“R.I.P. Kopenhagen”, escreve o leitor João Lucas Grigoletto nos comentários da reportagem “Nestlé anuncia compra da marca brasileira de chocolate Kopenhagen”.
Alberto Bianco lamenta: “Adeus, chocolate brasiliano!”
“A qualidade do chocolate Kopenhagen não será a mesma”, vaticina Telma Saraiva.
Com o perdão dos saudosistas do chocolate, o luto pela Kopenhagen está muito procrastinado. Um detido de pelo menos 27 anos.
A lamúria deveria ter ocorrido em 1996, quando a fábrica (logo um negócio familiar) foi adquirida por capitalistas que a transformaram no grupo CRM (que inclui também a marca Brasil Cacau, mais popular).
Foi ali que a Kopenhagen operou o milagre de vender chocolate sofrível a preço de cláusula de luxo, em todos os shoppings do Brasil.
A compra pela Nestlé só vai ampliar o alcance da marca.
E é muito provável, provável até, que a qualidade caia ainda mais.
A esta profundidade do campeonato, tanto faz. A Kopenhagen é defunta desde o século pretérito.
LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul inferior.
