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Dia da Favela: o potencial empreendedor que vem das comunidades | ASN Nacional

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O termo “favela”, de convénio com os registros históricos, apareceu pela primeira vez durante a Guerra de Canudos (1896-1897). Um conflito que se eternizou em “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, que se passa no interno da Bahia. Favela aparece no clássico brasiliano porquê uma elevação geográfica, porquê uma curva fechada. Uma vocábulo com origem na vegetal Jatropha phyllacantha, popularmente chamada de favela ou mandioca-brava.

Desde logo, o noção se difundiu e – com o fenômeno da urbanização – a população dessas comunidades cresceu exponencialmente. Hoje, segundo a pesquisa Data Favela, existem mais de 13 milénio dessas concentrações em todo o país, reunindo quase 18 milhões de moradores. De convénio com o levantamento, se as favelas brasileiras formassem um estado, ele seria o terceiro maior em população.

O papel das favelas no PIB

As favelas são uma síntese da dificuldade da vida e das lutas diárias de boa segmento da população brasileira. Por um lado, elas mostram a face dura da exclusão, do desemprego e da pouquidade de inúmeras políticas públicas porquê ensino, segurança, saúde, saneamento, entre outras. Mas, ao mesmo tempo, essas comunidades reúnem uma população de enorme heterogeneidade cultural, com grande originalidade e com capacidade de movimentar recursos financeiros, além de potencial econômico e social incalculáveis.

As favelas são espaços onde vivem famílias, crianças, trabalhadoras e trabalhadores. Um envolvente de seres humanos resilientes, que acordam pela manhã e produzem a sua própria existência em um contexto de muita dificuldade. A favela não pode ser objeto de preconceito, nem ser vista de forma pejorativa, pois a favela é lugar de gente, lugar de vida.

Sim, as favelas são marcadas pelas dificuldades, é verdade, mas são também frase de resistência, de pessoas fortes, que criam seus filhos e conduzem suas famílias, na maioria dos casos, em envolvente de paixão.

Historicamente negligenciadas, as favelas brasileiras têm um papel surpreendentemente significativo no Resultado Interno Bruto (PIB) das nossas cidades. Apesar de todas os problemas, muitos moradores dessas regiões são empreendedores por natureza, buscando oportunidades de negócios para sustentar suas famílias.

De mercearias a salões de venustidade caseiros, oficinas mecânicas improvisadas e pequenas fábricas, as favelas abrigam uma infinidade de empreendimentos locais. Esses microempreendimentos, embora modestos em graduação, acumulam uma tributo sumoso para a economia do país. Outrossim, as favelas são frequentemente um importante mercado para produtos e serviços de empresas de fora das comunidades, gerando oportunidades para empreendedores de toda a cidade.

O transacção lugar e as atividades informais também são responsáveis por chupar uma parcela significativa da mão de obra, proporcionando empregos para um enorme efêmero de pessoas.

Uma vez que incentivar o potencial empreendedor

Cauteloso a essa verdade, o Sebrae vem construindo um extenso programa de desenvolvimento territorial que contempla – porquê uma das estratégias centrais – a Inclusão Produtiva.

Ao todo, 15 estados estão sendo acompanhados pela instituição para a formulação de um programa-piloto de ações voltadas à inclusão de pessoas em situação de vulnerabilidade no mundo do trabalho, seja pela via do trabalho formal, seja pela via do empreendedorismo.

A formulação dessas iniciativas passa – necessariamente – pela compreensão da pobreza e da exclusão porquê fenômenos correlacionados, complexos e multidimensionais.

A maioria da população marginalizada – incluindo as comunidades nas favelas – está inscrita no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico). Nesse sentido, a atuação prioritária do Sebrae será feita em parceria com o Meio de Referência de Assistência Social, mas deve se estender também para outros grupos sociais porquê:

  • catadores de materiais reutilizáveis
  • egressos do sistema prisional
  • migrantes e refugiados
  • assentados rurais
  • quilombolas e ribeirinhos

Para conseguir triunfo em nossas ações, firmamos diversas parecerias com o governo federalista (por meio dos ministérios do Desenvolvimento e Assistência Social; Trabalho e Tarefa; Desenvolvimento Indústria, Negócio e Serviços, além da Secretaria Vernáculo da Juventude), e com importantes instituições do chamado terceiro setor.

O Sebrae enxerga o potencial das populações das favelas brasileiras e acredita na capacidade de transformação desses milhões de brasileiros. O Sebrae valoriza os empreendedores que, por seus próprios meios, geram o seu sustento, produzem qualificação de mão-de-obra e trabalho.

São pessoas que se viram e contribuem para dinamizar a economia. Com isso, a instituição trabalha para trazer resultados para uma parcela significativa da sociedade brasileira.

Defendemos que essas comunidades não podem mais ser vistas unicamente porquê desafios, e sim porquê nascente de potencial econômico que contribui para o bem-estar das nossas cidades. Reconhecer a preço econômica das favelas é o primeiro passo para promover políticas públicas que apoiem o prolongamento dessas populações.

Investir em infraestrutura, ensino, capacitação e chegada ao crédito pode ajudar a impulsionar o desenvolvimento econômico nas favelas, criando um ciclo positivo de prolongamento e melhorias nas condições de vida para seus moradores.

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