São Paulo
Ludmilla manifestou sua desengano nas redes sociais posteriormente o Hemominas, entidade encarregada das doações de sangue em Minas Gerais, ter rejeitado a sua campanha, já realizada em outras cidades. A intenção era oferecer 700 ingressos para o show “Numanice”, que ocorreria no final do mês em Belo Horizonte. “Fico perplexa de ver uma vez que uma ação social uma vez que o ‘Numanice tá no sangue’ é derrubada”, escreveu ela.
“Falta sangue nos hemocentros de todo o Brasil e, quando alguém faz alguma coisa para incentivar a doação, simplesmente freiam o movimento”, escreveu a cantora no X, ex-Twitter. Ludmilla enfatizou que o evento não lucra com a ação: “O evento não ganha zero com isso, muito pelo contrário, investimos em tempo e em virilidade ao público”.
Em nota enviada à prelo, o Hemominas afirmou que questões legais impediram a liberação da campanha: “Temos o obrigação de seguir as legislações atuais que proíbem o oferecimento de benefícios, direta ou indiretamente, ao doador pela doação de sangue”.
No Rio de Janeiro, o Hemorio ficou lotado e 500 bolsas de sangue foram doadas em um só dia. No término, a campanha bateu o marco recorde de 2000 bolsas em três dias.
Na tentativa de volver a situação em Belo Horizonte, a deputada federalista Duda Salabert (PDT-MG) anunciou que vai apresentar um Projeto de Lei que visa autorizar o incentivo à doação de sangue em todo o Brasil. “O projeto vai viabilizar o oferecimento de benefícios para doadores de sangue, medula óssea e órgãos desde que a campanha e os benefícios sejam autorizados pelo poder público”, compartilhou ela no Twitter.
A cantora disse que está em contato com a equipe da deputada para juntar forças em prol da geração da Lei. A campanha “Numanice tá no sangue” deve ocorrer em mais cidades brasileiras.