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Décio Lima integra comitiva presidencial na África e defende abertura de mercado para os pequenos | ASN Nacional

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Em encontro na sede do Instituto de Escora às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) de Angola, o presidente do Sebrae, Décio Lima, abordou os desafios da inclusão produtiva e social no Brasil e no país africano, que apresentam desafios estruturais similares. A conversa aconteceu na manhã desta quinta-feira (24), em Luanda, capital angolana, onde Décio Lima cumpre agenda extensa de trabalho, visando fomentar ações de promoção mercantil e ampliar oportunidades para as micro e pequenas empresas brasileiras.

“Representamos aqueles que acordam e precisam se virar, empreendendo. O Sebrae está com uma mão poderoso para ajudar e edificar parcerias em Angola. Somos a porta da esperança de milhões de pessoas”, afirmou Lima durante o encontro, reforçando que o Sebrae apoiará o INAPEM a superar gargalos regionais. O ponto cumeeira da missão e que constitui o objetivo principal da viagem, será a assinatura do protocolo de cooperação entre o Sebrae e o INAPEM, que acontecerá durante a visitante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Angola, na sexta-feira (25).

O presidente do Instituto, João Muinguilo Lunda Nkosi, agradeceu a visitante e elogiou as iniciativas do Sebrae, que, segundo ele, projetam o Brasil em nível internacional, devido ao trabalho de suporte e inclusão dos pequenos negócios brasileiros. “O Sebrae é uma escola, vocês são uma manancial de inspiração”, afirmou Nkosi, acrescentando o espírito de mobilização do Inapem e da sociedade organizada no país africano: “Nosso lema no INAPEM é que recuar é vício, portanto vamos juntos até as últimas consequências para concordar as pequenas empresas”.

Na ocasião, o Sebrae foi convidado a integrar o recomendação consultivo do programa de formalização de pequenos negócios que o país africano lançará no mês de setembro. Na tarde desta quinta-feira (25), a delegação brasileira será recebida pelo ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João. A agenda técnica dos próximos dias inclui encontros de trabalhos de cumeeira nível com outros parceiros estratégicos, porquê o Banco Mundial, Banco Africano de Desenvolvimento e a Corporação Financeira Internacional.

Décio Lima destaca ainda que essa aproximação é estratégica para os planos do Brasil na África, já que a Angola abriga a maior comunidade brasileira no continente (murado de 15 milénio pessoas), e o mercado demanda produtos e serviços que podem ser ofertados pelas pequenas empresas brasileiras.

“O Sebrae, junto com o governo Federalista, está olhando para fora e buscando viabilizar a internacionalização dos pequenos negócios. O memorando de entendimento entre o Inapem e o Sebrae simboliza a renovação das relações históricas de diálogo e cooperação entre as duas instituições”, destaca Décio.

Startup Summit Florianópolis
De 23 a 25 de agosto, uma comitiva composta por representantes de 7 países da comunidade lusófona e da América Latina está em Santa Catarina, para participar do mais importante evento de empreendedorismo e inovação do Brasil: o Startup Summit, realizado pelo Sebrae. O encarregado do Departamento de Consultoria e Assistência Técnica do Inapem, Alexandre Manuel, considerou relevante levar a experiência de Angola durante visitante ao Sebrae Santa Catarina: “Compartilhamos nossa experiência sobre inovação e startups, e essa troca foi muito valiosa”.

A integração entre Brasil e Angola a partir do tema inovação começou em maio, quando o Sebrae recebeu especialistas do país africano no Web Summit Rio, que reuniu milhares de empreendedores em procura de soluções para problemas do cotidiano por meio das tecnologias. Angola apresenta propagação vertiginoso dos centros de inovação e é um dos principais parceiros comerciais do Brasil no continente africano. Em 2021, as exportações brasileiras para o país alcançaram US$ 408 milhões e as importações, US$ 169 milhões. As exportações do Brasil para Angola incluem carnes (15%), açúcar refinado (10%) e veículos rodoviários (10%). Já as importações são constituídas por petróleo (72%) e gás originário (27%).

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