A filial de classificação de risco Fitch, uma das três principais agências internacionais de avaliação de risco do mercado, elevou, na quarta-feira (26), a nota de crédito do Brasil. A melhora na avaliação da Fitch aconteceu pouco mais de um mês depois de outra filial de classificação de risco, a S&P, também mudar a perspectiva para a nota de crédito do país de inabalável para positiva. As duas avaliações, somadas à nota da filial Moody’s que aponta uma perspectiva inabalável para o Brasil, refletem o desempenho macroeconômico e fiscal da economia brasileira, que alcançou um resultado melhor que o esperado, além da agenda de reformas colocada em prática pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT ), com o progresso da Reforma Tributária e do tórax fiscal no Congresso.
Para o presidente do Sebrae, Décio Lima, a melhora da avaliação do país no cenário internacional deve impactar positivamente os pequenos negócios. “A economia brasileira depende diretamente das micro e pequenas empresas que representam 99% de todos os CNPJ e respondem por 30% do nosso PIB. Assim, os impactos de uma reavaliação por segmento das agências de risco sinalizam que as reformas e programas implementados pelo governo federalista, a melhoria do envolvente de negócios e outras medidas tomadas em tão pouco tempo de governo estão apontando para um novo ciclo positivo de prolongamento e desenvolvimento econômico e social, em um envolvente econômico com inflação controlada”, comenta.
Para Décio Lima, esse cenário precisa levar a uma redução das taxas de juros, o que tende a melhorar também o fluxo de crédito para os pequenos negócios, permitindo assim maior robustez às suas atividades e a retomada do prolongamento.
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“A notícia de reavaliação do nível de risco do Brasil é importante porque sinaliza para o mercado pátrio e, principalmente, para o mercado extrínseco que o país é um bom pagador, com empresas produtivas, com regras de negócios estáveis, atraindo assim investidores e incentivando a geração de empresas”, avalia.
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Ainda para o presidente do Sebrae, esses fatores têm impactos positivos e importantes tanto para o prolongamento quanto para o desenvolvimento econômico e social do país, uma vez que esse quadro universal tende a aumentar o nível de ocupação, de renda e consequentemente de consumo, poupança, investimentos etc, elevando o nível de bem-estar econômico e social da sociedade.
Com funciona a estudo de risco
Para as avaliações da nota de crédito de longo prazo, são considerados diversos aspectos econômicos e políticos que influenciam diretamente na classificação de risco do ativo, porquê taxas de juros, fluxo de caixa, contexto político, projeções de resultados futuros e outros aspectos. As agências avaliam a capacidade de pagamento da dívida de países – os ratings soberanos – de empresas e de bancos. O intensidade de investimento é conferido a emissores de dívida dos quais risco de calote é menor. Esse selo também amplia o número de investidores que podem comprar papéis com essa classificação. Há fundos no exterior que só podem investir em títulos de emissores considerados intensidade de investimento por uma das três grandes agências.
Em outras palavras, a nota de crédito reflete a capacidade que a União tem de honrar suas dívidas. Ou seja, uma classificação boa ou ruim pode influenciar a visão que os investidores internacionais têm da economia sítio. A filete de avalição “BB”, na qual o Brasil se enquadra segundo a filial Fitch, indica um país ou empresa menos vulnerável no limitado prazo, mas que ainda enfrenta grandes incertezas e condições adversas corporativas, financeiras e econômicas. De forma universal, quando essas agências estimam o nível de risco também indicam a chamada perspectiva, isto é, se esse nível de risco tende a crescer, desabar ou permanecer inabalável, até uma novidade avaliação.
