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Léo Jaime faz 40 anos de carreira perto da fórmula do amor – 21/10/2023 – Música

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Aracaju

Quando Léo Jaime começou a conversa com a Folha, o cantor de 63 anos admitiu que estava preocupado em uma vez que seria a imagem que ele passaria para o público ao completar quatro décadas de curso. “É muito tempo, muita coisa para descrever”.

E de roupa, Léo tem muita história. Nascido em Goiânia, o cantor se mudou para o Rio de Janeiro logo cedo. Interessado por artes, pela música e pelo teatro, com 20 anos começou a ser “do rock”, uma vez que ele mesmo diz. “Foi alguma coisa procedente, instintivo”. Foi nessa quadra que conheceu a turma que efervesceu o rock vernáculo na dezena de 1980.

Em bares da zona sul carioca, encontrava figuras que estavam prestes a virar estrelas da música brasileira, uma vez que Fernanda Abreu. Viu de perto o promanação da Blitz, margem que foi um fenômeno vernáculo no início dos anos 1980. Foi nesta quadra que entrou para o grupo de rockabilly João Penca e Seus Miquinhos Amestrados, de letras muito humoradas uma vez que as da Blitz. Essa era a sua vibe.

Pouco depois, decidiu pela curso solo, mas quase entrou de novo em uma margem de extrema relevância no rock brasiliano. “Não é que eu tenha recusado o Barão Vermelho, mas é que naquele momento eu já era cantor de outros dois grupos, e uma terceira iria me sobrecarregar”, explica.

Foi portanto que lembrou de um visível alguém que se encaixaria perfeitamente na vaga. Foi Léo quem apresentou Cazuza (1958-1990) a Frejat. “O Cazuza cantava mas não queria trabalhar com música por justificação do pai [João Araújo, então presidente da gravadora Som Livre]. Ele sempre me falava ‘não quero esse negócio de música, não quero’. Mas aí, combinei de o Frejat conversar com ele. Com 15 minutos juntos, já estavam fazendo composições, tinham muita afinidade. Acho que fiz o visível”, brinca.

Frejat lembra direitinho deste dia. “Foi uma conexão imediata”, afirma. “Léo foi a um experimento e percebeu que a vaga do Barão Vermelho era um rock mais pesado. Logo ele indicou o Cazuza, marcou um encontro entre a gente. Deu tudo visível desde o início, a gente deve a ele esse presente”, diz.

Ainda nos anos 1980, Léo Jaime conseguiu um contrato com a gravadora CBS e lançou seus primeiros discos. O sucesso na curso solo veio em 1985, com clássicos uma vez que “A Fórmula do Paixão”, “Só”, “O Pobre”, “Paixão Colegial” e “Solange”, uma versão em português da música “So Lonely”, da margem The Police.

A ONDA DA ATUAÇÃO

Ao longo da dezena, Jaime passou a explorar outros caminhos. Um deles foi a atuação, alguma coisa que nunca pensou em fazer quando tudo ainda era mato em sua vida. Zero foi planejado, pelo contrário. Em “Bebê a Bordo” (1988), da Globo, ele não era a primeira opção para o papel do personagem Zezinho. Nem o Projecto B. Mas saiu-se muito muito e hoje ri disso.

“Eu fui a terceira opção para essa romance. Queriam o Fábio Jr, mas ele já estava deixando de ser ator. Chamaram outro, que não tinha agenda. De repente, uma produtora me liga e fala: ‘Léo, queríamos você. Topa?’. Eu topei, mas eu começava a gravar outro dia. Sequer me mandaram o roteiro recta. Fiz meio de improviso. E deu visível!”.

Seu bom desempenho o credenciou a novos trabalhos no audiovisual. Fez filmes e participou de peças de teatro, uma vez que o músico Vitor ou Vitória, em São Paulo, ao lado de Marília Pêra (1943-2015), e o músico Era no Tempo do Rei, fundamentado na obra de Ruy Castro, interpretando Dom João VI.

Para os mais jovens, Léo Jaime tem um personagem marcante. Foi o professor Nando em “Malhação” (1995-2022) em duas temporadas distintas, em 2012 e 2014. Curiosamente, ambas foram escritas pela autora Rosane Svartman, uma das novelistas mais prestigiadas da Mundo atualmente.

A DANÇA QUE SURPREENDEU

Léo estava sem contrato com a TV e meio parado desde 2014, quando a produção da Dança dos Famosos, do portanto Domingão do Faustão (1989-2021), da Mundo, lembrou do seu nome para a edição de 2018 daquele quadro. Léo admite que titubeou.

“Eu tinha muita vergonha do meu corpo, de mim mesmo. Não queria ser piada ou alguma coisa assim”. Só deu o sim para o invitação depois de ser incentivado pelo ator Felipe Simas, que participara de uma versão anterior. “Ele disse que eu deveria me divertir, não permanecer pensando que é uma competição”. Ok, você venceu. E lá foi o cantor mostrar seu talento para a dança —que, o Brasil percebeu depois, não era pouco.

Léo foi ganhando a confirmação e a simpatia do público. Também vieram os elogios dos jurados técnicos, e ele virou tópico nas redes, nas mesas de bar. “De repente, eu percebi que as pessoas começaram a se identificar comigo, com o meu jeito, por dançar todo domingo na televisão sem ter um corpo perfeito ou um padrão estético”, conta.

Mesmo contra duas participantes que estavam mais cotadas para a vitória, uma vez que Erika Januza e Dani Calabresa, ele fez uma apresentação na final considerada épica. “Me falavam que eu estava dançando de verdade, mesmo nunca tendo dançado na vida”, ressalta. Resultado? Foi o vencedor, levou o troféu para casa, e até hoje se emociona só de lembrar.

O COMENTARISTA LÉO JAIME

No término dos anos 1990 e início dos anos 2000, Léo Jaime passou a ter sua visão de mundo e seu talento para a escrita notados por empresas de notícia. Passou a publicar uma poste na antiga revista “Renitência” (era a comprovação da tese de que ele ‘entende a cabeça das mulheres’), colaborou em vários veículos, e em seguida, virou comentarista de futebol.

“Muita gente estranhou porque poucos sabiam que eu tinha registro de jornalista. [Ele é formado pelas Faculdades Helio Alonso, no Rio, celeiro de bons jornalistas cariocas]. E uma vez que sou ator, músico e jornalista, minha visão consegue ser mais ampla”.

Inicialmente, Léo trabalhou na rádio CBN uma vez que comentarista de partidas de futebol. Mas na televisão, sua estreia na função foi no SBT, de Silvio Santos. Neste período, dividiu a bancada com um comentarista bastante respeitado hoje em dia entre os boleiros. Um dos narradores do Paulistão no SBT era o novato Paulo Andrade, hoje considerado titular das transmissões da ESPN no Brasil.

“Léo já era um artista consagrado e eu era um garoto de 23, 24 anos, ignoto. Ele me abraçou. Foi muito importante para mim”, conta Andrade. “Nos tornamos amigos. De frequentar moradia um do outro. Jantamos juntos, trocamos confidências profissionais e pessoais”, lembra.

O cantor-escritor-dançarino foi parar no futebol por justificação do Flamengo, clube do coração, em que chegou a ter um incumbência diretivo durante um período. Foi um erro, ele admite. “Estava sem contrato com gravadora, era um momento mais difícil naquela quadra, e fui trabalhar no clube de uma forma dissemelhante. Foi uma experiência, mas não quero repetir. Não fui muito”, assume.

A UNANIMIDADE

Aos poucos e com o passar do tempo, notou que seu negócio era mesmo música, rock e sarau. E é nessa trindade que pretende focar a partir de agora, no Festabaileshow, espetáculo que marca seus 40 anos de curso. A primeira apresentação acontece neste sábado (21), com moradia enxurro, no Qualistage, no Rio de Janeiro.

“Decidi invocar meus amigos, fazer um grande apanhado do que eu fiz na curso e na vida. É difícil, simples. Mas estou entusiasmado com o resultado”, afirma. Sua intenção é decorrer o Brasil para apresentar o espetáculo em várias capitais, em uma grande turnê.

Coisa rara na feira das vaidades do showbusiness, Léo, a não ser que alguém prove o contrário, nunca se desentendeu com ninguém, em nenhuma das áreas em que trabalhou. Frejat o classifica uma vez que uma pessoa atento. “A teoria que eu tenho do Léo é uma pessoa bem-humorada, carinhosa. Ele nunca se colocou falando mal de alguém. Além do tino de humor e do tino crítico que tem, sempre foi muito lítico com todo mundo”, comenta.

Sem falsa naturalidade, ele sabe que é benquisto. “Admito que as pessoas gostam muito de mim. As mulheres, os amigos que conquistei. Fui um rosto que fiz tudo o que queria fazer, e sempre estive nos lugares certos e na hora certa”.

Sobre mulheres, com quem fez muito sucesso durante a vida (é famosa a entrevista em que Monique Evans conta, em outras palavras, mas com a mesma mensagem, que daria o Oscar de Melhor Performance Sexual ao cantor), Léo admite que está em outra temporada.

Casado há 19 anos com a psicóloga Daniela Lux, mãe de seu rebento David, de 16, o cantor afirma que seu grande barato é a família. “Tenho orgulho de viver o que estou vivendo nesse momento. Sou um rosto simples e vivo de forma simples”.

Querido e com muito paixão para dar, ele considera que zero é por casualidade nessa vida. “Não acho que quina ‘A Fórmula do Paixão’ por zero. Acho que hoje, aos 60 anos, estou mais perto de encontrá-la do que estive quando era mais jovem. Hoje estou mais feliz com minha vida. Me descubro a cada dia”.

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