Artesanatos de 12 regiões brasileiras já contam com o registro de Indicação Geográfica (IG). O trabalho é uma parceria entre o Sebrae e do Instituto Vernáculo da Propriedade Industrial (INPI). A conquista de ser reconhecida porquê uma IG começa com a identificação do potencial das regiões. Depois disso, os artesãos passam a ser orientados sobre o processo de solicitação de registro.
Os artesãos são ensinados a obter a documentação, a levantar as evidências, a descrever corretamente os produtos e medir a qualidade do artesanato.
“A IG é o reconhecimento oferecido a uma região geográfica que se tornou conhecida ou apresenta vínculos relativos à qualidade e características com um resultado ou serviço”, afirma Maíra Santana, comentador de inovação do Sebrae.
O Sebrae atua no diagnóstico, na estruturação e fortalecimento das IG junto aos pequenos negócios; na pronunciação para geração de envolvente lítico e econômico favorável para o desenvolvimento das Indicações e do seu território; na promoção e viabilização do entrada a mercado pelos produtos. “Ao conseguir ser reconhecida porquê Indicação Geográfica, os artesãos ampliam a oportunidade de invadir mercado”, destaca Santana.
As 12 indicações geográficas de artesanato trazem um pouco da riqueza brasileira com o artesanato em capim dourado do Jalapão (TO); as panelas de barro de Goiabeira (ES); as peças artesanais em estanho de São João del Rei (MG); as opalas e joias artesanais de Pedro II (PI); têxteis em algodão naturalmente cromatizado da Paraíba (PB); renda irlandesa da região de Divina Pastora (SE); renda renascença do Cariri Paraibano (PB); o bordado filé da região das Lagoas Mundaú-Manguaba (AL); o bordado de Caicó (RN); joias artesanais em prata de Pirenópolis (GO); a produção têxtil de Resende Costa (MG); e redes de Jaguaruana (CE).