Início Saúde Mortes por calor na Europa podem triplicar, projeta estudo – 21/08/2024 –...

Mortes por calor na Europa podem triplicar, projeta estudo – 21/08/2024 – Equilíbrio e Saúde

10
0


Por motivo das mudanças climáticas, as mortes anuais por calor na Europa podem triplicar até o termo do século, revela um novo estudo publicado na revista The Lancet Global Health. As mortes relacionadas ao indiferente, por sua vez, diminuiriam, mas em proporção muito menor, em exclusivamente 8%.

Uma estudo estatística do período entre 1991 e 2020 mostra que, anualmente, tapume de 44 milénio pessoas morrem por motivo do calor no continente. Ao longo dessas três décadas, por ano, 364 milénio pessoas morreram devido ao indiferente —são 8,3 mortes por indiferente para cada uma por calor. No novo cenário, com um aumento de 3°C na temperatura do planeta em relação aos níveis pré-industriais, essa proporção no ano 2100 se alteraria para 2,6 para 1, revelando grandes desafios de adaptação e mitigação dos efeitos do aquecimento global.

O cenário pode ser ainda mais desastroso com uma elevação de 4°C na temperatura, com 207 milénio mortes por calor e 296 milénio por indiferente ao ano, uma razão de 1,4 para 1. Os idosos, mormente os mais velhos, a partir dos 85 anos, em todos os cenários, são as maiores vítimas.

O Acordo de Paris estabelece o objetivo de limitar o aumento da temperatura global inferior dos 2°C, com potente libido de que a referência passe a ser 1,5°C, tendo em vista que, quanto maior a temperatura, maiores os efeitos deletérios para o envolvente e para a sociedade, uma vez que extinção de espécies, perda de áreas costeiras e aumento de mortes por doenças tropicais ou meramente pelo calor.

O indiferente pode matar ao motivar hipotermia, que interrompe funções vitais uma vez que o bombeamento de sangue pelo coração, a respiração e o funcionamento do cérebro. Por outro lado, o calor extremo pode causar hipertermia, danificando as estruturas celulares, impedindo a regulação da temperatura interna e provocando desidratação grave, o que pode levar à falência de múltiplos órgãos e à morte.

A novidade simulação epidemiológica considerou dados referentes a 854 cidades, de 30 países, perfazendo 1.368 regiões. Para cada uma delas foram agregadas informações de projeções de temperatura e de demografia. A modelagem foi feita de modo a tentar conquistar tanto efeitos imediatos quanto retardados das variações de temperatura na mortalidade, considerando que o impacto de uma vaga de calor ou indiferente pode se manifestar ao longo de dias ou semanas.

A porção sul da Europa é a que mais deve suportar com o novo cenário, notadamente Espanha, Itália, Grécia e algumas regiões da França, embora os efeitos se espalhem por todo o continente. Os efeitos na mortalidade, de convenção com os pesquisadores, pode se manifestar já nas próximas décadas até 2050, mormente pela combinação da mudança climática com uma estrutura etária mais envelhecida.

Os novos achados são relativos exclusivamente à Europa, mas é provável que o trabalho influencie outros estudos, afirmam os autores: “Oriente estudo europeu pode servir uma vez que referência, apresentando uma metodologia que poderia ser aplicada para um estudo semelhante no Brasil. Ele ajuda a entender e caracterizar melhor os padrões regionais específicos de risco de mortalidade em cidades, regiões e grupos etários.”

“Nossa estudo revela que, embora as mortes relacionadas ao calor estejam projetadas para aumentar significativamente no sul da Europa, as mortes relacionadas ao indiferente permanecerão elevadas em muitas partes do setentrião da Europa. Essas descobertas destacam a premência de intervenções políticas para proteger as populações mais vulneráveis e enfatizam a preço de considerar a mudança climática e o envelhecimento populacional ao planejar para o porvir”, afirma Juan-Carlos Ciscar, do Meio Geral de Investigação (JRC) da Percentagem Europeia e responsável sênior do estudo, em expedido à prensa.

Entre as limitações do estudo está a prevalência, na estudo, de dados ligados a centros urbanos de médios a grandes —regiões que costumam suportar mais com o calor. Aliás, dados de regiões faltantes foram extrapolados a partir dos existentes, o que também pode marchetar na estudo um maior nível de incerteza.

Em um observação publicado na mesma edição do periódico científico, Matteo Pintor, do Instituto de Pesquisa Socioeconômica de Luxemburgo (Liser), afirma que uma virtude do estudo, porém, é esclarecer que a redução de mortes por indiferente (mormente por infecções e suas complicações) não vai “recompensar” o aumento daquelas causadas pelo calor.

Os autores afirmam querer aumentar a conscientização sobre o problema das mudanças climáticas, além de realçar os benefícios das ações de mitigação e adaptação em termos de redução dos impactos na mortalidade. “O foco nos padrões regionais desses impactos é particularmente útil para projetar políticas de adaptação a nível lugar, visando reduzir esses riscos.”

Segundo eles, ao confrontar o peso da mortalidade no cenário de 3°C ou 4°C com os cenários de 1,5°C ou 2°C (metas do Combinação de Paris), pode-se prezar os benefícios, em vidas salvas, de cada política a ser implementada.

“O planejamento espacial e os padrões de construção são alavancas políticas cruciais de adaptação para reduzir os riscos à saúde relacionados ao calor. Esforços adicionais devem ser focados em regiões com cumeeira desemprego, pobreza, mudanças econômicas estruturais, êxodo e populações envelhecidas, pois essas têm menor capacidade de se harmonizar aos impactos das mudanças climáticas, ao mesmo tempo em que são pontos críticos nos quais as mortes relacionadas ao calor se materializarão mais intensamente nos próximos anos”, concluem no item.

Porquê segmento da iniciativa Todas, a Folha presenteia mulheres com três meses de assinatura digital grátis

Artigo anteriorcomo ator se preparou para viver sequestrador em Silvio
Próximo artigoBeyoncé ameaça notificar campanha de Trump – 21/08/2024 – Música

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui