Levantamento elaborado pelo Sebrae com base nos dados do mercado de crédito disponibilizados pelo Banco Médio do Brasil mostra que tapume de 7,3 milhões de pequenos empreendedores tomaram empréstimos até o término de 2022 – um aumento de 27% em conferência a 2019. Desses, 828,7 milénio são microempreendedores individuais (MEI), 3,9 milhões são microempresas e outros 2,5 milhões são empresas de pequeno porte.
O aumento é revérbero dos esforços de inclusão e maior chegada ao crédito durante a pandemia da Covid-19, em 2020 e 2021. No entanto, nos primeiros meses deste ano, a taxa subida de juros tem desestimulado os empresários de buscar os recursos, uma vez que mostrou a 3ª edição da pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios.
“Essa evolução é importante para o desenvolvimento do país. Os pequenos negócios, que são mais de 21 milhões de empresas formais, constituem a base de produção de bens e serviços de nossa economia”, ressalta o presidente do Sebrae, Décio Lima.
“No entanto, com a taxa básica de juros a 13,75% ao ano, cria-se um tropeço para os empreendedores crescerem. Em muitos dos casos, eles tomam créditos somente para quitar dívidas anteriores ou para ter um capital de giro”, completa o presidente.
De concórdia com a Coordenação de Aproximação a Crédito e Investimentos do Sebrae, a taxa média para financiamentos voltados aos pequenos negócios está em torno de 35% ao ano. Para evitar mais um endividamento, o Sebrae sugere que os empreendedores procurem orientações antes de tomar a decisão. Por isso, o Sebrae disponibiliza serviços presencial e on-line, até por meio do Whatsapp ou do Telegram, com cursos gratuitos sobre o tema.
Outrossim, é importante estar circunspecto à gestão financeira da empresa, à organização dos processos e ao controle de estoques, o que pode ajudar a conseguir um fluxo de caixa saudável e relatar com subsídios sobre a requisição de empréstimos.
