Início Negócios Lígia nasceu com DNA para ser dona do próprio negócio | ASN...

Lígia nasceu com DNA para ser dona do próprio negócio | ASN Nacional

117
0


O empreendedorismo corre na veia da Ligia Martins Diel. Nascida em origem mercantil, o seu pai partiu de São Paulo, na dezena de 90, com tramontana ao Acre. Ele tinha somente a 4ª série, foi caminhoneiro por 30 anos, mas viu, na capital Rio Branco, a oportunidade de empreender e sustentar sua família. Foi portanto que abriu uma distribuidora de provisões. “Meu pai me ensinou a contratar cedo, agradecer a Deus e encarar o dia dando o meu melhor, sempre pensando no bom relacionamento com funcionários e clientes, desenvolvimento de mercado e concorrência”, recorda-se.

Esse espírito tomou conta de Lígia que, desde a maioridade, ajudava a família na distribuidora e, nas horas vagas, vendia cosméticos para ter uma renda extra. Formada em Assistência Social, hoje, aos 35 anos, ela é dona do seu próprio negócio ao lado do marido, Diego Diel. O par produz canecas, azulejos e outros produtos personalizados em resina para a Virente e Mar.

Para entender o propósito desse negócio, é preciso saber a história que veio antes dele. A partir desta semana, a Escritório Sebrae de Notícias (ASN) dá início a uma série de reportagens com cases de empresários que superaram adversidades e hoje têm sucesso nos negócios – pessoas que saíram da miséria, que venceram medos, ultrapassaram barreiras físicas, muitas vezes também emocionais, até encontrarem no empreendedorismo uma grande mudança de vida.

O início

Até 2022, Liana e Diego revendiam cosméticos de multimarcas em Rio Branco. Naquele tempo, aprender a precificar e não vender fiado eram os desafios enfrentados pelo par, que soube contorná-los com persistência. Persistência essa que ajudou a vencer mais um travanca: o da pandemia. Com a real urgência de se reinventar, Lígia e o marido investiram nas redes sociais para revender os produtos. “Essa transição foi difícil, mas nosso faturamento cresceu e tudo melhorou. Posteriormente a pandemia, as vendas aumentaram absurdamente”, conta.

Na jornada empreendedora, Ligia buscou escora do Sebrae lugar, por meio do Empretec, programa global de formação de empreendedores criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), promovido em 40 países e realizado pelo Sebrae no Brasil. Mas foi em uma viagem despretensiosa de férias que aconteceu a viradela na curso de Lígia. “Nos apaixonamos por João Pessoa. Abri mão do negócio com meus pais e da revenda de produtos em Rio Branco para fundar a Virente e Mar na capital paraibana”, conta. Foi lá que a empreendedora descobriu seus dotes manuais.

As coisas não foram sempre fáceis

A teoria inicial era montar uma lavanderia em João Pessoa, mas o par se surpreendeu ao se deparar com custos muito supra do orçamento previsto para o investimento. Lígia buscou alternativas nas feirinhas e, incentivada por artesãs, passou a fazer cursos nesse ramo. Ela, que hoje atua uma vez que designer, se descobriu no artesanato uma vez que resineira e não quer mais parar. Os últimos meses da sua vida foram totalmente dedicados à participação nas feiras de rua com grupos de empreendedores.

Essa jornada nas feiras já rendeu boas histórias. Na semana do Dia das Mães, o par registrou recorde de vendas. Isso porque eles decidiram levar a máquina de sublimação para a feira e, lá, personalizar canecas em tempo real, conforme a preferência do cliente. “Já personalizamos canecas com músicas, fotos de viagens, para cada membro de uma só família”, relembra Lígia.

“Uma cliente de Minas Gerais se apaixonou pelo nosso trabalho e pediu dicas para orientar o fruto interessado em trabalhar com sublimação. Nos aproximamos muito desde portanto”, conta. Um nicho que está despontando é perpetuar momentos com pet: “A cachorrinha de uma cliente morreu e ela encomendou um pingente personalizado com os pelos. Divulgamos esse resultado e os pedidos chegaram imediatamente. Para nós é gratificante porque se tratam de questões pessoais que envolvem paixão e afeto”.

Tempo de qualidade e menos custos

O trabalho homeoffice é um fator positivo para o negócio, que comercializa os produtos majoritariamente de forma do dedo e não tem dispêndio de ponto físico. “Nossa loja é on-line, participamos de feiras itinerantes e o empreendedorismo tem mudado a minha vida em todos os sentidos. Me sinto segura para viver experiências e recomeços. Nossas peças em resina são fabricadas com muito carinho a termo de levar paixão para os clientes”, revela.

O próximo passo do par empreendedor é ampliar o negócio atraindo novos públicos e buscando parceria com empresas. Eles pretendem propalar os produtos da Virente e Mar ao volta do Brasil e no mundo a partir de operacionalização em marketplaces, uma vez que Mercado Livre e Shopee. A meta pessoal de Lígia é inovar todos os dias e buscar novos horizontes para o negócio: “Empreendedorismo é a minha força”.

Artigo anteriorCruzei da Tailândia para Laos de canoa – 29/11/2023 – Robson Jesus
Próximo artigoÁfrica do Sul: como é fazer um safári de luxo – 29/11/2023 – Turismo

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui