Em visitante ao Rio de Janeiro, o presidente do Sebrae, Décio Lima, afirmou que a prioridade da entidade será trabalhar a inclusão social por meio do empreendedorismo.
“Estamos construindo ações e projetos que permitam que o empreendedorismo seja, de vestuário, uma saída para diminuir as desigualdades e transformar a vida das pessoas nas comunidades brasileiras. O país voltou a viver o planta da miséria e precisamos mudar”, destacou.
Ano pretérito, os pequenos negócios do Rio de Janeiro foram responsáveis por 66% dos empregos formais no estado, sendo o terceiro que mais criou vagas de tarefa no país. Ao todo, em 2022, 326,2 milénio novas empresas foram abertas, representando 8% das empresas abertas no Brasil. Em sua vocação em negócios estabelecidos, o Rio de Janeiro conta com indústria petroleira, turismo, serviços financeiros, indústria do entretenimento, indústria naval e offshore, negócio e serviços, indústria criativa, lavoura e agroindústria.
Décio Lima esteve no Rio para uma série de agendas do projeto Sebrae Pelo Brasil, que tem promovido o estreitamento das relações com as unidades do Sebrae nos estados, e para o conhecimento in loco dos desafios dos empreendedores nas diferentes localidades do país.
Rocinha
Na tarde desta quinta-feira (29), o presidente do Sebrae visitou o projeto Comunidade Sebrae, na Rocinha. Mais de 70 pessoas da comunidade estiveram presentes para discutir saídas de geração de tarefa e renda por meio do empreendedorismo. O programa está atualmente em 18 favelas, totalizando mais de 100 comunidades, e já realizou mais de 31 milénio atendimentos, com foco em oferecer oportunidades para uma economia competitiva, inclusiva e sustentável.
O empresário Carlos Pedro da Silva, um dos fundadores da empresa Carteiro Colega, conta que há 21 anos trabalha com o Sebrae no Rio de Janeiro. A empresa é responsável pela distribuição e digitalização de postagem e entregas nas favelas da capital carioca. “Com a orientação do Sebrae, conseguimos otimizar o tempo, o espaço, conseguimos mudar o sítio da loja. Tudo isso representou uma grande mudança na rotina do nosso negócio”, destaca. A Carteiro Colega trabalha conectando moradores das comunidades.
O diretor-superintendente do Sebrae Rio, Antônio Alvarenga, explicou que o Rio de Janeiro tem uma atuação vasta nas comunidades. “O Sebrae conta com projetos voltados para todas as atividades econômicas. Temos expertises em ensino empreendedora, políticas públicas, atendimento, negócios internacionais e nos mais variados projetos, além de um meio de referência importante para o artesanato”, afirmou. A agenda na Rocinha contou com a participação do diretor-técnico do Sebrae, Bruno Quick, e do diretor de Desenvolvimento do Sebrae Rio, Sérgio Mamparra.
Selo de origem para o artesanato brasílio
Mais cedo, Décio Lima visitou o Meio de Referência do Artesanato Brasiliano (CRAB), onde abriu o 1º Evento Internacional de Indicações Geográficas do Artesanato — Origens Brasileiras. Pela primeira vez, artesãos de todo o país que receberam o reconhecimento de Indicação Geográfica (IG) se reuniram com representantes nacionais e estrangeiros para vulgarizar a produção pátrio e trocar experiências e desafios. No Brasil, as Indicações Geográficas são concedidas pelo Instituto Vernáculo da Propriedade Industrial (INPI). O artesanato ultrapassa o valor econômico, é uma “frase da espírito, é a mostra da paixão pela realização”. Assim o presidente do Sebrae descreveu o segmento, que envolve muro de 8 milhões de artesãos pelo país.
Hoje, os pequenos negócios representam 99% dos empreendimentos do país, respondendo por quase 30% do Resultado Interno Bruto (PIB) e 54% dos empregos formais, aliás mais de 85 milhões de brasileiros são beneficiados pelos pequenos negócios. Esse temporário é maior que a população de países uma vez que França, Reino Unificado, África do Sul e Argentina.
