O Brasil protagoniza o debate global sobre as florestas e o clima com a Cúpula da Amazônia e convoca os líderes mundiais a engajarem seus países para satisfazer uma novidade política e contribuir com o desenvolvimento sustentável da região amazônica. Na live semanal dessa terça-feira (8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou direto da cidade de Belém, onde acontece a Cúpula da Amazônia, defendendo uma novidade governança mundial nas questões relacionadas à Amazônia e ao clima. Segundo ele, o Brasil está ingénuo aos investimentos estrangeiros, assim uma vez que à ciência e às melhores soluções de fora.
“O mundo precisa enxergar a riqueza da biodiversidade amazônica e nós devemos cobrar por isso, desenvolver com sustentabilidade a indústria de remédio, de cosméticos, entre outras”, defendeu Lula.
Na visão do Sebrae, a floresta, a inovação, a ciência, a sustentabilidade e a distribuição de renda são os pilares para transformar a potencial riqueza em desenvolvimento real. O caminho é incentivar novos modelos de negócio que preservam, conservam ou utilizam os recursos naturais de forma sustentável. O presidente do Sebrae, Décio Lima, explica que, muito além da extração de insumos do bioma, para gerar riqueza na Amazônia é preciso fortalecer o ecossistema da bioeconomia, por meio da inovação, da sustentabilidade e da conexão entre empreendedores, agregando valor aos negócios da região. A exemplo do Inova Amazônia, iniciativa do Sebrae que fomenta e desenvolve pequenos negócios, startups, empreendimentos e ideias inovadoras que tenham atuação direta ou indireta na preservação ou uso sustentável dos recursos da biodiversidade do bioma Amazônia.
“A solução passa pela feitio de novas realidades econômicas para os 20 milhões de brasileiros que vivem na região, conciliando a preservação e o uso sustentável das riquezas da Floresta. Isso não será provável sem inovação, uso sustentável, graduação, mercado e, por término, estratégia de marca e resultado”, detalha Décio Lima. Para o presidente do Sebrae, um dos obstáculos das pequenas empresas inovadoras que desdobram vegetação em um princípio ativo e em um medicamento para uso das pessoas é inserir esse resultado no mercado.
“A inovação e o empreendedorismo caminham juntos. Quando o consumidor compra um resultado Made in Amazônia, produzido por uma pequena empresa ou startup da floresta, o ciclo da riqueza será estabelecido. Isso porque o verba pago por aquela inovação, remunera a pequena empresa, que por sua vez remunera a comunidade estruturada em um empreendimento coletivo. Combatendo, portanto, a miséria e a raiz do desmatamento e do mina proibido”, completa.
Cúpula da Amazônia
A Cúpula da Amazônia, que acontece nos 8 e 9 de agosto na capital paraense, reúne chefes de Estado e de governo, movimentos sociais, acadêmicos, centros de pesquisa e agências governamentais do Brasil e de outros 15 países, em debate que deve embasar a geração de políticas e estratégias para a região. Outro objetivo do encontro é fortalecer a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), organização internacional sediada em Brasília.
