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Horário de verão: associações do setor aéreo dizem que precisam de no mínimo 180 dias para adaptação

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Em nota publicada nesta terça-feira (24), entidades destacam impactos na operação e logística, caso medida seja adotada imediatamente. ‘Compromete a conectividade do país’, diz texto. Recinto de aeronaves do Aeroporto Internacional de Brasília
Felipe Menezes
Associações do setor desatento publicaram uma nota, nesta terça-feira (24), informando que a categoria precisa de no mínimo 180 dias para adaptação ao horário do verão, caso o governo federalista aprove o retorno da medida, que está suspensa desde 2019. O assuntou voltou a ser discutido em meio à seca recorde que assola o país e à proximidade dos meses mais quentes do ano (saiba mais aquém).
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No texto, divulgado no site da Associação das Empresas Aéreas (Abear), as entidades destacam os “impactos na operação e logística do transporte desatento caso medida seja adotada imediatamente”.
“[As associações] vêm a público expressar grande preocupação com a possibilidade de restabelecimento do horário de verão pelo Governo Federalista de forma tempestiva e sem prazo suficiente que considere as questões operacionais e logísticas do transporte desatento, o que pode ter impactos substanciais para os passageiros e comprometer a conectividade do país”, diz a nota.
O g1 entrou em contato com o Ministério de Minas e Vontade, no entanto, não houve retorno até a publicação desta reportagem.
Para as associações, “a ingressão súbita do horário de verão” causará, por secção das empresas aéreas brasileiras, alterações de horários em cidades brasileiras e internacionais que não aderem à novidade hora lítico de Brasília. Entres os impactos está a mudança de saída e chegada dos voos.
Ou por outra, as associações expor que a mudança pode impactar:
Reprogramação de voos
Colocação de última hora
Alterações de planos de viagem dos passageiros.
Graduação de tripulantes
Disponibilidade de slots
Capacidade dos aeroportos, “principalmente aqueles com restrições e escassez na alocação de novos horários”.
“O conhecimento prévio e com ampla antecedência das datas de início e término do horário de verão é fundamental para o planejamento de mais de 40 empresas aéreas, nacionais e internacionais, que operam no Brasil. Nesse sentido, as empresas aéreas precisam de um prazo mínimo de 180 dias entre o decreto de estabelecimento do horário de verão e o efetivo início da mudança do horário”, diz a nota.
Volta do horário de verão em discussão⏱️
Horário de verão
Reprodução/JN
O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) recomendou o retorno do horário de verão em 2024. Se adotado, o antecipação dos relógios em 1h (que é o que determina o horário de verão) aconteceria depois do 2º vez das eleições municipais.
☀️A estratégia é encarada pelo governo porquê uma forma de transmitir o pico de consumo para um horário com mais geração solar, reduzindo a premência de acionar usinas termelétricas — caras e que poluem mais — para atender à demanda.
“Foi recomendado pelo ONS e validado pelo CMSE um indicativo de que é prudente, que é viável e que seria um instrumento assinalado porquê importante a volta [do horário de verão]”, anunciou o ministro Alexandre Silveira, em entrevista coletiva no dia 19 de setembro.
Porém, Silveira disse que ainda não está convicto da premência do horário de verão, apesar da recomendação do comitê. O ministro disse que há “tranquilidade de que não faltará robustez” e que pretende averiguar outras medidas antes, porquê antecipação de linhas de transmissão e mudanças na operação da usina de Belo Monte.
A decisão final caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
História do horário de verão no Brasil
Horário de verão foi instituído no Brasil em 1931 no governo Getúlio Vargas
Getty Images via BBC
O horário de verão foi instituído pela primeira vez no Brasil em 1931, durante o governo de Getúlio Vargas.
“A prática dessa medida, já universal, traz grandes benefícios ao público, em consequência da originário economia de luz sintético”, dizia o texto do decreto assinado por Vargas, datado de 1º de outubro daquele ano.
A medida foi repetida em anos seguintes, sem regularidade. A partir de 1985 — ano que foi marcado por uma seca histórica, que resultou em blecautes e racionamento de chuva —, o horário diferenciado passou a ser adotado anualmente, com duração e abrangência territorial definidas por decretos presidenciais.
Em 2008, um decreto tornou o horário de verão permanente, vigorando do terceiro domingo de outubro até o terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte.
Até que, em abril de 2019, o portanto presidente Jair Bolsonaro também por decreto extinguiu a prática.
“O horário de pico hoje é às 15 horas e [o horário de verão] não economizava mais robustez. Na saúde, mesmo sendo só uma hora, mexia com o relógio biológico das pessoas”, argumentou Bolsonaro, à quadra.
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