Tradição e modernidade se misturam na cidade de mais de 25 milhões de habitantes e que está no ranking das maiores do mundo. Templos e jardins milenares ocupam um lado de Xangai. Do outro, estão alguns dos prédios mais altos do mundo. Prédios em Xangai parcialmente encobertos por nuvens em setembro de 2022.
Aly Song/ Reuters
Xangai, primeira paragem da comitiva de Lula na viagem à China, é a maior e mais cosmopolita cidade do país. Com mais de 25 milhões de habitantes, ela está no ranking das maiores cidades do mundo e ganhou o sobrenome de “a Novidade York chinesa”, uma referência ao seu skyline, com prédios gigantescos que ficam às margens do rio Huangpu (veja mais aquém).
Mas a cidade é muito mais do que o Pudong, região futurista onde está o núcleo financeiro. Xangai, que teve sua origem há mais de 8.000 milénio anos, preserva em sua história a arquitetura colonial do pretérito. Do outro lado do rio, no bairro Bund, ficam os prédios mais tradicionais e emblemáticos: a Alfândega, o Hong Kong & Xangai Bank e o Peace Hotel, além de restaurantes famosos e o agito da vida noturna.
Xangai ainda se recupera de um lockdown que durou 65 dias no ano pretérito. Depois da liberação, a cidade reabriu a toda velocidade os negócios, transporte, produção e consumo.
Confira as principais atrações e curiosidades de Xangai:
Tradição: jardins e templos
As tradições chinesas nos hábitos, nas artes e até nos templos religiosos estão de certa forma preservadas na cidade. Museus, galerias de arte e shows animam a cena cultural de Xangai.
🌿 O Jardim YuYuan (Jardim da Felicidade), uma antiga propriedade da Dinastia Ming de 1559, é um dos pontos mais procurados pelos turistas. São pavilhões rodeados por lagos, jardins ornamentais e rochas com as casas vermelhas e de telhados pontudos, imagem tradicional chinesa.
▶️ Entre os templos, o visitante poderá escolher o Cheng Huang Miao (Templo Cidade de Deus), que fica perto do jardim ou o templo Longhua, um dos remanescentes da Antiga Xangai da viradela do século 19 para o 20.
Templo em Xangai (Registro)
France Presse
🖼️ Já o Museu de Xangai é um museu de arte chinesa antiga, que fica na Rossio do Povo. Ele é considerado um dos primeiros museus modernos do país, com uma coleção de mais de 120 milénio peças. Está lá um dos três espelhos de bronze transparente da Dinastia Han. São 11 galerias e 3 salas especiais de exposições temporárias. Uma delas é só para a história da escrita chinesa.
👩❤️👨 Na Rossio do Povo também acontece uma atividade curiosa na cidade. No término de semana à tarde, mães e pais preocupados com a morosidade dos filhos em se matrimoniar costumam ocupar áreas do espaço verdejante para fazer propaganda dos seus pupilos em folhas de papel, preenchidas à mão, quase sempre apoiadas em um guarda-chuva (imagem aquém). Os anúncios trazem idade e profundidade das moças e rapazes, seguidas de descrições elogiosas e uma série de exigências quanto ao perfil do potencial parceiro(a), mas fotos são raras.
Os arranha-céus de Xangai
Bandeira chinesa em Xangai
REUTERS
🏙️ A arquitetura moderna da cidade reúne dezenas de arranha-céus e alguns deles estão na lista dos mais altos do mundo. No skyline da cidade, um dos destaques é a torre da TV Oriental Pearl, que tem 468 metros de profundidade. O imagem do prédio de 14 andares foi fundamentado em um poema da Dinastia Tang sobre um som assombrador feito por um alaúde, instrumento parecido com um violão. A torre de TV é ocasião à visitação e recebe três milhões de visitantes por ano.
⬆️Já a Shanghai Tower tem 128 andares e 632 metros de profundidade. O prédio foi inaugurado em 2015, e é o mais sobranceiro da China e o segundo mais sobranceiro do mundo, superado exclusivamente pelo Burj Khalifa em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
🛎️ Em 2021, um hotel abriu suas portas no topo da torre. O J Hotel pertence ao grupo Jin Jiang International Hotels, propriedade majoritária do Estado chinês e tem 165 quartos. Os preços de alguns quartos também estão nas alturas. Uma suíte iluminada por lustres de cristal e com uma sauna privado pode custar mais de 10 milénio dólares.
🌆 O Shanghai World Financial Center também está entre os maiores prédios da cidade. Inaugurado em 2008 ele abriga escritórios, hotéis, espaços de conferências e negócio. O prédio tem 492 metros de profundidade e 101 andares e também está na lista dos mais altos da China. O prédio ganhou o sobrenome de “abridor”, por pretexto do seu formato que lembra um abridor de garrafas. O espaço vazio no topo foi projetado para reduzir a pressão do vento.
🙅♂️Em 2021, a China decidiu limitar construção de prédios ‘faraônicos’. A novidade regra faz secção de uma política mais ampla de inibir a construção de “projetos faraônicos” e inclui também uma proibição de “arquitetura feia”.
Vista noturna dos prédios em Xangai. Ao fundo, com iluminação azul, o Shanghai World Financial Center, sabido uma vez que ‘abridor”.
Leopoldo Godoy/G1
LEIA TAMBÉM:
FOTOS: Arranha-céu abre observatório sensorial a 300 metros de profundidade em Novidade York
Hora do ‘tchibum’: conheça 10 piscinas incríveis ao volta do mundo
Burj Khalifa, prédio mais sobranceiro do mundo, tem quase 5x a profundidade do novo maior prédio de SP
A eficiência no transporte
Estação de Longyang, ponto de partida do Maglev de Xangai
Leopoldo Godoy/G1
🚅 A cidade tem uma eficiente rede de transportes, mas sua principal atração é o trem maglev, o único trem de levitação magnética que faz percursos comerciais e chega a uma velocidade máxima de 431 quilômetros por hora.
🕐O maglev faz em murado de 8 minutos o trajeto de 30 quilômetros que separa o Aeroporto Internacional de Pudong da Estação Longyang Road, em Pudong.
🧲 O maglev utiliza o princípio da atração e repulsão que se cria entre dois campos magnéticos. Tanto o trem uma vez que os trilhos possuem potentes eletroímãs, por isso a repulsão permite que o trem se eleve uns centímetros sobre as vias. O turista pode saber melhor a história dos trens em uma visitante ao museu que fica na secção subalterno da Estação Longyang Road.