Início Música Confira as 11 canções essenciais de Tina Turner – 27/05/2023 – Música

Confira as 11 canções essenciais de Tina Turner – 27/05/2023 – Música

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The New York Times

Uma vez que todos os maiores ícones do pop, Tina Turner, que morreu na quarta-feira (24), aos 83 anos, teve mais de uma vida.

Ela começou porquê uma cantora ruidosa e dançarina inexaurível de R&B que, ao lado do marido Ike, fazia o show ao vivo mais empolgante do pop, se excetuarmos James Brown. Depois, foi uma heroína do rock que fez turnê com os Rolling Stones e atuou porquê a Acid Queen do Who. E, por término, ela se tornou um exemplo definitivo de sobrevivência -a mulher que sofreu abusos, mas deixou seu varão para trás e, sem pedir desculpas, conquistou uma grinalda só para ela.

Inferior, alguns dos melhores momentos musicais de Tina Turner, em discos e filmes.

Ike & Tina Turner, “A Fool in Love” (1960): Os primeiros sucessos de R&B de Ike e Tina são momentos eletrizantes de poder músico bruto, mas, em retrospecto, também são profundamente assustadores em seu teor lírico. O primeiro single da dupla apresenta o rugido incomparável de Tina e a faz trovar sobre um relacionamento conturbado no qual seu varão a maltrata e “me faz sorrir enquanto meu coração está sofrendo”, mas ela ainda assim promete “fazer tudo o que ele quiser”. Foram palavras escritas por Ike Turner, que leva crédito sozinho pela constituição.

Ike & Tina Turner, “I Idolize You” (1960): Mais uma letra estranha e incômoda: Tina não professa paixão, mas sim idolatria, e diz que, em troca, “basta exclusivamente um pouco de atenção para segurar meu lado”. O grito gutural de Tina por sobre uma risco de plebeu pulsante era o som mais sexy e sem filtro da música naquela idade, mas é praticamente impossível ouvir essas canções agora sem fazer uma esgar de repulsa diante do show de horrores que Tina revelaria mais tarde sobre seu matrimónio com Ike.

Ike & Tina Turner, “It’s Gonna Work Out Fine” (1961): O maior sucesso dos primeiros anos de Ike & Tina -alcançou o segundo lugar na paragem de R&B da Billboard e ficou entre as 20 mais na paragem pop- é uma rotina mais ligeiro de troca de elogios e insultos por um par que persevera em meio a seus problemas. E, de novo, “cringe”. Mas, pelo menos dessa vez, a música não foi composta por Ike. É uma constituição de Rose Marie McCoy, juntamente com Joe Seneca e James Lee, e a dupla de R&B Mickey & Sylvia participou da gravação.

Ike & Tina Turner, “River Deep – Mountain High” (1966): Phil Spector assistiu ao “Ike & Tina Turner Revue” –o show ao vivo do par, de pujança extremamente subida, destacando Tina, que cantava e dançava com as Ikettes, as vocalistas de apoio- e convidou a dupla para gravar esse single, escrito por Spector com Jeff Barry e Ellie Greenwich, para sua gravadora Philles. Ele controlou o estrondo dos uivos de Tina e substituiu a orquestra de Ike por uma versão meio nebulosa da “muro de som” particularidade de suas produções. O single foi um fracasso, o que fez com que o álbum homônimo fosse diferido por três anos nos Estados Unidos.

Ike & Tina Turner, “Proud Mary” (1971): “Nós nunca fazemos zero deleitável e fácil. Preferimos fazer deleitável, mas bruto”. É mal Tina apresenta seu maior sucesso com Ike, uma cover enérgica da música do Creedence Clearwater Revival que chegou ao quarto posto nas paradas. Depois de uma realização despojada, “deleitável e fácil”, nas duas primeiras estrofes, a orquestra completa, com metais e as Ikettes, se junta a Turner para conduzi-la energicamente até a risco de chegada.

Ike & Tina Turner, “Nutbush City Limits” (1973): Tina, que leva crédito sozinha pela constituição dessa música, conta sua própria história pela primeira vez, detalhando sua geração na zona rústico do Tennessee, onde “você vai para o campo nos dias de semana e faz um piquenique no Dia do Trabalho”. A música é tocada porquê um funk ácido, com teclados elétricos apropriados para a idade e um solo de Moog. Mas ela ainda assim é um sonho, e nunca imagina uma vida que vá além das simplicidades de uma cidade pequena.

“The Acid Queen” (1975): Para a versão cinematográfica de “Tommy”, do The Who, Tina foi escalada porquê a Acid Queen, a “cigana” com um grito selvagem e lábios trêmulos, que usa sexo e drogas para tentar sarar o garoto. Àquela profundeza, Tina já era um símbolo sexual mundialmente famoso, e seu prenome bastava, por si só, porquê abreviatura do poder feminino. Também não demorou muito para que ela deixasse Ike. Mas o mundo não saberia de seu sigilo por muitos anos.

“What’s Love Got to Do With It” (1984): Na dez de 1980, Tina estava na mansão dos 40 anos e já havia deixado Ike há muito tempo, e sua marca era a sobrevivência. As músicas de “Private Dancer”, seu álbum solo inovador, foram escritas em sua maioria por homens, mas se encaixam perfeitamente no papel de uma mulher independente que não se resigna a permanecer sozinha. “What’s Love Got to Do With It” é a história de uma mulher com o coração partido que se sente tentada, mas tem terror de malparar o paixão novamente, “uma emoção de segunda mão”.

“Better Be Good to Me” (1984): Um apelo positivo e provocador a um varão, a música tem porquê um de seus autores Holly Knight, e foi originalmente lançada por sua orquestra Spider. Mas desde que Tina a gravou, ela tomou posse da música, dando-lhe não só a oportunidade de declarar “I don’t have no use for what you loosely call the truth” [isso que você chama frouxamente de verdade não serve para mim], mas também de soltar seu rugido rouco ao avultar “should I?” [e deveria?].

“We Don’t Need Another Hero (Thunderdome)” (1985): Tina usava uma juba branca e um traje tribal pós-apocalíptico porquê figurino para “Mad Max: Além da Cúpula do Trovão”, no qual estrelou ao lado de Mel Gibson. A música-tema é um pop de fossa muito limpo ao estilo da dez de 1980, embora Tina use o figurino do filme no vídeo da música.

“The Best” (1989): Originalmente gravada por Bonnie Tyler, “The Best” é uma música de louvor a um amante. Mas se você fechar muito os olhos e trovar junto, porquê um fã, percebe que ela poderia ser homenagem à própria Tina: “Você é simplesmente a melhor, melhor do que todo o resto”.

Tradução de Paulo Migliacci

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