A cerimônia foi realizada sob chuva fraca, na presença de centenas de turistas. O prefeito de Roma anunciou que decidiu limitar o número de visitantes simultâneos a 400 a partir de agora e estuda a possibilidade de estabelecer “uma pequena taxa de ingressão”. Fontana Di Trevi reaberta
Alberto PIZZOLI / AFP
A Fontana de Trevi, um dos pontos turísticos mais famosos de Roma, foi oficialmente reaberta posteriormente várias semanas de limpeza, neste domingo (22).
A cerimônia foi realizada sob chuva fraca, na presença de centenas de turistas. O prefeito de Roma, Roberto Gualtieri, anunciou que decidiu limitar o número de visitantes simultâneos a 400 a partir de agora.
“Quatrocentas pessoas por vez poderão estar cá. O objetivo é permitir que todos aproveitem a manancial o supremo verosímil, sem multidões ou confusão”, disse Gualtieri em frente à Fontana, que ficou famosa pelo filme de Federico Fellini “La Dolce Vita”, estrelado por Anita Ekberg e Marcello Mastroianni.
Ele acrescentou que esse número poderia eventualmente ser modificado posteriormente uma temporada de testes. O prefeito da capital italiana também indicou que o município estudará a possibilidade de estabelecer “uma pequena taxa de ingressão” para financiar, entre outras coisas, a manutenção da manancial.
Tradicionalmente, os muitos turistas que visitam o monumento – até 12 milénio por dia – jogam moedas na manancial. As autoridades recuperam aproximadamente 10 milénio euros, o equivalente a R$ 63 milénio na cotação atual, por semana, no sítio e dão porquê doação para a instituição de filantropia Caritas.
Autoridades italianas jogam moedas na Fontana di Trevi na reabertura do sítio
Alberto PIZZOLI / AFP
As obras na Fontana Di Trevi e em outros monumentos importantes da cidade são secção da preparação para o início do Jubileu” da Igreja Católica, que começa nesta terça-feira (24).
“O trabalho durou três meses, com um grande esforço conjunto que nos permitiu terminar tudo antes do previsto. Foi um trabalho minusioso de limpeza, removendo elementos de degradação, ervas daninhas e incrustações de cal”, contou Claudio Parisi Presicce, encarregado do patrimônio cultural do Parecer Municipal de Roma.