Mais da metade das micro e pequenas empresas gaúchas (MPE) foram afetadas pelas enchentes e estão com suas operações paralisadas ou reduzidas. Um diagnóstico realizado pelo Sebrae no Rio Grande do Sul ouviu, até o momento, 10 milénio empresários locais e 70% deles afirmam que as perdas financeiras podem chegar a R$ 50 milénio para voltarem a funcionar minimamente. Ainda segundo o Sebrae RS, a catástrofe climática acometeu 600 milénio pequenos negócios do estado – unicamente na capital, Porto Feliz, foram identificados aproximadamente 46 milénio MPE debaixo d’chuva.
O retrato da tragédia gaúcha foi feito a partir do intercepção de informações da Junta Mercantil e do mapeamento das áreas alagadas. Os dados foram apresentados nesta terça-feira (21) na reunião do Recomendação Deliberativo Pátrio (CDN), órgão colegiado de direção superior do Sebrae. No encontro, em Brasília (DF), também foi sancionado o Projecto de Ação Emergencial ao Sebrae Rio Grande do Sul, na gestão de emergências e desastres naturais, apresentado pela diretoria executiva do Sebrae Pátrio.
Entre as medidas previstas está a estruturação de um portifólio de serviços do Sebrae, entre eles soluções emergenciais que serão oferecidas gratuitamente para os donos de pequenos negócios do estado. Ou por outra, o Sebrae fica autorizado a conceder garantia de 100% do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), que será involuntariamente acionada nos municípios em situação de calamidade pública declarada. As empresas ficarão isentas do pagamento da percentagem de licença do aval (CCA).
O presidente do Sebrae Pátrio, Décio Lima, reforçou o compromisso da instituição em unir esforços junto ao governo federalista para ajudar na reconstrução do estado. “A recuperação econômica do Rio Grande do Sul passa pela reorganização desses pequenos negócios que geram tarefa e colocam a comida na mesa de milhares de famílias. Cabe a nós mobilizar todo o Sistema Sebrae em prol dos empresários gaúchos”, enfatizou.
Já a diretora de Governo e Finanças do Sebrae Pátrio, Margarete Coelho, destacou que o projecto divulgado hoje propõe ainda disponibilizar especialistas parceiros porquê consultores para que os donos de pequenos negócios consigam se regenerar. “Vamos fazer a nossa segmento, colocar a mão na tamanho, orientar em campo, apertando a mão de cada um dos empresários”, frisou.
Para o diretor-técnico do Sebrae Pátrio, Bruno Quick, leste é o momento de mostrar a coesão do Sistema Sebrae. “É nosso papel mobilizar e mostrar a nossa força. Temos iniciativas que já funcionam e podem atender a esse possuinte de pequeno negócio. Porquê é o caso da ficha técnica com orientações para recuperação de desastres, que já foi utilizada em situações em outras localidades, porquê Alagoas, Pernambuco, entre outros estados”, comentou.
O Projecto de Ação Emergencial ao Sebrae Rio Grande do Sul foi construído por um grupo de trabalho liderado pela Direção Executiva do Sebrae Pátrio. Sua aprovação teve unanimidade dos conselheiros. O presidente do CDN, José Zeferino Pedrozo, por sua vez, reforçou o esteio e a solidariedade do Recomendação. “Contem com o CDN para examinar e deliberar ações que ajudem na retomada da normalidade socioeconômica do estado do Rio Grande do Sul.”