São Paulo
O humorista Léo Lins não pode transpor da cidade de São Paulo (SP) sem autorização judicial. Essa é outra mandamento do Tribunal de Justiça de São Paulo posteriormente a decisão de que o especial de comédia “Perturbador” fosse retirado de seu meato no Youtube, nesta terça-feira (16). Outrossim, ele terá que apresentar-se às autoridades para prestar esclarecimentos sobre suas atividades, uma vez por mês.
“Já adianto cá o que eu faço: escrevo piadas, vou na liceu, assisto filmes e series e cuido dos meus gatos. Preciso ir lá reportar estes atos que beiram o terrorismo”, disse Léo Lins, que considera exprobação a decisão da Justiça. “O show não violou nenhuma norma do YouTube, estava inclusive monetizado. O Ministério Público, que fez o pedido, passou por cima da plataforma e considerou o show porquê um ato criminoso”, completa ele.
Depois a mandamento, ele adianta que irá esperar o julgamento e que espera “não ser recluso”. “Mas, caso seja, com a superlotação das cadeias, meu show vai continuar lotado. A propósito, isso foi uma piada”, disse Léo. “Utilizei um caso hipotético e uma figura de linguagem para isso. Estou explicando, para não acharem que foi um transgressão de ódio. E porquê fiz a piada comigo e sou um varão branco hetero, creio que não tem problema, pois é um dos únicos temas permitidos segundo o processo.”
Questionada pelo F5 sobre o porvir do processo, a assessoria do humorista disse que ele aguardará o julgamento. O jurista do artista aponta que se trata de uma medida cautelar. “Ainda não tem processo criminal. A resguardo vê as medidas porquê exprobação e já está preparando as medidas cabíveis junto ao Tribunal de Justiça do estado de São Paulo”, informou o representante de Lins.