Depois do boom de viagens pós-pandemia, passageiros que viajam a lazer têm comprado assentos mais caros, na segmento da frente da cabine —movimento que tem compensado a queda nas viagens corporativas. Aproveitando essa tendência, companhias porquê a Emirates vem reformulando os interiores de suas aeronaves, inclusive reduzindo a seção econômica em alguns aviões.
A companhia aérea informou nesta semana que a reforma de suas aeronaves widebody da Boeing contará com uma cabine de classe premium maior, com 24 assentos, eliminando os 50 assentos econômicos padrão para dar lugar à seção mais exclusiva. Em entrevista em Dubai, o diretor mercantil da Emirates, Adnan Kazim, disse que o padrão de passageiros de lazer fazendo upgrade se estabeleceu firmemente, levando à novidade disposição.
“A demanda que estamos vendo em premium é ainda mais possante em conferência com a econômica”, disse Kazim. “As pessoas agora estão acostumadas a usar a classe premium, não somente para negócios. É um novo padrão que está surgindo.”
A Emirates geralmente oferece layouts de três e quatro classes em sua frota, que consiste predominantemente nos jatos Airbus A380 e Boeing 777. As atualizações da cabine buscam estender a vida útil desses modelos, uma vez que a Airbus parou de fabricar o gigante de dois andares e a Boeing ainda está anos detrás na introdução do novo 777X.
Embora a demanda nos últimos anos tenha sido, em universal, sólida, a Emirates ajustou a capacidade para a China, reduzindo dos maiores superjumbos A380 para os menores 777, disse Kazim. Isso porque as políticas de viagem dentro da China e o conflito no Oriente Médio pesaram nas viagens do país asiático para o final do ano pretérito, disse ele.
Mais recentemente, a demanda de e para a China voltou, e a companhia está considerando retornar a uma capacidade maior nessas rotas, disse Kazim.