Quem possui veículo sabe o quão difícil é substituir uma peça de veículo fora de traço. Mas o empreendedor potiguar Igor Mesquita encontrou uma forma de sanar essa dificuldade. Ele teve a teoria de desenvolver uma plataforma de marketplace para unir as duas pontas desse setor e agilizar o reparo do veículo. Ele criou a Hubbi, um sistema de negócio eletrônico de itens veiculares que une demanda e oferta. A teoria foi considerada o projeto mais inovador entre os apresentados no último Demoday do programa Startup Nordeste no Rio Grande do Setentrião, realizado na noite desta quarta-feira (5), no Sebrae-RN, em Natal.
“A gente tem uma solução que identifica o veículo pela placa e consegue involuntariamente verificar o ano, protótipo, versão, chassi, número do motor e muito mais. São 26 informações técnicas do veículo que obtermos só com a placa, pois cruzamos essa informação com o portfólio de fabricação da indústria automotiva brasileira. E assim identificamos as peças certas e apropriadas para cada carruagem. E o melhor, conectando esses clientes com os fornecedores das redes sítio e pátrio”, explica o CEO da Hubbi.
A utensílio disponibiliza para o usuário preços, logística e meio de pagamento, facilitando a jornada de compra do equipamento do veículo, que deixa de ser uma compra muito técnica para se tornar uma compra simplificada. Basta somente informar o número da placa e a peça que precisa. Insere no carrinho, paga e recebe. Tudo dentro de uma perspectiva B2B. O marketplace é direcionado para seguradoras, locadoras, oficinas, concessionárias e atacadistas desse segmento.
Mais inovação
A aprovação da carteira do Demoday vai dar um impulso na empresa, que já atua no RN e está em expansão para os mercados da região. “Lucrar esse aval de melhor startup representa muito. Ficamos muito felizes, e até lisonjeados, porque percebemos que ao longo do programa houve uma evolução muito grande de todos os 28 projetos”, comenta Igor Mesquita.
Segundo o empreendedor, pelo desempenho dos pitches e os respectivos resultados, percebe-se que o programa foi, de traje, transformador para todas as startups participantes. “Numa estudo de 360 graus, empresa por empresa, vemos que o Startup Nordeste foi de extremo valor para todos e permanecer em primeiro lugar é para mim uma coroação de um trabalho que vem sendo realizado já faz um tempo. É mais um resultado positivo conquistado que ajuda a gente a seguir vencendo essa guerra diária que é empreender”, revela Igor Mesquita.
Sobre os investimentos, ele comenta que há boas perspectivas. “Estamos em alguns processos, conversando com alguns fundos, visando aí receber o primeiro investimento no ano que vem e engordar mais nossos números. Esperamos que, em 2024, estejamos em um patamar para receber investimento do tamanho que a gente procura. Alguma coisa para ser traje um divisor de águas para gente poder escalar o negócio a nível pátrio”.