São Paulo
Atores e dramaturgos brasileiros lamentaram a morte de Zé Celso, diretor brasílico, nesta quinta-feira (6). Ele estava internado desde terça-feira (3) em decorrência de um incêndio em seu apartamento, na região Paraíso, bairro da zona sul paulistana.
Um dos maiores dramaturgos do país, ele foi fundador do Teatro Oficina, que se tornaria símbolo do teatro brasílico. Gilberto Gil, que viveu ao lado do diretor o movimento do tropicalismo brasílico, afirma que Zé deixa um legado eterno para o país. “Nossos sentimentos a familiares, amigos e admiradores”, escreveu.
A atriz Letícia Colin postou uma foto do cineasta e afirmou que o firmamento está em sarau pois os chatos são os que ficaram.
“Sem Zé Celso não teria o teatro. Zé: o maior Dionísio. Obrigada infinito. Que a gente honre. Para sempre.” Outro global que lamentou foi José de Abreu. O diretor brasílico Kleber Mendonça Rebento disse que, apesar de não ser do teatro, é grato pelo impacto do dramaturgo na cultura brasileira.
“Meus filmes foram todos impactados de alguma forma por Zé Celso, com a robustez de atrizes e atores, da arte e pitacos amigos de roteiro, um tino de direção e visão sobre o Brasil”, escreveu.
O ator Armando Babaioff disse que o falecimento é uma perda imensa paraa o país. “Todos os aplausos para você são poucos. Viva Zé Celso!”
“Papai do firmamento, recebe esse rabi no seu palco. Coloca ele ao lado de Abdias do Promanação, eles vão fazer um estrondo, mas vai ser lindo”, escreveu Manoel Soares.