A marca coletiva Flona Tefé foi lançada há menos de um mês, mas já vem revolucionando as comunidades da região Setentrião do estado do Amazonas. O registro foi outorgado pelo Instituto Pátrio da Propriedade Industrial (INPI) à Associação dos Produtores Agroextrativistas da Floresta Pátrio de Tefé e Entorno (APAFE), com base do Sebrae, e abrange produtos uma vez que farinha de mandioca, castanhas e mel.
O coordenador do projeto da Apafe, Falcão dos Santos, explica que a valimento da marca coletiva está, mormente, na capacidade do trabalho permitir a geração de renda na região, além de permitir a divulgação dos produtos que são extraídos da Floresta Pátrio, uma unidade de conservação federalista.
“Eu sou instituidor de abelhão sem ferrão, produtor de farinha, faço a mobilização de boas práticas de farinha da marca coletiva e oficinas de geração de abelhas sem ferrão”, revela Falcão, orgulhoso.
As marcas coletivas são reconhecidas uma vez que importante instrumento de promoção para pequenas empresas.
“Elas podem ainda alavancar a qualidade de produtos e serviços que precisam atender a um regulamento de uso dessa coletividade. Os produtos das empresas reunidas numa marca coletiva chegam ao mercado sob um mesmo guarda-chuva”, explica Hulda Giesbrecht, comentador de inovação do Sebrae.
As marcas são ativos que devem ser protegidos pelas empresas com o objetivo de ampliar o seu entrada ao mercado. O Sebrae alerta que não registrar a marca de resultado/serviço pode simbolizar um risco para a empresa. “A empresa precisa fazer esse registro, pois pode chegar a perder a sua marca, sendo acionada por outra empresa que tenha esse registro” explica Hulda.
O Sebrae orienta as empresas, por meio do Sebraetec, sobre a valimento de ter a marca desenvolvida com o zelo de discursar os valores da empresa ou coletividade, registrar essa marca junto ao INPI e fazer uma gestão eficiente da marca no sentido de casar valor ao resultado ou serviço.