgin.

Ele foi até Necker com sua namorada, a quem queria impressionar, admite. Ofereceu US$ 100 milénio, proposta recusada pelo proprietário, que pediu US$ 6 milhões. Um ano depois, o proprietário, em dificuldade financeira, procurou Branson e aceitou a oferta de US$ 180.000, com a exigência de que um hotel fosse construído.

A namorada, Joan Templeman, virou esposa, e o matrimónio foi festejado na ilhéu 11 anos depois aquela viagem de 1978. Outros matrimônios, de amigos do empresário, foram celebrados no hotel, porquê o do também bilionário e cofundador do Google Larry Page, em 2007.

Nessa sarau, Branson conheceu um tal de Elon Musk. “O menino já era esperto”, lembra sobre o proprietário da Tesla e seu rival na corrida espacial privada, que a dupla e o outro bilionário Jeff Bezos travam. “Mas ele [Musk] tem um ponto de vista muito dissemelhante do meu”, completa sobre polêmicas que o novo proprietário do Twitter (ou X) se mete.

Branson prefere as extravagâncias, tais porquê tentar dar a volta ao mundo de balão, voar para o espaço, ter uma ilhéu e fazer dela um negócio. Antes de o bilionário chegar, Necker era só mais um paraíso perdido no Caribe. A paisagem que encanta, a vista para o mar turquesa de temperatura deleitável e a atmosfera de oásis já estavam lá. As digitais do proprietário vieram depois e ficaram por toda a secção.

Uma delas é a pegada sustentável, com toda a incongruência de ser um direcção atingível somente depois muitas horas de voo, principalmente em jatinhos privados queimando querosene no ar.

Não há voos comerciais diretos do Brasil para Tortola, capital das Ilhas Virgens Britânicas. O caminho mais prático, com uma conexão, é por Miami. Qualquer outra opção, seja por Panamá, Colômbia,

Republica Dominicana, terá, no mínimo, duas paradas.

Quem chega de jatinho ou em voo mercantil precisa percorrer ainda um trajeto que leva 15 minutos em uma lancha, de Tortola até a ilhéu de Branson. “Bubbles (borbulhas)?”, indagam as funcionárias do resort ao oferecer champanhe no embarque.

De longe, é provável diferenciar a ilhéu das outras pelas duas gigantes turbinas eólicas instaladas. Elas e os 1.230 painéis solares garantem 90% da virilidade do lugar.

Na chegada, num deque rosa, o estafe orienta pelo exemplo: o hotel é de luxo, mas estamos numa ilhéu, e o dress code é de roupas leves, bermuda, camiseta e chinelos ou tênis.

Passar o tempo em Necker é responder algumas vezes por dia se tudo vai muito, se você quer tomar e consumir um tanto ou se pretende realizar uma das atividades oferecidas. Todos parecem se esforçar para confirmar suas expectativas. Mas o hotel é também uma morada. E, porquê costuma ser, tem a faceta e os gostos do proprietário.

Estamos no Caribe, nas Ilhas Virgens Britânicas, mas não há zero que impeça o empresário de replicar em todas as instalações do lugar uma arquitetura de Bali que fica a mais de 18 milénio quilômetros de intervalo. A memória do primeiro direcção que o encantou porquê viajante fez o empresário pedir uma decoração inspirada na ilhéu da Indonésia.

Impossível também não conviver com lêmures, animais de Madagascar, que vivem livres no lugar desde 2010. Branson conta que temia pelas espécies de primatas que estão em extinção e são caçadas no seu país de origem.

O projecto recebeu críticas de ecólogos. Porém, o governo lugar liberou, os animais se reproduziram e a gestão do hotel diz que se adaptaram ao habitat lugar.

Nem todas as ideias de Branson, porém, foram para frente. O empresário planejou importar cangurus. Foi demovido por funcionários. Indagado, um deles explicou o veto: coloca “canguru + boxing” no Youtube e você vai ver.

Ao palato do proprietário, a ilhéu é um playground para quem gosta de esportes. Kitesurfe, caiaque, wakeboard, vela e mergulho figuram nas opções aquáticas. Há também liceu e quadras de tênis.

O resort tem 48 vagas e, na maior secção do ano, só é provável alugar todas ao mesmo tempo. Fechar a ilhéu sai, por dia, US$ 134.500 (ou R$ 652 milénio), o que inclui, evidente, adaptação, refeições, bebidas e atividades de lazer.

Em dez semanas do ano, a ilhéu abre para reservas individuais. O período mínimo é de quatro dias, com diárias por US$ 5.000, em média. Mais informações em virginlimitededition.com/en/necker-island.

O valor é para poucos que conseguem usufruir, por alguns dias, a sensação de ter um ilhéu uma para invocar de sua —mesmo sabendo que, na verdade, ela é do Richard.

QUEM É RICHARD BRANSON

Aos 73, empresário britânico é fundador do grupo Virgin, que inclui hotéis, companhia aérea e empresa de voos espaciais. Com a Virgin Galactic, gastou mais de US$ 1 bilhão para chegar a borda do espaço, em 2021. Quando está no planeta Terreno, passa boa secção do tempo na ilhéu de Necker

O jornalista viajou a invitação da Virgin Limited Edition

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