Com investimento previsto de R$ 330 milhões, o projeto da Herdade Vista Virente é cobiçoso. O multíplice de luxo em Araçoiaba da Serra (121 quilômetros de São Paulo) contará com piscina com milénio ondas por hora, um hotel com frente inspirada em templos incas e uma praia sintético, além de um museu a firmamento desimpedido inspirado no Instituto Inhotim, em Brumadinho (MG).
O empreendimento também terá uma uma cantina da vinícola chilena Vik e uma extensão residencial com 160 lotes de 2.000 m². O projeto é liderado pela LN Urbanismo, segmento do grupo Luan, em parceria com a vinícola Vik, responsável pelo hotel e pela cantina. A expectativa do lançamento da primeira temporada é para o primeiro semestre de 2025.
Somente para a piscina de ondas, o investimento será de R$ 130 milhões, com tecnologia da empresa Wavegarden, empresa espanhola pioneira nesse tipo de operação —atualmente, existem duas piscinas de ondas construídas por eles no Brasil e uma terceira em temporada de construção.
A teoria da rancho é combinar luxo e contato com a natureza, conforme explica o CEO da Luan Adrian Estrada à Folha. Além de casas de tá padrão em meio a um paisagismo e obras de arte, o multíplice contará com diversas opções de lazer.
“A teoria é que seja alguma coisa único, alguma coisa dissemelhante, alguma coisa que a pessoa saiba que ela está naquele sítio. E aquela região, uma vez que um todo, era onde passavam os Caminhos do Peabiru, que conectavam Machu Picchu, Cusco, com o Oceano Atlântico. E Araçoiaba da Serra, que significa ‘cidade onde o sol se esconde’, por motivo do Morro de Ipanema, era uma das paradas desses caminhos do Peabiru. Era um dos portais espirituais diretos”, disse.
O projeto da Herdade Vista Virente começou a ser pensado há seis anos, sob a teoria de gerar um residencial de altíssimo padrão no interno de São Paulo, atraindo pessoas da capital e de cidades próximas, uma vez que Sorocaba e Campinas.
“É uma coisa muito ligada à arte, à natureza, à sustentabilidade, ou seja, quem for fazer uma atividade normal dentro do espaço terá a oportunidade de interagir com uma experiência artística e com uma preservação da natureza, nesse noção de museu desimpedido, uma vez que acontece em Inhotim”, afirmou Estrada.
No momento, algumas obras que irão inventar o museu a firmamento desimpedido já foram instaladas na rancho, uma vez que ‘A Geração’, de Rizza Bomfim, ‘Trepa Trepa’, de Paulo Climachauska, ‘Parâmetros de Sinapse e Micrologias’, de Loris Cecchini, e ‘Potentia Mater’, de Livia Moura. A teoria é que cada adaptação seja assinada por um artista dissemelhante.
“Serão todas experiências diferentes, ligadas à gastronomia, ao vinho. A Vik é uma vinícola totalmente ligada à arte, logo vamos entregar cor, pintura, decoração, leito, banheiro, tudo feito de uma maneira única para quem vier aproveitar o espaço”, contou.
