De contrato com o quadro de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde, até esta sexta-feira (7), 3.597 pessoas haviam perdido a vida para a dengue. Outros 2.812 óbitos estão em investigação.
No mesmo período, foram registrados 5.700.356 casos prováveis de dengue, com coeficiente de incidência de 2.807,2 casos por 100 milénio habitantes.
O Província Federalista (9.340,8), além de Minas Gerais (7.575,5), Paraná (5.193,1), Santa Catarina (4.288,4) e Goiás (3.999,4) possuem as maiores incidências do país, de contrato com os dados do quadro.
Apesar do número supino, é provável observar que o registro de casos novos está menor a cada semana epidemiológica.
Na semana 14, quando a queda começou a ser observada, foram registrados 404.355 casos de dengue; na 15, 401.909 —2.446 a menos.
Até o momento, a diferença mais acentuada está entre as semanas 21 e 22, quando foram registradas 136.648 e 42.476 novas infecções, respectivamente —ou seja, a semana 22 contabilizou 94.172 casos a menos que a anterior. É importante ressaltar que os dados são provisórios porque estão em metódico atualização.
Em 2024, 54,9% dos casos são em mulheres e 45,1% foram registrados em homens. Brancos (49,2%) e pardos (42,9%) ficaram mais doentes.
Em ambos os sexos, a tira de 20 a 29 anos foi a mais prevalente para a dengue.
O tempo mais sequioso e indiferente pode facilitar a subtracção da incidência da doença, principalmente no Sul e Sudeste, mas incumbir no clima é insuficiente. As ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana, devem continuar. É responsabilidade das três esferas de governo e da população.
Segundo relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde), divulgado no final de maio, o Brasil é o país que contabiliza mais casos de dengue no mundo, em 2024.
A OMS estabeleceu um sistema global de vigilância da dengue e tem feito monitoramento da incidência da doença com relatórios mensais. Até o momento, há dados de 103 países, dos quais 28 não relataram casos.
Porquê muitos países não fazem diagnóstico e registro da doença, o impacto da dengue ainda é subestimado no mundo, segundo a OMS, que classificou a doença uma vez que uma “ameaço global à saúde pública”.
A maior predominância do arbovírus, no entanto, acontece no continente americano, com epidemias a cada três a cinco anos. Neste ano, seis países registram os quatro sorotipos de dengue circulando simultaneamente: Brasil, Costa Rica, Guatemala, Honduras, México e Panamá.