Rio de Janeiro
Lorena Improta planeja ter mais filhos com o cantor Léo Santana. Por enquanto, tudo gira em torno da pequena Liz, que completou 1 ano no final de setembro. A moça, aliás, tem provocado uma revolução na vida da par e a apresentadora acabou revelando um incidente que passou recentemente e a fez refletir sobre a questão do racismo.
“Liz tinha alguns meses de vida e eu não sabia mourejar com os cachos. Em forma de galhofa, disse que os fios estavam para cima. Isso atingiu algumas mulheres negras, que vieram me expor, de forma educada, que o que eu tinha dito não havia sido lítico. Me desculpei e foi quando optei por estudar e fazer letramento racial”, começou Lorena.
Mesmo com um relacionamento interracial desde 2017, a apresentadora e dançarina, 29, nunca pensou ou discutiu sobre questões raciais com Léo Santana. “Sempre o vi de igual para igual. Sei que isso é complicado, mas para mim, na estação, não tinha essa questão da cor, da diferença de classe social de onde viemos. Dentro da nossa lar, não era um pouco que pegava. Para mim, sempre foi uma vez que se não existisse. Mas, hoje, eu sei que pensar assim é ruim porque eu preciso dessas informações, sobre a vida dele e vice-versa, enxergo de outra maneira. Isso me despertou, de traje, quando eu engravidei”, explicou Lorena para a revista Marie Claire. “Tive que ter uma filha preta para despertar sobre o racismo”, reconheceu.
Lorena admite que não tinha muitas informações, mas com a chegada de Liz, a coisa mudou de figura. “Tenho tentado aprender pela minha filha. Porque uma das coisas mais importantes que aprendi é sobre empoderamento. Mostrar o quanto ela é peculiar, o valor da sua venustidade. Isso é muito potente dentro da minha lar. Faço isso desde que ela nasceu. Digo ‘você é linda’, com ela de frente para o espelho”
Ela admite que ter consciência racial é fundamental na nossa sociedade. “Te faz buscar ter atitudes antirracistas e passar essas informações para outras pessoas”, destacou ela que tem feito alguns conteúdos pontuais nas redes sociais para ajudar quem não têm entrada à informação ou ainda não despertaram para esse objecto. “Não julgo porque eu também não tinha despertado antes”, completou.
