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Como jantar sem calças num restaurante chique (e não ser perturbado) – 28/03/2023 – Cozinha Bruta

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O Discover, aquele serviço do Google que abre uma aba não-solicitada no navegador do celular, toda manhã me presenteia com algumas notícias curiosas.

Na terça-feira (28), por exemplo, fiquei sabendo que o restaurante Terraço Itália, no meio de São Paulo, teve a pena aumentada num processo movido por um cliente que chegou de bermuda para jantar e foi obrigado a vestir as calças de um garçom.

O tal cidadão teria ido ao restaurante –um lugar macróbio, trejeito e formal– para comemorar o natalício de enlace. Já sentado, diz, foi avisado de que não seria atendido se não pusesse calças compridas.

Porquê ninguém leva um par extra de calças para jantar, a solução encontrada foi pegar emprestado um uniforme do maître do lugar.

Depois, o cliente processou o Terraço Itália. A justiça entendeu que o restaurante pode impor um código de vestimenta, desde que isso seja claramente expedido aos clientes.

No caso, ficou provado que o e-mail da confirmação da suplente não dizia zero sobre calças e bermudas. A mansão foi condenada, em 2022, a remunerar R$ 2000 para o varão –valor que acaba de ser aumentado para R$ 10 milénio.

Algumas coisas são muito peculiares no incidente. Porquê assim, um restaurante oferece as calças de um funcionário para um cliente? E porquê o rostro aceita a proposta? Eu teria mandado o Terraço Itália pesquisar coquinho e comemoraria as bodas com um pernil do Estadão Lanches.

Porém: cada um, cada um.

Tem gente que gosta e faz questão de frequentar lugares formais. A essas pessoas, eu aconselho que usem calças compridas. Nos EUA, por exemplo, há restaurantes que exigem até paletó e gravata no “dress code”.

Nesses lugares, se você chega desprevenido, costuma possuir peças de empréstimo. Em universal coisas feias, velhas e espalhafatosas, que deixam o esquecido com aspecto de Didi Mocó. Desconfio que seja de caso pensado.

Logo, se você quiser mesmo ir de bermuda num restaurante chique, há algumas possibilidades mais ou menos arriscadas.

Quem gosta de adrenalina pode tentar desenredar o nome do maître do lugar e chegar tratando o figura porquê se fosse íntimo. Dica: procure no Linkedin.

Esses funcionários lidam com milhares de pessoas, sorriem para todas e dificilmente se lembram da maioria dos rostos. Chegar na crédito pode gerar a sentimento de que você é alguém importante e excêntrico. Se der perceptível, supimpa; se der inexacto, é um naco vexatório.

Menos perigoso é escolher um restaurante de hotel. Hotéis costumam ser mais flexíveis com os trajes porque muitos clientes também são hóspedes, e hóspedes circulam de forma mais relaxada nas dependências.

O Fasano do Rio de Janeiro tinha um quiosque na praia de Ipanema. Eu, que não sou um típico cliente Fasano, uma vez fui fazer uma matéria lá. Conversando com o gerente, o tópico chegou nas bermudas e chinelos. Ali era uma excepcionalidade, um envolvente Fasano em que o traje de banho era aceito.

Aí perguntei porquê seria se eu tentasse jantar no restaurante, lá dentro do hotel, com shorts e sandália de dedo. O rostro ficou meio ressabiado e, depois de pensar, respondeu que a equipe tentaria arrumar uma mesa externa. Ipanema, oras.

Melhor do que oferecer o uniforme do garçom, né?


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